De Eredan.
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Enquanto os primeiros choques ocorriam na fronteira entre o Túmulo dos Patriarcas, entre Draconis e os Sete reinos, Irmã Jane foi à frente de uma missão ao templo de Precades, que além de convento também era um albergue e hospital. O templo era constantemente frequentado por turistas ou moradores da área para serem tratados ou apenas passar uma noite antes de continuar o caminho. Na verdade, as freiras do Precades foram reconhecidas por sua fé inabalável em sua deusa, Mera. A jovem tinha crescido entre estas paredes, amada por suas irmãs. Ela seguiu o caminho destinado a ela, ajudar o próximo. Ela tinha encontrado seu lugar nesse mundo muitas vezes hostil... | Enquanto os primeiros choques ocorriam na fronteira entre o Túmulo dos Patriarcas, entre Draconis e os Sete reinos, Irmã Jane foi à frente de uma missão ao templo de Precades, que além de convento também era um albergue e hospital. O templo era constantemente frequentado por turistas ou moradores da área para serem tratados ou apenas passar uma noite antes de continuar o caminho. Na verdade, as freiras do Precades foram reconhecidas por sua fé inabalável em sua deusa, Mera. A jovem tinha crescido entre estas paredes, amada por suas irmãs. Ela seguiu o caminho destinado a ela, ajudar o próximo. Ela tinha encontrado seu lugar nesse mundo muitas vezes hostil... |
Version du 9 août 2011 à 17:57
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Ato 1 : Descendidos do Céu
Jornada
A vários dias que os membros Kotoba percorriam as estradas imperiais. Eles passaram por muitas aldeias e, a cada vez, os habitantes eram alertados da chegada dos heróis ilustres, e ofereciam quartos e festas suntuosas. Eles haviam deixado Okia, o lugar mais distante da capital imperial, mas também mais próxima do Túmulo dos Patriarcas. O paradeiro da pedra caída do céu ficava a apenas dois dias de distância.
Eles haviam cruzado os grandes portões de Ji, construído por seus antepassados, a fim de levar os mortos para o mundo do descanso eterno. Com isso haviam quebrado o tratado entre os Draconis e o Império. Mas não importa, os tempos haviam mudado e sua vitória foi obtida sobre os estrangeiros. Ou assim eles pensavam ...
As estradas por estas terras há muito esquecidas eram mais do que formas vagas. Amaya, em seguida, notou pegadas.
- Lá! Vejam! - Exclamou ela.
A jovem apontou para a fumaça subindo no ar nas proximidades. Aku timidamente aproximou-se do Lorde imperial.
- Eu acho que sei quem é. Não temos nada a temer deles.
Os Kotoba foram rapidamente para local. Lá esperavam dois personagens enigmáticos. Um deles vestia uma fantasia e tinha o rosto maquiado para divertir o outro, um monstro enorme, musculoso e vigoroso.
- Kyoshiro e Okooni! - Exclamou o jovem Iro, com estrelas em seus olhos.
Os dois personagens se viraram para o grupo.
- Os Kotoba reunidos, ou quase. É muito bom ter vocês por aqui. - disse Gakyusha.
Kyoshiro, o menor dos dois, se aproximou de seu líder para cumprimentá-lo.
- Meu Senhor, nós vimos a pedra de meteoro e eu soube no instante em que ela caiu você viria até aqui.
Sen'Ryaku dirigiu-se para a fogueira para extingui-lo, abafando-o.
- Tudo isso não é muito inteligente, pelo contrário. Os dragões não estão muito longe daqui, eles podem nos encontrar! - Ela gritou.
Em resposta Kyoshiro olhou em seus olhos e balançou a cabeça.
- Eles sabem que nós estamos aqui há muito tempo. Não os subestime!
Acampamento
Tem sido um bom dia desde quando os Noz'Dingard montaram seu acampamento ao pé da grande pedra caída do céu.
Zahal, Eglantyne e Moira foram explorar e monitorar a possível chegada de seus inimigos tradicionais: os Kotoba. Durante esse tempo, o resto do grupo discutia tranquilamente, apreciando a relativa tranquilidade do lugar.
O Profeta estava sentado em uma cadeira de viagens, afagando cuidadosamente Kounok que emitia um guinchado de satisfação. Anryéna conversava com seu neto sobre um assunto que fascinava o jovem: sua família.
- Anryena, você é a mãe do Profeta e, portanto, a minha avó. Mas o Profeta nunca quis me dizer quem era seu pai.
- Meu querido, é natural você questionar-se sobre a nossa linhagem. Eu acho que há segredos que seu pai deve revelar a você daqui a algum tempo e que você precisa saber. - O jovem arde com impaciência.
- Eu sou a filha do Dragão e de Zaina, a primeira Lâmina Mística.
Aerouant abriu os olhos, a relação tornou-se evidente. Ele foi o grande neto do Dragão! Sentado em sua poltrona, o Profeta ouvia sua mãe, cujo físico foi sempre o de uma mulher bela e jovem.
- Eu tinha dois filhos, seu pai é o mais velho. O segundo ... O mais surpreendente é o fato de que seu tio não está na forma humana.
- Kounok! - Exclamou Aerouant.
O pequeno dragão olhou para o cristalomante com grande interesse.
- Quanto a você, descendente do dragão, sua mãe não é outra senão a atual líder das Lâminas Místicas, a venerável Naya. Mas a relação entre o Profeta e ela é fria já fazem anos. Apenas suas respectivas funções força-os a trabalhar juntos.
- Mãe, é o suficiente! Algumas histórias não lhes dizem respeito, pelo menos não diretamente...
Um pouco mais Alishk estava perdido em concentração. Desde a sua chegada aqui, ele sentiu algo estranho em relação à pedra caída do céu, mas ele manteve-se bem, examinando a magia na imensa gema com todos os seus sentidos.
Mas ele tinha encontrado uma espécie de campo de proteção, cuja natureza lhe escapou por completo. Ninguém podia tocar a pedra. Ela transmitia uma luz suave amarelada, que encheu o exílio do deserto com um suprimento de energia.
- Então Alishk, que tipo de magia que você se sente?
O menino que tinha acabado de falar se escondia atrás de óculos grandes.
- Estranhamente eu não sinto nada agressivo, mas eu também prevejo que esta é uma fachada. Talvez você deva tentar sentir o que é também, Pilkim.
- Sim, você está certo ....
Tempestade
O vento soprava através dos galhos das árvores antigas da Floresta dos Murmúrios. Moira, Eglantyne e Zahal foram ao redor da borda da floresta e voltaram ao acampamento quando o sentido de magia da mais jovem Lâmina Mística despertou.
- Temos visita. Pessoas escondidas não muito longe daqui.
Zahal acenou para as irmãs verificarem o que era. Elas executaram alguns rápidos movimentos mágicos antes de mergulharem nas sombras da floresta. O Cavaleiro Dragão esperou alguns momentos por sua vez, antes de adentrar nos arbustos ...
O Lorde imperial enviou do seu lado Tsuro, Amaya e Ryouken como batedores para saber mais sobre os Noz'Dingard e as personalidades presentes. Os três Kotoba se aventuraram em torno do campo "inimigo". Eles viram as Lâminas Místicas e o Cavaleiro longe do acampamento, seguindo para a floresta. Esta era uma boa oportunidade para recolher informações sobre estas pessoas estranhas cuja fama chegou aos ouvidos do imperador. Os dois rastreadores não falavam com suas vozes, mas por meio de sinais. Eles foram, portanto, capazes de se comunicar em silêncio e seguir os Enviados. Bem escondidos, eles nunca imaginaram que poderiam ser descobertos por pessoas que, assim pensavam, eram inferiores. Amaya, ainda uma novata na arte da discrição, foi identificada pelas mulheres de Noz'Dingard ...
Eles são os mestres do invisível. Os Zil espionavam há muito os Noz'Dingard e os Kotoba. Eles já tinham visto suas vítimas. Mas Telendar não era de agir sem todas as cartas.
- Soriek, Ergue, Bigrage, vão para a floresta e matem todos que encontrarem.
O jovem olhou para Marlok.
- Você sabe como lidar com os elementos, se bem me lembro.
- Sim. Mas há muito tempo eu não uso os meus poderes.
- Eu não me importo. Faça o que eu pedir.
O mago obedeceu a ordem dada pelo seu líder. Ele se sentou em uma pedra onde tinha boa visão e começou a invocar encantamentos mágicos. Rapidamente as nuvens se reuniram acima do ponto de impacto da pedra que caiu do céu. Então o vento começou a bater na planície e na Floresta dos Murmúrios. Marlok continuou seus esforços, mas infelizmente não foi o melhor na criação de tempestade e logo ela fugiu de seu controle, liberando forças destrutivas. Relâmpagos rasgaram o céu e tornados se formaram em toda parte. O mago Zil estava muito envergonhado, mas Telendar celebrava a decepção, pois foi muito oportuna.
- Vamos Zil, matá-los, matá-los todos!
Confronto
Enquanto a tempestade soprava mais forte, a floresta murmurante testemunhou a abertura das hostilidades entre as diferentes guildas que vieram para a pedra caída do céu. Os Enviados enfrentaram e observavam os Rastreadires de Xzia. Cada grupo media a força do outro. Até então, os rastreadores tinham vantagem sobre seus adversários. Discrição não permitia às Lâminas Místicas e o Cavaleiro Dragão colocar as mãos neles. Um evento inesperado viria a ocorrer, perturbando o face a face ...
Amaya contornou uma árvore enquanto sacava uma lâmina reta de sua bainha. Foi apenas uma pequena fuga de Moira, e em seu espírito ela sabia: tinha que tomar a iniciativa. Então, quando ia atacar sua vítima, ela sentiu um fio em seu tornozelo. Neste momento ela percebeu o que estava acontecendo, era tarde demais. Uma rede escondida sob folhas mortas se fechou atrás dela. O ruído, então, advertiu Moira.
- Pois bem, aqui está um rato em uma armadilha!
- Tirem-me daqui bruxa, porra! - Resmungou a rastreadora.
- Mas não é comigo que você tem ...
A Lâmina Mística parou abruptamente quando ouviu o som de passos apressados. Ela se virou e viu sua irmã correndo em sua direção.
- Abaixe-se! - ela gritou para a irmã. Eglantyne mergulhou sobre ela, a espada na mão.
Tsuro, observando a sua jovem estudante, não podia deixá-la nesta situação. Aproveitando a empolgação da batalha, ele deu a volta e subiu na árvore onde a rede estava ligada. O rastreador de idade calmamente subiu os ramos e encontrou-se cara a cara com uma criatura verde que olhou para ele com olhos arregalados.
- SSsssSSss nem tente velho doente ou arranco-lhe os dentessssss!
Tsuro saltou e enquanto estava caindo desferiu um chute violento que Bigrage recebe sem danos em seus pés reptilianos, antes de escapar. O rastreador cortou a corda ao fazer um salto para o chão, fez um rolamento e encontrou-se cara à cara com Bigrage.
- Eu não sei quem você é, mas você vai ter problemas sérios.
Bigrage não respondeu, pois estava preparando um golpe. Ela esperou o tempo necessário para Ergue poder atacar forte e rápido. Mas não se ensina truques novos a cachorro velho. Acima de todos, Amaya, que acabara de se libertar, saltou sobre Bigrage no momento em que Ergue entrava em ação. Ele teve de abandonar seu plano, porque realmente não estava acontecendo como desejava, então o caçador arremessou sua arma estranha em forma de círculo em direção ao rastreador, que teve tempo apenas o suficiente para evitar o ataque.
Eglantyne e Moira levantaram-se. Em sua queda, elas provavelmente tinham caído sobre algo escondido em uma moita. Em seguida ruídos altos começaram a escapar. Uma criatura de pele azul enorme emergiu dentre as árvores. Soriek correu em direção às duas irmãs. Eglantyne desferiu um ataque rápido, mas a criatura parou os golpes de sua oponente. Neste momento, vindo do nada, AEZ aparece brandindo um mangual para proteger seus aliados, deixando Soriek cambaleante ...
Hora de Morrer
Enquanto os primeiros choques ocorriam na fronteira entre o Túmulo dos Patriarcas, entre Draconis e os Sete reinos, Irmã Jane foi à frente de uma missão ao templo de Precades, que além de convento também era um albergue e hospital. O templo era constantemente frequentado por turistas ou moradores da área para serem tratados ou apenas passar uma noite antes de continuar o caminho. Na verdade, as freiras do Precades foram reconhecidas por sua fé inabalável em sua deusa, Mera. A jovem tinha crescido entre estas paredes, amada por suas irmãs. Ela seguiu o caminho destinado a ela, ajudar o próximo. Ela tinha encontrado seu lugar nesse mundo muitas vezes hostil... - Jane... A jovem estava orando em uma pequena sala em forma de abóboda, onde ela gostava de se refugiar de vem em quando. A voz era de uma mulher, era doce e amigável, mas totalmente irreal. Sentiu o sangue ferver, a presença já era muito familiar, mas nunca Mera interviu diretamente na vida de seus servos. Ela não se moveu um centímetro sequer por medo de que a presença fosse embora. - Jane... Eu tenho te observado com grande interesse... Essa revelação abalou o coração da jovem, as lagrimas corriam por seu rosto avermelhado pelas emoções. Ela não disse uma palavra. - Jane... Uma tarefa aguarda você, onde a pedra caiu. Não esqueça, minha filha, eu estou sempre com você. Ela agradeceu aos céus por essa atenção. Mas Irmã Jane não esperava receber tal tarefa tão cedo... - Adeus! - A voz da caçadora era estranha, alterada pela mascara que ela usava. A pobre mulher foi da alegria intensa ao ter comunhão com a Deusa ao medo da Caçadora, tendo esta ultima uma reputação de muitos anos por execuções sumárias e assassinatos espetaculares. Ela puxou o gatilho, mas o resultado não foi o esperado. Um fino véu de luz cercou a figura de Jane e o feixe de luz projetado pela arma rebate sobre a proteção e acerta o ombro do atacante. A regra dos assassinos era rigorosa, se a execução desse errado, a solução era a retirada. Nem um nem dois, ela passou pela janela com um barulho que chamou a atenção dos peregrinos, a situação piorou para a caçadora. As poucas pessoas que já a viram estavam mortas, ou perto de serem. - Siga-o Jane! A voz de Mera ecoou em sua cabeça. Jane não é muito ágil, correu como podia para sair do templo. Os presentes perceberam rapidamente o que tinha acontecido porque a jovem ainda estava brilhando com o véu divino. Acenaram e mostraram o caminho que o assassino seguira. Tudo estava confuso para ela. Muitas perguntas, misturados com excitação e medo. O rastro foi fácil de seguir, havia muito sangue, que a levou à Tumba dos Patriarcas. À distância, a tempestade causada por Marlok derramava sua raiva e, infelizmente para Irmã Jane, o caçador foi indo direto nessa direção. A ferida dele parecia mais séria do que ele pensava. - Eu tenho que encontrar o outro, ele vai me ajudar a parar a hemorragia e dissipar essa teurgia maldita que me rogaram.
Seu traje estava queimado no ombro direito e parte do seu capacete estava quebrado, deixando escapar um longo cabelo castanho...