De Eredan.

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Sommaire

História

Capítulo 1 - As Portas

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Nenhum som vinha da garganta de Yakoushou. O Karukai estava morrendo, sua magia escapou dele, esvaziando-o de sua substância. Ele, que governou as mentes mais poderosas, perdeu uma longa batalha contra este, do nada. Quanto tempo se passou desde o seu primeiro encontro? Ele não sabia que o tempo tinha nenhum poder sobre ele. Centenas de espíritos-pássaros haviam perecido para protegê-lo.

- Quem ... quem é você, por que ... você está fazendo isso comigo? Perguntado Yakoushou firmemente para o Estrangeiro.

- Eu sou um Vigia, Espírito, com uma missão que estou tentando concluir. Isso é tudo que você tem que saber.

A enorme porta na frente deles se iluminou com centenas de glifos, então se separaram lentamente. Uma espécie de grande raposa de pele de prata apareceu no limiar. O animal passou a esfregar-se nas pernas do Estrangeiro. Ele jogou os restos mortais do Karukaï que escolheu este mundo com o preço da vida mortal, a fim de vingar o Corvo. Foi então que a pessoa atravessou a porta.

Ela era uma mulher que, sem dúvida, tinham as mesmas origens que o Estrangeiro.

- Theya, eu reservei este mundo a seus pés, disse ele, curvando-se respeitosamente.

- Pretensioso, não é porque você abriu parcialmente a maldita porta que irá melhorar a sua condição. Você nos enviará relatórios com mais freqüência.

- Perdoe-me, o alvo era mais difícil do que anunciaram.

- Você é fraco, atrasando com seus planos lentos.

Naquele momento, a porta se fechou, selando-se novamente. Theya, com face branca e macia tinha um olhar de desagrado.

- Apesar do poder do alvo, a porta não abriu totalmente e por muito pouco tempo. Isso não me convém.

- Precisamos seguir o plano.

- Claro! Onde está o peão? Perguntado Theya olhando nas proximidades.

A pequena criatura, que chegou ao mesmo tempo que Theya, farejou em uma direção. Mais precisamente, ele tinha o cheiro de Fen'Rath, escondido atrás de uma pedra.

- Descobriram-me, disse Fen'Rath tomando uma carranca.

Na verdade, a espécie de raposa voltou a Theya, não com medo, mas para impedi-lo.

- O peão está lá, ela disse, depois de falar com o seu familiar.

Em um movimento fluido, ela pegou uma flauta anexada ao seu lado e tocou algumas notas. O som não era musical, era como uma espécie de código. Quando Fen'Rath ouviu estas notas alguma coisa mudou, como se um raio tivesse saltado em sua cabeça. Ele levantou-se, saltou da rocha na frente dele e caminhou lento até Theya e Estrangeiro.

- Você jogou o seu papel à perfeição, Kolodan, eu sabia que os Guerreiros Zil são companheiros perfeitos para você, Theya brincou.

- Eles não suspeitam de nada, disse Fen'Rath. Quais são as suas ordens?

- Devemos continuar a estratégia que implementamos. Primeiro, precisamos abrir a porta da floresta dos Eltarites, é a porta mais central das Terras de Guem.

- Onde você vai encontrar a energia necessária para o seu funcionamento? Questionado Estrangeiro.

- Pare de fazer perguntas idiotas, vamos capturar o herdeiro de Eredan e absorver a magia que ele herdou.

- Ele só é humano, como ele pode ter mais poder do que o espírito-pássaro? Estrangeiro disse, apontando para o cadáver de Yakoushou.

- Eu acabei de dizer, ele possui em si um pedaço da magia de Eredan e de Nehant. E, com todos esses anos em que você arrastou a perna para derrotar o Karukai, podemos garantir que o herdeiro é um pouco mais legitimo ...


Kyoshiro percorria com os relatórios que chegaram a ele do Império Xzia com cuidado. Ele não podia acreditar em seus olhos, essa história foi, finalmente, um sentido, a visão da Oráculo não foi muito do futuro, mas do presente. O Caçador de Demônios correu pelo labirinto de corredores do palácio de Noz'Dingard procurando uma autoridade competente. Ele finalmente encontrou a Oráculo em discussão com o Mago Mestre Pilkim. Em sua abordagem ambos Draconianos pararam a discussão para cumprimentar.

- Você cai bem Kyoshiro, disse Pilkim. Discuti o assunto que você chama Mistério de Yakoushou com Oráculo depois de receber uma carta em casa, ele acrescentou, apontando para um pergaminho.

- Recebi carta semelhante, você vai intervir? Perguntou Kyoshiro impaciente.

- Certamente. No entanto, eu por muito tempo estou em outro negócio urgente para gerenciar com o Profeta. Além disso, este é Ciramor que é melhor capaz de entender esse dilema a partir daí. Eu avisei, se você quer ir com ele ou vê-lo antes de ele deixar Noz'Dingard?

- Sim, eu gostaria de saber sua opinião sobre o assunto. Onde posso encontrá-lo?

- É na academia de magia, você já foi lá, parece-me, certo?

- Sim, eu tenho a autorização necessária. Obrigado pela ajuda de qualquer maneira. Gostaria de acalentar a esperança de que a situação em Draconia vá em seu favor.

- O futuro dirá, Pilkim disse, olhando para perturbar a Oráculo.

Kyoshiro curvou a adeus e deixou os dois draconianos com suas preocupações.

Desde a partida do Dragão, a participação na academia de magia foi despencando. Como os alunos estavam mal muitos neste momento de tensão interna para Draconia. Os professores falam nos corredores, esperando para entregá-los sabendo que gostariam. Antes da derrota da estrutura, os alunos de outras nações foram excepcionalmente admitidos em maior número. Sem esse relaxamento nas regras da academia, nunca Kyoshiro não poderia ir nos corredores e livros mágicos. Toda uma rodada sequer foi reservada para os estrangeiros. Este é apenas alguns anos vividos por Ciramor. Quando o herdeiro de Eredan se separou de Nehant foi recolhido pelos Draconianos em mau estado. Levou vários meses para virar a esquina, os pensamentos muitas vezes invadidos por segredos obscuros dos Neantistas.

Quando Kyoshiro entrou na sala comum, ele encontrou o herdeiro de Eredan na partida.

- Ciramor? Eu tenho a sorte de encontrá-lo antes de sair, Kyoshiro disse curvando-se para cumprimentá-lo.

- Sim? Eu vi parece-me ... Kyoshiro?

- Ou seja, posso pedir-lhe algumas perguntas?

- Sobre o quê?

- O Mestre Mago Pilkim pediu-lhe para ir para o Império para apoiar investigações de meus compatriotas e dos Guerreiros Zil, não é?

- É isso mesmo, esta história, além de ser intrigante, lida com um assunto que é caro para mim.

- Qual?

- Há dez anos Dragão e Nehant passaram uma espécie de enorme porta e desapareceu do nosso mundo. Desde que eu não parei de procurar informações sobre a porta e o que eu encontrei me parece capital para retornar com sucesso ao Dragão. Perguntei a aliança, procurou nos arquivos do Conselho da Academia do Império do Tantad. História das Terras de Guem contém aparências semelhantes à porta revela Dragão. A última descrição de tal porta é o seu companheiro Kotoba. Mas isso não é tudo. Desde Karasu escreveu o relatório que recebemos eu tinha outras informações. Os Estrangeiros vêm através da porta para Shirozuo deixando o Império para o sul-oeste. Eu deveria ser capaz de interceptá-los antes de chegar ao outro lado.

- Mas como você sabe tudo isso? Perguntou o Xziarita.

Ciramor estendeu a mão e, em seguida, mostrar-lhe um pedaço de pau, um belo objeto feito de cristal e prata. A pequena criatura ar circulando lentamente. Kyoshiro raramente tinha visto um objeto bonito.

- Este é a Sabedoria de Eredan criada pelo Dragão que foi dada na pessoa a Eredan para ajudar na luta contra a Nehant. Eu certamente não tenho o mesmo valor que foi com Eredan em um nível diferente do meu, mas agora eu posso realmente sentir-me como seu herdeiro.

- Como você conseguiu?

- É uma longa história e uma aventura que me capturou alguns anos. Eu narrarei para você no devido tempo. Se você não tem outras perguntas, eu vou embora.

- Tenho certeza de que muita coisa, mas eu não vou detê-lo por mais tempo. Desejo-lhe uma boa viagem.

- Kyoshiro em breve, e não se esqueça da magia que pode fazer tudo.

Neste ponto Ciramor fica com a Sabedoria de Eredan em ambas as mãos e a criatura ar flutuava em torno dele. Isto é, enquanto em uma chuva de faíscas o herdeiro de Eredan desapareceu, deixando Kyoshiro sem palavras.


Ciramor cruzou quilômetros e quilômetros instantaneamente, ele sabia exatamente onde ele queria ir. Espada Sanguinária e Desfigurado, dois membros dos Guerreiros Zil especificaram sobre onde encontraram Kolodan. Este é o lugar onde ele reapareceu. Desde a passagem dos dois Zil, a floresta tinha recuperado os seus direitos e, agora, as árvores de grande porte em torno de um grama em compensação muito verde. Não demorou muito para ocorrer o fenômeno que ele queria observar. Entre duas árvores, uma porta dupla, pelo menos três vezes a sua altura apareceu lentamente. A estrutura foi feita de raízes e da própria porta esculpida de madeira. Ciramor admirava o trabalho finalmente enfrentando uma dessas portas começando a ver o potencial. A magia que emanava não tinha nada em comum.

- A magia pura, extraída de Guem, disse uma voz do outro lado da clareira.

Foi acompanhado por Theya, Estrangeiro e Fen'Rath.

- Temos esperado por você, Ciramor.

- Nos conhecemos?

- Eu sei que sim, mas você não sabe quem nós somos, não é?

- Não, mas eu sei que você é capaz de abrir a porta, mas o que está por trás disso?

- Você está tentando me espremer informações, mas você não ganha nada de mim. Considere-se como nosso prisioneiro. Não resista e você vai ficar vivo, tentar qualquer coisa e não temos dúvidas sobre a eliminação de você, Theya disse.

Ciramor analisou ​​rapidamente a situação. Ele conhecia Fen'Rath, mas não os outros dois. O Estrangeiro começou a se mover em direção a ele enquanto Theya deixou-o para trás. A intenção era hostil que ele não deveria deixasse isso acontecer. Ele assumiu a liderança e duas bolas de fogo saiu rapidamente com a mão direita, enquanto segurava Sabedoria de Eredan de sua mão esquerda. Os dois feitiços voaram no Estrangeiro e foi jogado para as árvores atrás dele. Theya antecipou esta reação e pediu ação para Fen'Rath. O homem grunhiu e, em seguida, se transformou em um Volk-lobisomem. Ciramor incluindo Fen'Rath que não era dono de suas ações literalmente bombardeando feitiços em ordem, não para matar, mas para neutralizar. Quando a fumaça produzida pelos feitiços atingiu Fen'Rath ele percebeu que não havia nenhum obstáculo e continuou avançando. Ao observar mais ele viu o que impedia suas magias aos seus efeitos: uma Pedra-Coração Neântica.

- Onde? Onde você conseguiu isso? Gritou Ciramor com uma expressão de raiva e medo.

Theya invadiu com uma risada sinistra.

- Você não é a altura, Ciramor, você não pode evitar o inevitável.

- Mas o que você quer acabar?

- Nesse meio tempo, com você e sua Sabedoria.

Capítulo 2 - Encerramento

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- Me subestimar é um erro grave, diz Ciramor ficando bem longe de Fen'Rath. Se eu estou espantado com a Pedra-Coração Neântica é simplesmente porque é rara, mas não me causa nenhum problema, a magia se adapta ...

Com um limite Fen'Rath pulou em cima dele e com suas garras rasgou um pedaço de pano e arranhou a pele. O herdeiro de Eredan soltou um pequeno grito de dor, mas focou em seu alvo. Estando em contato com o seu adversário firmemente agarrou a Pedra-Coração Neântica e puxou a corrente para quebrar no pescoço de Fen'Rath. A magia fluiu na mão e o cristal vermelho e preto quebrou-se de dentro para fora em um piscar de olhos. A vantagem do Guerreiro Zil é que Ciramor estava voltado para o coração de pedra deixando lidar com mais golpes de garras. Desta vez, o ferimento foi profundo e o sangue fluía abundantemente. Theya exultou, o herdeiro seria em pedaços seu escravo e o cajado estaria em suas mãos para finalmente abrir a porta. Isso não foi exatamente como ela queria.

Agora que a Pedra-Coração Neântica já não existia, o mago desencadeou uma saraivada de feitiços poderosos. O pobre Zil pouco podia fazer, mas sofria, forçando Theya a participar no combate. A mulher colocou a palidez de sua máscara que usava o cinto e puxou um punhal de lâmina curva. Ela lentamente se aproximou dos dois adversários que lutavam um com o outro, esperando que ele não percebesse. Mas o mago era experiente e aprendeu muitas magias quando esteve a viajar pelas terras mais distantes de Guem. Ele concentrou uma grande quantidade de ar ao seu redor e criou uma poderosa parede de gelo.

"Há muitos, eu tenho que fazer outra coisa", pensou ele. Do outro lado da parede Theya testava um pouco a espessura do gelo, e visto que ele era sólido focalizou na porta.

- Você está imóvel, é perfeito, ela disse. Você sabe o que é sobretudo o principal, ela brincou. "Talvez devesse me teletransportar daqui e voltar com mais reforços." Pensou Ciramor buscando uma ideia. A Porta do Infinito estava abrindo e, em seguida, Ciramor sentiu uma força que rasgou a magia dele e a Sabedoria de Eredan. Empurrado para o último reduto Ciramor ouviu um clique. Ele tinha que agir rapidamente caso contrário ele seria incapaz de fazer qualquer coisa. A parede de gelo desabou sobre si deixando o mago sem proteção. Theya com vantagem deste momento pôs a lâmina em sua garganta.

- Não, na verdade eu não vou te matar ... não mais. Olha quem está de volta, Fen'Rath e minha querida raposa. Você vê, você está totalmente a meu comando.

Os outros dois vieram lentamente, queimados e feridos por Ciramor. A porta do Infinito abriu e se separou, empanturrando a magia do herdeiro de Eredan. Este último, em seguida, sussurrou algumas palavras.

- O que você disse? Você pede pena? Você implora?

- A MAIS TARDE! Gritou quando umas faixas de magia verde saíram de uma área criada sob ele.

Theya foi a primeira a encontrar-se cercada por faixas que eram realmente ponteiros, em vez de relógios. Os outros dois foram logo presos e os três acabaram completamente cobertos de faixas e incapazes de fazer o menor movimento.

Ciramor completamente exausto só teve tempo de completar o seu feitiço antes de cair no chão, inconsciente. As faixas se vaporizaram, juntamente com Theya, Estrangeiro e Fen'Rath.



- Ele acordou ... Ciramor, você está bem?

Suas pálpebras se separaram um pouco, sentiu-se fraco, impotente. Com tempo para se acostumar com o ambiente, ele percebeu com a luz que estava em uma grande cabana, deitado em uma cama de folhas e musgos. A pessoa que falou com ele foi Fe'y, o jovem Daís despreparados cara a cara na frente dele, e seus olhos expressaram o interesse que ele tinha.

- Eu sinto que uma pedra rolou sobre mim, mas por outro lado eu estou bem. O que estou fazendo aqui ... e os invasores? Ele disse, recordando a sua batalha contra Theya, Fen'Rath e Estrangeiro. Ciramor dolorosamente esticou-se na cama, os arranhões largos feitos por Fen'Rath estavam agora enfaixados. De fora, a noite cobriu a floresta com seu manto de trevas.

- Quanto tempo eu dormi?

- Eu vou explicar.

Ourenos seguido por outro Daís que Ciramor não conhecia entraram na sala. O Eltarite tinha conhecido o herdeiro de Eredan quando ele veio para passar algum tempo com os Coração de seiva. Cumprimentaram-se, em seguida, Ourenos sentou-se no meio da sala.

- Nenhum vestígio dos fugitivos, disse ele.

- Você me conta? Insistiu Ciramor com Fe'y.

- Sim, sim, você sabe que há muitos anos temos vindo a reforçar a segurança da floresta. Para isso, foi implementado um sistema de magia. Se por alguns meios, outras pessoas que não têm permissão para entrar entrarem no nosso território, somos imediatamente notificados. Excluindo-se esta manhã, nós detectamos uma intrusão. Sem sentinela a Elfine voltou, decidimos ir nós mesmos, e um punhado de Dais e Ourenos em força de ataque. Chegamos lá uma hora mais tarde e encontramos lá na frente de uma enorme porta parcialmente aberta. Várias pessoas saíram quase ao mesmo tempo e fomos atacados sem aviso prévio. Nenhum segundo a mais e Ourenos se envolveu na batalha. Quanto a nós, que estávamos longe, em seguida, começamos a estreitar os invasores em torno da porta. Deve-se admitir, a luta foi difícil. Mas eles ficaram surpresos de nos ver tão valentes ... e poderosos. Nós lidamos com eles, foi uma loucura que até o Nômades não realizar até agora. Nós repelimos o ataque e mandou todo mundo para dentro da porta, então o nosso Eltarite terminou o trabalho, fechando as portas. O mais estranho foi o final dessa história. Quando a porta se fechou, ela desapareceu. Isso é tudo, Ciramor, muito abstrato, mas é amplamente o que aconteceu. Agora eu quero saber o que você estava fazendo lá?

Os olhos de Ciramor arregalaram-se na compreensão de que ele havia escapado de uma segunda grande batalha.

- Não havia ninguém quando você saiu? , Perguntou ele.

- Não, só você no chão, e os invasores da porta.

- Eu não sou o intruso que a sua magia detectou, porque eu estou autorizado a entrar em sua floresta. Vindo até agora eu contarei a interceptação dos estrangeiros que vieram através de uma porta do Infinito localizada no Império Xzia. Eu os encontrei e confrontei seu grupo que era formado por um homem em armadura, Fen'Rath dos Guerreiros Zil e uma mulher que parecia conduzir. Era tudo uma armadilha, eles usaram isca para atrair-me lá para abrir a porta do Infinito que você viu através da minha magia e da Sabedoria de Eredan ...

Em seguida, o jovem se lembrou de seu Cajado, ele não viu nada.

- Deve haver um cajado de cristal comigo! Tranquilize-me e digar-me que ele estava lá quando você chegou.

- Não se preocupe, a Sabedoria estava lá, mas ela quebrou. Eikytan está tentando arrumá-la ... Então termina sua história.

- A mulher ... é uma estrategista formidável, disse ele, lembrando-se da luta. Ela fez questão de que meu foco está em seus dois amigos, então encurralado eu fiz uma parede de gelo, eu era estúpido, porque eu fiquei preso. Ela me levou para drenar minha magia e abrir a porta. Mas eu resisti e como último recurso, eu usei uma magia do Tempo.

Fe'y piscou.

- Uma magia do Tempo? Enviou os seus adversários para uma parte do Tempo?

- Aparentemente, é isso que parece mais lógico no momento. O problema é que eu não tenho nenhuma ideia de quando eles vão reaparecer, em um minuto, amanhã, daqui a mil anos? Em qualquer caso, eles não estão no passado, caso contrário, eu teria mudado a história.

Várias pequenas mentes como bolas fantasmas atravessaram as paredes da casa para vir para sussurrar algo a Fe'y.

- Eles voltaram, disse o Dais. Duas opções são apresentadas para Ciramor e nós. Ou neutralizamos, ou corremos o risco de seguir.

- Eu prefiro colocá-los sob vigilância. Eles não conseguiram abrir a porta do Infinito que estava lá, eu quero saber como eles vão se adaptar a essa falha.

- Que assim seja.


Quando Theya, Estrangeiro e Fen'Rath reapareceram, a porta do Infinito, assim como Ciramor, tinham ido embora. A Equinociana girou sobre si mesmo, muito desconcertada com o que tinha acontecido, ela soltou sua raiva e gritou com toda a força. Em seguida, ela bateu com um gesto no rosto do Estrahgeiro.

- Kolodan lutou melhor do que você, se você tivesse mostrado um pouco mais quem sabe poderíamos capturar corretamente Ciramor!

O Estrangeiro não hesitou, mas o golpe foi demais. Dividido entre sua lealdade e sua fúria ele simplesmente ajustou sua armadura e colocou seu capacete.

- Qual é o resultado do plano? Ele perguntou em voz monótona.

- Não fique lá, meu guardião da lua deve ter encontrado o caminho do nosso próximo alvo.

Capítulo 3 - Guerra Civil

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Kounok apoiou sua cabeça, com o cotovelo apoiado casualmente sobre a mesa de cristal grande. Por horas e horas ele estava lá, ouvindo cansado relatos de seus generais sobre os progressos e retrocessos das várias frentes de batalha. Felizmente tudo isso tinha finalmente parou, parou para salvar o Profeta. O general havia retornado para seus acampamentos durante a noite e ele estava sozinho, ou quase.

- Mãe, a situação nos escapa, se continuarmos como está, corremos o risco de um colapso em Draconia, disse ele, olhando para a Pedra-Coração de Dragão através das janelas altas da sala.

Mas só o silêncio ecoou sua pergunta e que não era nada incomum. Fazia vários anos que Anryena, sua mãe, tentou resolver os problemas mágicos e de defesa. Ele buscou uma solução com alguns magos para retornar ao Dragão, mas sem sucesso até agora. Então, quando ele se levantou da cadeira, os papel e planos em cima da mesa voaram um pouco como se um fluxo de ar passasse. À luz azul Pilkim apareceu. Kounok pegou a Quimera que, então, deixou a lâmina para baixo.

- Olá Kounok, disse o mago.

- Pilkim ... você definitivamente se importa mais em usar as suas entradas. O que devo a honra da sua visita Mestre Mago? Voltarei para a frente de Arcania visivelmente.

- Sim, eu faço uma visita rápida a uma reunião do Compendium, disse Pilkim se alastrando em uma ampla cadeira ao redor da mesa. E você, avançou? Que confusão aqui!

Kounok guardou a Quimera, e estabeleceu-se em seu assento.

- Para dizer a verdade, não, ele não se move, eu diria que está piorando. Eu desespero ...

- Bem sei que eu sou o portador de boas e más notícias de Arcania.

- Começando com a boa.

Pilkim colocou sobre a mesa um porta-pergaminho de couro fechado com um selo de cera. Kounok olhou, disse sobre o selo: os braços de Arcania.

- Eu venho do Lorde Dragão de Arcania, o documento que está dentro é um juramento de lealdade e, assim, assine para cessar as hostilidades com o território.

O olhar de Kounok acendeu de interesse e, pela primeira vez em anos, um sorriso nos lábios.

- Esplêndido! Este é um evento que, eu esperei como uma bola de neve. Como você conseguiu esse resultado?

- Isso é o que me faz a má notícia e discuta a minha presença aqui. Poucos dias atrás, houve uma batalha entre as forças de Arcania em dois dos nossos regimentos. Nós finalmente vencemos, mas um de nossos homens teve um comportamento odioso e irritante, matando dois soldados.

- A guerra envolveu morte, disse Kounok.

- Dois soldados em nosso acampamento.

- Hãã ... continue a sua história.

- Essa pessoa mostrou crueldade e fez danos aos soldados de Arcania que se renderam, que colocou nossas leis. E se eu estou aqui é porque ele é seu sobrinho, Aerouant. Eu só trazê-lo de volta, ele está atualmente em custódia em uma prisão da academia.

Kounok explodiu, por isso a vitória foi manchada por um ato vergonhoso por parte de um membro de sua família. Desde a morte de seu pai Aerouant havia mudado, ele tinha se tornado amargurado. Isso era especialmente verdadeiro nos últimos dois anos, desde a guerra civil era Draconia. Mas então ele tinha excedido claramente o limite e afundou.

- Eu vou vê-lo. Devo participar do Conselho do Compendium?

- Infelizmente, apenas magos do Compendium podem participar neste Conselho, eu mesmo não participarei. Embora você seja o Profeta, que pediu e ainda mais com a ligação que você tem. No entanto, eu tenho certeza que meu pai vai ouvir você.

- Estou a ver ... Estou a ver ... obrigado por ter me avisado Pilkim, como sempre você faz um grande trabalho e Draconia tem o prazer de tê-lo ao seu lado.


Sentado em sua cama, Aerouant foi imerso em pensamentos. Ele levantou os olhos apenas quando Kounok parou diante das barras de cristal impregnadas com magia. O último olhou para seu sobrinho e notou o quanto ele tinha mudado. Ele obviamente tinha idade, tornando-se um adulto, um homem e um mago feito. Seu cabelo bagunçado e roupas muito sujas juraram com suas origens nobres.

- O que aconteceu Aerouant?

O mago levantou a cabeça e passou a mão pelo cabelo.

- Profeta em pessoa, eu acho que nós fizemos um exagero, um barulho de um caso menor, Aerouant respondeu em tom de desafio.

-Caso Menor você diria? As apostas nesta guerra são importantes. Como manter a credibilidade se um de nossos magos viola nossas regras, atropela nossa honra e se entrega a licitação mágica. Aerouant você foi meu lindo sobrinho deixado pelo Profeta de Draconia e eu tenho que ter uma posição forte no que diz respeito às suas ações. O que sua mãe pensa que você tem feito, é a líder das Lâminas Místicas.

- Na verdade ... Eu não sei o que ela pensa, nós não falamos mais desde anos. Se tiver terminado o seu sermão que eu gostaria de descansar a minha aparência perante o conselho do Compendium de amanhã.

Kounok manteve a calma, sabendo que Aerouant jogou com uma provocação.

- Muito bem, eu vou deixar para o julgamento de seus pares. Você me decepcionou Aerouant, você me decepcionou muito, você estragou o seu potencial e eu não acho que seu pai gostaria de saber isso.

O preso pulou da cama e agarrou as barras de cristal com raiva. Eles brilharam intensamente ferindo as mãos de Aerouant. Mas ele tinha muita magia e recursos que ele pudesse suportar a tempo para falar algumas palavras.

– Deixe meu pai fora disso! Pare de falar comigo como se fôssemos uma família. O sangue de dragão que flui em nossas veias carrega uma maldição que nos proíbe de viver uns com os outros.

Impressionado, chocado e desapontado mesmo, Kounok virou-se e afastou-se da prisão da academia, o coração estava pesado e ferido.


Seriamente os magos do Compêndio mostraram como o problema afeta. Marzhin estava diante do pequeno anfiteatro, onde todos os assentos foram retirados. Alishk, Oráculo, Vaerzar, Blanche e outros tinham respondido ao chamado da Arquimaga para resolver "o caso Aerouant".

- Queridos irmãos e irmãs. Estamos reunidos para julgar o comportamento de Aerouant. Gostaria de lembrar dos fatos e depois vamos começar o julgamento.

Marzhin abriu uma pequena caixa e tirou um cristal em forma de meia-esfera. Ele então foi para colocá-lo em uma pequena mesa na frente das fileiras de assentos. O cristal brilhou forte e hologramas mágicos saíram. Imagens, inicialmente imóveis, transmitiram uma cena animada.

- O que vocês veem são imagens do conflito acorrido em Arcania, mais precisamente são as lembranças do Mago Mestre Pilkim que estava presente no local.

- O objetivo do Profeta é colocar as coisas em ordem em Draconia, mas não à custa da vida de nossos semelhantes. Foi, portanto, proibidos de usar magias para matar, deixando-nos o favor de usar o que neutraliza nossos adversários de forma não-letal. As estratégias postas em prática para esta batalha deram frutos e, como você pode ver, o próprio Lorde Senhor se curvou para Pilkim em submissão. Excluindo-se a poucos metros, vemos perfeitamente Aerouant usar um feitiço Trovão em uma dúzia de soldados, e em ambos os lados. Dois deles não aguentaram.

Alguns magos vendo os hologramas comentaram "oh" e "ah" pelo estupor. O fim da transcrição mostrou que Pilkim vendo o ato de Aerouant parou o grande neto do dragão para evitar danos. Em seguida, o cristal parou de produzir as imagens e ficou inerte.

- Eu sugiro que vocês ouçam Aerouant, para ele para explicar suas ações, disse Marzhin pedir aos guardas para trazer.

A grande neto do Dragão estreitou os olhos para atrás dos cabelos coloridos olhando para a reunião. Com barreiras de cristal, essas algemas mágicas proibiram sua prática nas artes místicas. Ele foi colocado ao lado de Marzhin de frente para o conselho do Compendium.

- Não se preocupe em me pedir , disse ele sem rodeios. Sim, eu tostei estes soldados de Arcania, eu fiz para impedi-los de matar-nos. Só que parece que fiz um pouco demais ...

- Mestre! Gritou um dos Magos da assistência. Esta é a primeira regra do Compendium!

O homem sentou-se ao lado de Blanche. Era Tanaer de Arcania, julgado como um guerreiro com poderes mágicos.

- Se você não for capaz de cumprir as regras, você não tem nada a ver com a gente, um descendente do Dragão ou não, ele acrescentou com veemência.

- Você acha mesmo? Existe uma regra do Compendium: PODER!

Naquele momento o chão debaixo de Aerouant crepitava e um símbolo Neântico apareceu. Os Magos mal tiveram tempo de reagir já que o prisioneiro desapareceu sugado por este portal demoníaco. Tanaer apressado queria pular dentro do portal, mas foi parado por Marzhin.

- Claro que não! , gritou a Arquimaga. Vimos o suficiente para decidir o seu caso ... Aerouant não faz mais parte do Compendium!

Capítulo 4 - Zilloween

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- Bem, meus amigos, aqui estamos nós. Nós passamos anos e anos para o nosso sonho.

Feroz, de pé sobre um banquinho estava radiante, pois uma vez que ela havia abandonado seu casaco listrado com preto e roxo em favor de um vestido. Além disso, ela não era a única pessoa em seus trinta e um, a maioria teve um esforço vestido.

E porque ele foi um grande dia: a inauguração da terra Zircus, todo o conhecimento dos Guerreiros Zil no mesmo lugar!

- Por um tempo paramos de viajar pelo mundo para nossas performances, nosso público vai agora navegar pelos corredores do parque. Obrigado por todos os esforços que você forneceram, durante a construção de cada uma das atrações a nível político e muito mais. Eu levanto o meu copo para todos vocês!

A Zil gritou para sua alegria e com bom coração. O terreno oferecido pelo Império Xzia era o lugar perfeito para o seu novo parque. Na verdade, foi provavelmente o lugar mais distante de Meragi, nas profundezas do império, quase pantanoso colocam ligações às montanhas onde havia os restos de Artrezil.

Os Zils tinham feito um lugar que lhes parecia, assustador, divertido e acima de tudo, pacífico.

Os dias que se seguiram foram emocionantes. No início, havia poucos visitantes, mas logo a fama do parque, bem como a palavra da boca trouxe visitantes de todo o mundo. Na verdade, a aliança atraiu novos membros e vida foi organizada na terra Zircus.

Uma manhã, Espada Sanguinária viu um mensageiro levando a bandeira da Kotoba.

- Olá Guerreiros Zil, eu sou o portador de uma mensagem do Senhor Malyss.

- Senhor Malyss? Ele pegou as fileiras. Confere.

O mensageiro então entregou um pergaminho dobrado em quatro. Espada Sanguinária começou a ler antes de perceber que ele foi escrito em Xziarita.

- Você está brincando à Kotoba, disse ela, rindo.

Mas, obviamente, a piada não era o gosto do viajante. Este pegou o pergaminho e leu em voz alta.

- Guerreiros Zil, Atenção. Lamento informá-los que Fen'Rath virou agora para o inimigo. Ele lutou ao lado de uma Estrangeira contra o herdeiro de Eredan, Ciramor. Também é de sua responsabilidade corrigir a situação e perante o Conselho de Guildas que se envolve. Desejo-lhe boa sorte. Malyss.

Uma vez terminado o mensageiro dobrou o pergaminho e o deu a Espada Sanguinária.

- Diga-me mensageiro, de onde você vem?

- Eu venho de uma aldeia na divisa de seu território.

- Muito bem, obrigado, eu pensei que você viesse apenas de Meragi, de repente, a informação é recente. Permaneça na terra Zircus se você quiser, nós vamos dar-lhe uma resposta para Malyss.

Impulsionada pela curiosidade o Xziarita concordou, e esta pequena aventura no parque será para sempre ...

- O quê? Fen'Rath fez o quê? Feroz gritou.

- Você me entende, eu não posso ser claro sobre o que está escrito em preto e branco, disse Kuraying mostrando a mensagem de Malyss. No entanto, existem alguns detalhes. O melhor seria entrar em contato com Ciramor.

- Não é possível, o que fizemos para ter traidores em nossas fileiras eh? Rosnou a líder da guilda. O que você diz? Ela perguntou, dirigindo-se ao Zil.

- Deve haver uma razão lógica para isso, mas deve resolver rapidamente esta questão para provar que estamos de boa fé. Fen'Rath é um membro da Trupe, sugiro que seja responsável pelo rastreamento de Fen'Rath. Outros assuntos se realizarão no parque durante a sua ausência.

- E se ele cair durante os dias seguintes ao lançamento da Zircus ... Damn! Kuraying como é que você entre em contato com Ciramor?

- Pedimos às queridas sombras, o que você diria?

- Eu quero saber onde ele está e o que aconteceu com Fen'Rath.

- Ok, eu vou cuidar disso, então eu volto para Yu Ling, aparentemente eu perdi alguma coisa.

- Parece que sim! Feroz respondeu secamente. Eu não posso trazê-lo de volta para a inauguração da Zircus, você poderia estar envolvido nesta história. Bom ... Ao trabalho!

Ciramor foi avisado, quando ele ainda estava se recuperando, a mensagem Zil confortou de alguma forma. Fen'Rath não agiu em nome da Guilda e ofereceu a sua ajuda.

Eikytan e Fe'y não tinham nada contra essa colaboração de Ciramor, em vez de andar com plena posse de suas pernas na estrada propôs a economizar tempo, teletransportou-se aos Guerreiros Zil onde eles estavam. Impulsionado pela curiosidade de ver o herdeiro de Eredan agir eles concordaram.

A manifestação foi muito impressionante, Ciramor conjurou cristais mais transparentes em um círculo do tamanho do punho. Em seguida, eles foram modificados, cristais escapou-los a juntar-se e formar-se como uma porta de cristal.

Aqui a paisagem visível através da porta mudou, não era mais a floresta Eltarite e sim a Zircus, mas com uma dúzia de personagens estranhos, quase todos da Trupe, na verdade, Feroz em mente.

Em quilômetros de distância os Zils viram uma porta semelhante mostrando toda a paisagem florestal, Ciramor, Eikytan e Fe'y assistia-os.

- Vamos, Ciramor disse apontando-os. É usada muita magia, eu não vou segurar por muito tempo. Feroz não hesitou e passou o portal, maravilhada com o feito do herdeiro de Eredan. Era como se ele tivesse cortado a distância entre os dois locais através deste portal.

- Bem-vindo, Guerreiros Zil, diz Eikytan uma vez que todos passaram o portal.

- Obrigado. Assim, podemos saber mais sobre Fen'Rath? Feroz perguntou impaciente.

- Eu vou, respondeu Ciramor que fechou seu portal mágico. Eu entendo o sentimento que a leva Feroz, eu reagiria da mesma maneira em seu lugar.

Os Guerreiros Zil resolviam na praça principal da vila e logo foram cercados por curiosos. Ourenos se pôs atrás deles então ... na defensiva. Depois Ciramor explicou a briga com os estrangeiros e Fen'Rath e como ela parecia ser dono dele.

A dúvida era permitida em sua liberdade de ação, ele estava em sua própria escolha ou não? As teorias de seus companheiros não reivindicaram, mas as questões ainda ficaram pendentes. Tendo dito que o Coração de Seiva monitora esses estrangeiros devolveu o bálsamo para o coração dos Guerreiros Zil.

- Então o que estamos esperando? Feroz disse.

- Antes de tentar nada contra essas pessoas, nós queremos saber mais sobre seus objetivos e o que eles são.

- Fora de questão deixar Fen'Rath vaguear e causar danos, Feroz respondeu começando a ficar animada.

- Não corra esse risco, eu sei que a responsabilidade de sua Guilda desempenha em sua visão, explicou Ciramor vendo a trupe. Os riscos são muito maiores do que você pode assumir. Essas pessoas vieram através de portais com um poder incrível, até agora há um no Império Xzia e um na floresta Eltarite e eu suponho que há outros espalhados pelas Terras de Guem, eu quero saber mais.

- Você vai ter suas as respostas herdeiro. Quantos são?

- Três, com Fen'Rath.

A Zil olhou para o outro antes de rir mobilizando a garganta.

- Só três, vai, terminou a piada, vamos capturá-los e vamos fazê-los falar a palavra de Zil! Feroz disse com os punhos tremendo, leva-nos a eles.

Antes dessa determinação Ciramor não tinha nada a reclamar. Ourenos levantou-se e acrescentou uma camada para os argumentos do chefe dos Zils.

- A pequena senhorita está certo, é bom saber o que eles estão fazendo aqui, mas como medida de precaução, é melhor detê-los antes que eles desencadeiem algum desastre desconhecido.

- E você Eikytan, o que você acha? Perguntou Ciramor esperando encontrar o apoio do líder dos Coração de Seiva.

- A nossa resposta foi atrasada durante os eventos da Pedra que caiu do céu, devemos aprender com nossos erros. Peça um relatório sobre a situação e envie-o para Melissandre e a força combinada dos Zil e dos Coração de Seiva irá parar esses invasores.

- Ok, eu me curvo, eu não queria um confronto direto. Se alguma vez os dois estrangeiros estavam a ser mortos em batalha que iria nos prejudicar.

- Não, você sabe como segurar ... Feroz disse olhando uma carranca de pessoas da Trupe de mais propensa à violência, isso é tudo.

Enquanto isso os espectadores Zircus se reuniram quando a noite caiu. Foi o momento mais intenso em termos de atendimento. Todo mundo estava em seu posto, pronto para aterrorizar ou rir para alguns espectadores de longe. O mínimo que se pode dizer é que a Guilda tinha realmente colocar sua experiência a esta soberba empresa.

Zil ficou muito contente por finalmente ter um momento de descanso. Ele passou o último ano perseguindo zumbis e Dimizar sem nunca chegar a pegar o necromante amaldiçoado.

Finalmente, quando a ideia foi emitida à Zircus ele aproveitou a oportunidade para dar um descanso. Infelizmente, este breve momento de calma estava escondendo uma tempestade que varreria o mundo.

O mensageiro do Kotoba rira de bom coração nas torres terríveis de Extraordinário. Ele vagou pelas ruas estreitas, ele foi informado de que algumas coisas estavam escondidas e ele tinha que olhar. Em um cruzamento, ele caiu em uma menina. Depois de pedir desculpas confuso por barcaças, ele percebeu que a menina não se mexeu.

- Você está certo, ele perguntou.

Nesse meio tempo um homem se aproximou, o cabelo alto, magro, preto caindo sobre seus ombros raspados.

- Este cavalheiro está te incomodando querida, Zejabel disse em um tom monótono.

- Não, não, desculpe, eu não w ...

O Xziarita parou de falar quando a menina se mexeu, colocando-o sob a luz de uma tocha. Sua pele estava seca, preso aos ossos de seu crânio.

Seus grandes olhos vidrados não se enganaram: era um cadáver ... mas vivo. O homem atordoado pela descoberta olhou para Zejabel antes de ver o flash de uma foice. A cabeça rolou no chão, enquanto dezenas de zumbis entraram na Zircus.

Capítulo 5 - A Legião Perdida

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- A areia, eu odeio a areia! Nunca está fora de vista, às vezes eu sinto que a Terra é viva, tudo pode mudar tão rapidamente. Uma rajada de vento e perde o rumo, nunca consegui me acostumar com isso, apesar de conselhos de viajantes do deserto. Eu andei por dias sob o sol escaldante e noites empurrado por um vento frio. Eu procurei todos os cantos e qualquer casebre. Eu aprendi mais sobre a cultura que eu não poderia ter feito toda a minha vida. E, finalmente, eu fiquei 10 anos sem qualquer notícia da Legião. Quantas vezes eu perguntei se não devemos parar de olhar? Eu já perdi a conta, mas em qualquer caso, eu tive que abandonar meus companheiros aqui! Como eu poderia estar diante de vocês sem o pai ter encontrado? Eu sei que eu não sou o modelo de virtude que você queria e eu espero que agora você entenda melhor essa ausência e silêncio. Dez anos sem ser enviado de novo, eu sei, é muito tempo. Os clarividentes de Abypolis e, talvez, os próprios deuses que aconselharam a não interferir na minha busca e eles estavam certos, porque eu encontrei o pai da Legião.

O Centorium Aurius olhou para a filha em lágrimas, Myrina não foi abordada no Cenáculo, mas para ele. Os outros membros do corpo diretivo de Tantad não se atreveu a intervir na reunião, mas eles queimaram com impaciência para saber mais. Aurius levantou-se e abraçou a filha em seus braços com tanta força que ela quase engasgou. Então, soltando seu aperto ele olhou, ela havia mudado. Ela não era a mulher que ele tinha enviado para o outro lado do mundo, mas uma mulher com pele seca queimada. Em alguns lugares, a pele foi riscada com grandes cicatrizes, os últimos vestígios de lutas passadas.

- Você deve me achar difícil, mas mantive um olho em você durante a sua jornada e agora estão cantando louvores das aventuras da filha Myrina de Centorium Aurius.

- Eu nunca chegarei a sua altura.

- Não desvalorize você, não temos os detalhes de como você conseguiu encontrar a Legião. Ofereci-me para dar-lhe um Cântico do Cenáculo e você vai ter um em poucos dias.

- Um Cântico? Isso é ... é uma grande honra.

- A honra é de Tantad, Myrina. Você deve estar cansada, vamos rever um pouco mais tarde, o pai encontrou a menina.


De seus quatro andares, e por causa de sua circunferência, o circo da capital de Tantad era necessário, a passagem de outros edifícios para as cabanas. Só ele poderia conter todos os habitantes da cidade e hoje à noite no Cântico apenas soldados em serviço não participarão das festividades. As pessoas aplaudiram os seus heróis de volta após dez anos de ausência, a oportunidade para o circo foi adornada com ouro, como era a tradição no caso da Canção. Uma cena para medir o tamanho da pista foi construída, este é o lugar onde os alto-falantes declamaram suas histórias sobre a Legião Rúnica. Em Seguida os membros da Guilda vieram como uns conquistadores, vestidos com suas melhores roupas. Elogiando as pessoas que vinham para eles, eles marcharam ao redor da pista. Enquanto isso Myrina explicado ao Cenáculo e aos expectadores como ela tinha vivido tanto tempo no deserto e, especialmente, o mais interessante, como ela finalmente conseguiu encontrar a Legião.

- Eu ouvi de uma vila recém-reconstruída, onde viveu uns místicos que haviam resistido aos próprios deuses. Comecei a ficar lá fora, que não era mais viajar. Era terrivelmente estressante para mim, porque eu tive que escalar montanhas, onde esmeraldas eram afiadas como as melhores lâminas de Telb. Em seguida, após as montanhas eram as areias movediças de Arkesh, eu quase me encontrei engolida pelo deserto e que eu devia a minha salvação para a minha fiel lança, ela disse, apontando sua arma. Eu estava esperando para finalmente chegar depois disso, mas não! Um novo teste estava me aguardando, quando um pequeno grupo de saqueadores ressentiu minha virtude. Erro fatal para eles, eu consegui me livrar deles e eu particularmente aprendi que eu estava agora mais longe do meu objetivo. A cidade em questão não era muito especial, mas eu cruzei com alguns dos nossos ex-aliados Nômades. A agitação prevaleceu, caí visivelmente em um momento crítico, um evento que impactou diretamente na minha pesquisa ocorreu. Graças aos deuses que me deram os seus favores. Na verdade, depois de questionar os Nômades aconteceu que me foi dito que o Vizir Mahamoud estava de volta com uma criatura chamada Nebsen e uma centena de pessoas. A criatura correspondia em todos os aspectos, com as informações mais recentes deixadas pelo Lorde Rúnico Eilos. Então eu tinha que conhecê-lo. Eu esperei pacientemente por ele para me receber como bem quisesse. Ele reconheceu minha roupa, ele sabia o que eu ia perguntar a ele. Ele me disse sobre seu duelo contra Eilos e o desaparecimento de toda a Legião, enviada em um mundo subterrâneo. Ele me contou como criar acesso a este lugar. Mas dez anos se passaram, então eu estava tão ansioso para encontrar meus companheiros mortos e animada com a perspectiva de fechar toda a história. Eu fui no local o mais rápido possível e eu caí de cara com outras criaturas, assim tão agressivas quanto outras, eu admito que sem as runas e a arte marcial ensinada pelo meu pai, o Centorium Aurius, então eu teria perecido lá. Esta é mais uma vez que as runas me permitiram quebrar a rocha selando a passagem. Atraída pelo barulho logo percebi uma forma, depois duas. Era a Legião!

O Cenáculo ficou encantado ao ouvir a história de Myrina e expectadores se encarregaram para embrulhar a história para torná-la ainda mais heroica. A música terminou bem tarde da noite ...


Poucos dias depois na sala do Cenáculo quase todos os membros estavam presentes. Myrina, o Lorde Rúnico Eilos, o Lorde Rúnico Hares e parte da Legião foram convocados para dar-lhes uma nova missão.

- Você odeia me ver de volta tão cedo em novas atribuições, afirmou Aurius. Mas não se preocupe, eu espero que seja curta e então não há nada bem perigoso, pelo menos assim espero. Eu vou para o Conselho de Guildas, conto com você para manter a minha guarda. O tema a ser discutido é a infiltração de estrangeiros em nosso mundo através de portas mágicas. As Guildas deve estabelecer um nível de anti-invasão. Eu acho que tudo isso é muito ... emocionante, ele disse em um tom zombeteiro.

Capítulo 6 - O Pacto

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Al e Balastar discutem sobre o turbilhão e o demônio que o controla. Durante esse tempo Galene, Poukos e os outros membros da tripulação procuram por uma maneira de descobrir o que houve com S.A.R.A.H. Balastar explica pra Al que um demônio muito poderoso destruiu Bramamir e criou dessa forma as Ilhas Brancas e que ele ainda está lá e que é capaz de controlar o vórtex. Al deseja matar o demônio para por fim em toda essa crueldade e parar de matar pessoas cujas almas são dadas ao demônio como o antigo governador fez por vários anos. Balastar está convencido que isso é impossível, mas ele concorda em guiar Al até o demônio. Enquanto isso Galene usa uma vespa mecânica modificada para procurar a mesma fonte de energia usada por S.A.R.A.H. A vespa guia Galene, Poukos e Flammara para uma porta guardada pelo braço direito de Balastar, um pirata chamado Mathurin. Ele não deseja deixar a tripulação entrar na sala, porém Flammara começa a colocar fogo nas marcas que Mathurin tem nele. Alguns segundos depois Mathurin deixa a porta e Poukos quebra a porta com sua Gofer-Sinker (Âncora), sua amada arma. Nesta sala eles encontram S.A.R.A.H. parcialmente desmembrada e ligada a máquinas que pareciam que estavam trabalhando apenas devido à energia tomada de S.A.R.A.H. Al aproxima-se do demônio. Ele fica feliz de ver Al e diz que tem um pacto para fazer com ela. Ele continuaria a controlar o vórtex e deixaria Bramamir livre apenas por algumas almas de tempos em tempos. Al não deseja continuar com a discussão, porém o demônio a alerta que em caso ela consiga matá-lo ou fazê-lo ir embora o vórtex se tornaria incontrolável e destruiria todas as ilhas. Al é forçada a assinar o pacto mesmo contra seus princípios. Depois disso eles voltam ao local onde Balastar viveu por todos esses anos... Durante esse tempo a tripulação do Arc-Kadia terminou os reparos e ao menos conseguiu o que era necessário para deixar o local. Poukos é o primeiro a entrar na sala onde S.A.R.A.H está presa. Vendo todas essas coisas ele não leva muito tempo pra pensar e arranca todos os cabos de S.A.R.A.H. Tudo começa a entrar em colapso e parece que vai explodir. Todos fogem em direção ao Arc-Kadia e chegam ao mesmo tempo em que Al e Balastar chegam. Eles sobem abordo do navio e vão embora com todos os sobreviventes apenas alguns segundos antes da velha casa de Balastar explodir. 10 anos depois... uma jovem menina está muito feliz ao ouvir essa história e pergunta a sua mãe se essa foi a primeira vez que ela viu seu pai. Flammara responde que sim, que essa foi a primeira vez que ela se encontrou com Mathurin. Mathurin entra na sala e avisa a Flammara para se preparar para juntar-se à tripulação do Arc-Kadia. Eles tem que se juntar aos outros para alguma história a ver com portas e o conselho das guildas...

Capítulo 7 - Prelúdio do Apocalipse

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A história continua quando Aerouant deixa o meandro do outro lado do portal e surge no porão de uma casa em algum lugar na terra de Guem. Ele estava se recuperando de sua jornada quando Amidaraxar entra no porão. Aerouant parece feliz ao vê-lo. Ele acredita que sua mensagem foi compreendida pelos Compendium. Amidaraxar diz estar curioso para saber como Aerouant conseguiu escapar de suas algemas anti-magia. Aerouant explica que ele é o mestre da cristalomancia e que as algemas eram feitas de cristais. Amidaraxar diz a ele que ele precisa fazer mais uma pequena coisa para ser considerado completamente confiável para se tornar um novo neantista. Ele tem um plano para se vingar de Draconia e de todos do mundo de Guem, mas ele precisa de um outro mago. Edrianne, a conselheira aprisionada por ter deixado Ira entrar na sala do conselho não é o peão que o conselho das guildas acreditava que era, mas na verdade uma verdadeira maga neântica. Ela já está aprisionada faz 10 anos agora e é chegada a hora de libertá-la. Aerouant e Azaram tem a missão de libertá-la. Sua cela é guardada por um cavaleiro feiticeiro (NT: tradução literal de Knigth-sorcerer, termo referenciado pela primeira vez no universo de Eredan), e é por isso que eles não conseguiram libertá-la antes, pois eles precisam de um mago mestre em feitiços de cristalomancia para superar os guardiões. Aerouant fica desapontado de ter outra missão apenas para ser considerado confiável. Ele forma grupo com Azaram que o espera no andar mais alto da casa onde estavam. O local onde Edrianne está aprisionada fica nesta cidade. O portal não deixou Aerouant próximo dali por mera coincidência. O plano é simples: Azaram distrai os guardiões chamando a atenção para si. Aerouant usa seus poderosos feitiços para acabar com eles. Ao pôr-do-sol eles se aproximam da casa onde Edrianne é mantida. A casa parece como qualquer outra sem nada especial, mas ao chegarem um dos guardiões os ataca. O Cavaleiro Feiticeiro parece incansável e altamente defensivo. Ele consegue bloquear todos os ataques de Azaram sem esforço. Azaram pede ajuda para Aerouant que cria em suas mãos uma espada de cristal. Quando o Cavaleiro Feiticeiro bloqueia o próximo ataque de Azaram, Aerouant lança sua espada de cristal que acerta a armadura do cavaleiro e faz crescer cristais de dentro para fora do corpo do guardião. Aerouant diz para Azaram entrar na casa para ver se ele consegue libertar Edrianne durante o tempo que ele termina com o guardião e para ter certeza que ele não irá se recuperar de seus cristais. Ele cobre o guardião de cristais. Azaram entra rapidamente na casa e encontra-se cara a cara com o segundo guardião. Dessa vez o guardião é mais agressivo e eventualmente faz Azaram parar de se mexer jogando-o contra a parede inconsciente. Quando ele acorda Edrianne está liberta ao lado de Aerouant. O cavaleiro está totalmente petrificado numa estátua de cristal. Aerouant explica que ele chegou no exato momento em que Azaram desmaiou o que lhe deu tempo e oportunidade para cristalizar o guardião. Eles deixam o local e se juntam em um lugar secreto. Neste dia os Neantistas ganharam dois novos magos em suas fileiras.

Capítulo 8 - A Porta do Deserto

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Mineptra, dez anos após a batalha da pedra que caiu do céu... Metchaf agora é o rei da cidade e no poder ele liberou o culto a todos os outros deuses. Vários templos foram erguidos e muitas tribos que viviam na clandestinidade agora se instalaram na cidade. Uma menina passa correndo pela cidade. Ela carrega um pergaminho que deveria ser entregue no templo de Ptol’a. O sol estava a pino. Os turistas reclamavam do calor, mas para ela a temperatura não lhe incomodava. Ela chega ao templo, um lugar calmo com muitos jardins. Havia muitas pessoas orando pelos seus entes queridos que morreram. Ela entra no templo. Não havia o menor ruído lá dentro, nem do clérigo que estava lá. Ela se aproxima do clérigo para lhe entregar o pergaminho. Ele se levanta, e olha para a menina que se sente incomodada a ponto de ficar congelada. – Não precisa ter medo de mim. Seu nome é Ptana não é? Muito prazer meu nome é Netjhim. A menina lhe entrega o pergaminho em silêncio. – Ok, você pode ficar em silêncio, mas preciso saber quem enviou este pergaminho? – Ha... Hakim. – Certo. Você pode comer algo e depois pode voltar e dizer a Hakim que me entregou o pergaminho. Netjhim abre então o pergaminho. – Porque ele me pergunta isso? Disse Netjhim como se ele estivesse falando com alguém. – Por que ele precisa de alguém que conheça bem as antigas lendas do deserto. Sussurou uma voz feminina que somente o sacerdote podia ouvir. – O que é que o Conselho das guildas quer com as ruínas do deserto? – O Equinócio começou, e em breve estará no auge. Os mortais estão agitados e os mortos são cada vez mais numerosos. Disse Ptol’a. – Os deuses se preparam para competir de novo? – Não, isso é algo que nem nós, os deuses, sabem a origem. Isso é coisa dos mortais. – Certo. Vou me preparar para a viagem. – Em seu retorno iremos discutir outro problema igualmente grave. Netjhim segue seu caminho em direção ao deserto. “– Como o Conselho ficou sabendo da existência desta ruína?” Pensava ele. Ele chega num acampamento. Pelas vestes das pessoas ele percebe que todos estão sob o comando dos Guardiões doTemplo. Um homem sai de uma das tendas. – Bem vindo... – Netjhim, sacerdote de Ptol’a. Vocês estão sob as ordens de Hakim, correto? – Sim. – Certo. Conte-me o que sabe sobre as ruínas. – Vou fazer melhor, vou te mostrar. Caminharam por uma distância até se afastarem das ruínas, mais precisamente pararam em frente de uma enorme porta. – Vocês me incomodaram por causa de uma simples porta? – Eu sou um historiador real, estudei cada região do deserto e de sua história, tanto quanto eu poderia. Só que estamos em uma das regiões mais despovoadas e que passou sem fatos notáveis. Essa porta está aqui, mas não havia nenhuma habitação em volta, sem palácio, nada justifica que ela estar aqui. Naquele momento, um servo que estava cavando nos arredores achou algo interessante. – Olha! Veja! Disse o criado, mostrando um buraco que ele cavou. No fundo havia um objeto brilhante, o historiador saltou e abriu o encontrar. – O quê? Perguntado Netjhim despertado pela curiosidade. – Há várias coisas... E um esqueleto. É um homem de armadura! – Tirem-no daí. Pediu o sacerdote. Meia hora depois, o esqueleto foi recuperado e levado para uma tenda. O guerreiro media aproximadamente 2 metros de altura e pela armadura ele deveria ser bem magro. – Deixe-o falar. Sussurrou Ptol’a para Netjhim. Ele ainda não se juntou aos mortos. Netjhim pediu para que todos saíssem da tenda. Ele remontou o esqueleto do morto e iniciou suas orações. Ele sentiu a presença do guerreiro e então começou a conversar com ele. – O que você quer? Ecoou a voz do morto. – Quem é você? – Eu não posso dizer por que eu não tenho esse direito. – Quem te tirou este direito? – Isso eu posso dizer, foram criaturas próximas de Guem, aqueles que comem pedras. – O que é esta porta? – Isso eu posso dizer, é uma porta do infinito que foi quebrada em uma grande batalha. – Quando? – Bem antes de você pisar essa terra. Aonde esta porta levava? – Eu não posso dizer por que eu não tenho esse direito. – Sei. – Deixe-me ir agora. – Uma última pergunta, há outros como você na terra de Guem. – Sim, há outros. – Agora vá. A noite caiu e Netjhim terminara seus relatórios, um para Hakim e outro para o Conselho. O historiador real entra na tenda. – Diga-me, o que você sabe sobre a origem do Deserto Esmeralda? – Ninguém sabe. Não há uma história e nem nada escrito sobre suas origens, há apenas uma multidão de teorias. Então Netjhim resolve ficar por mais um tempo e ver o que descobre nas escavações.

Capítulo 9 - Aliança

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Kuraiyng vai até a casa de Yu Ling e pede a mão dela em casamento para os pais dela. Eles aceitam. Alguns dias depois o Senhor Imperial Gakyusha faz uma reunião com os membros Kotoba para anunciar o casamento. Todos comemoraram a notícia menos uma pessoa. Asajiro era completamente contra a aliança entre as duas guildas e, além disso, não podia aceitar o casamento de Yu Ling, sua amada, com outro. Decidido ele resolve matar o noivo. O dia do casamento chega. A cerimônia foi realizada num templo erguido próximo ao túmulo dos ancestrais. Três cores pintavam o salão. Vermelho (Kotoba), Roxo (Zil) e Azul (Noz’Dingard). Os noivos sobem ao altar e fazem seus juramentos. Enquanto isso, Asajiro sai discretamente e vai para os fundos. Lá ele encontra a sala com as bebidas e resolve envenenar uma garrafa. A garrafa que seria aberta pelos noivos para brindar a ocasião. Ele sai da cerimônia e fica do lado de fora esperando pelo resultado. Eis que ele esbarra em Everant. – Boa noite. Asajiro, não é? – Sim? – Foi uma bela cerimônia, não foi? – Muito boa. – Eu gostei especialmente quando Yu Ling fingiu hesitar que queria se casar. – É, estava uma atmosfera descontraída. Everant olhou para Asajiro com uma expressão de aborrecimento. – Eu não gosto de mentiras e nem de tentaivas de assassinato! Asajiro pensou em reagir, mas duas Lâminas Místicas apareceram ao seu lado. Desarmado, ele não reagiu. – Esperamos você ficar sozinho para não estragar a festa. Nós já esperávamos algo e por isso planejamos várias defesas mágicas. Sabemos o que você fez e posso lhe garantir que Kuraiyng não sofreu nenhum dano, pois o veneno foi neutralizado. – Eu não sei do que você esta falando. – Estamos falando de tentativa de homicídio.

Capítulo 10 - Destruição

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Os Neantistas estavam planejando atacar Draconia, aproveitando da guerra civil que estava acontecendo no local. Para isso eles se esconderam em um vilarejo no reino de Yses. O vilarejo foi completamente tomado por Aerouant que esteve praticando magias de corrupção, o qual foi treinado por Edrianne e Amidaraxar. O grupo de neantistas caminhava pela cidade discutindo seus futuros planos. Amidaraxar ordenou que Aerouant e Azaram invadissem o castelo do Senhor-Dragão Levarak, enquanto que ele e Edrianne iam resolver outro assunto. Aerouant e Azaram se prepararam para a missão. Depois, Azaram convida Aerouant para tomar uma bebida numa taverna próxima, e ele aceita o convite. Na taverna... – Esta bebida é por este dia que ficará para sempre em minha memória. Diz Aerouant, engolindo a bebida de uma vez. – Você exagera Aerouant. Haverá outros dias que serão ainda mais emocionantes, como o dia do retorno de Néhant. Responde Azaram. – Eu não acho que este será um grande dia. Esta bebida é para o meu pai, que foi morto por Dimizar!

Azaram franziu a testa. Algo estava errado. Neste momento as paredes da taverna brilharam em um azul claro e uma pessoa apareceu ao lado deles: O Mago-Mestre Pilkim. Imediatamente o demônio se levantou e sacou sua espada. Com um gesto largo Aerouant lançou um feitiço de luz, criando um grande pilar de luz azulada que atingiu Azaram em cheio. Ele foi arremessado a metros e bateu numa das paredes da taverna. Encurralado ele tenta conjurar um portal para fugir, mas não consegue. – Incapaz de fugir demônio!? Diz Pilkim dando um passo a frente. Você pode entrar neste espaço, mas não pode sair. Você esta enjaulado como a um rato numa gaiola. – O que? Como isso é possível. Diz Azaram olhando para Aerouant. – Oh! Você esta se referindo a minha pedra coração que foi corrompida por Emidaraxar? Bem, esta é uma cópia fiel da minha Pedra-Coração. A Liga Lítica fez um trabalho admirável, não acha? – Mas você já não tem mais ligação com o Dragão! – De fato. Interrompeu Pilkim. Ele sempre teve essa ligação, mas eu fui responsável por escondê-la de vocês. – Foi tudo planejado! Remoeu Azaram. – Desde o início. A morte dos soldados foi tudo encenação. Até mesmo os Cavaleiros Arcanos de Dhun estavam encenando. E agora eu vou te mostrar como eu fui um bom aluno nas artes da corrupção. Diz Aerouant. – Eu nunca irei trair Nehánt. Pilkim imobiliza Azaram e Aerouant usa a sua verdadeira Pedra-Coração para subjuga-lo. A batalha mental teve início, mas Aerouant esteve treinando por semanas. Azaram perde a batalha e fica imóvel sem o menor pensamento em sua cabeça ficando completamente sob o controle dos dracônicos. – Você esta pronto meu amigo? Pergunta Aerouant para Pilkim. Não se esqueça de que o inimigo deve ser capturado vivo. – Eu pratiquei algumas magias dos Cavaleiros Arcanos de Dhun* e pode deixar que eu posso fazer isso sem matar a vítima. – Ele não pode morrer, pois dessa forma ele voltará para Meandros e dela eles podem voltar.

Pilkim tira uma caixa da cintura e a abre. Dentro estava um cristal roxo com listras brancas. – Vá em frente e ordene que ele os chame. – Azaram, eu lhe ordeno que você invoque Pesadelo, Mágoa e Dor.

Incapaz de resistir Azaram o faz. Um portal se abre. O primeiro a aparecer foi pesadelo que logo que se materializou e foi agarrado por Aerouant pelo pescoço e este liberou uma poderosa magia de trovão que neutralizou de imediato o demônio que em seguida foi totalmente cristalizado. A próxima a aparecer foi Mágoa, mas esta conseguiu escapar da investida de Aerouant que tentou fazer a mesma coisa que antes. Na sequencia dor aparece e ambas não hesitam e uma salta sobre a outra e se aglutinam formando Tormento. – Seus vermes, seus feitiços não surtem efeitos sobre mim. Diz o demônio.

Então o Mago-Mestre tira uma pedra-coração de seu bolso, a pedra que pertencia a Come Pedras. E com um estalar de dedos ele pulveriza a Pedra-Coração do demônio. A batalha foi difícil. Pilkim usava magias para imobilizar o demônio enquanto que Aerouant tentava cristaliza-lo. Ao fim o demônio ficou com os braços cristalizados. Pilkim e Aerouant usaram a pedra coração da Come-Pedra para potencializar suas magias e logo Tormento se transformou num enorme bloco de cristal azul. – Missão cumprida. Disse Pilkim. – Devemos arrumar essa bagunça e nos preparar para o próximo. – E quem será? – Prometi a Moira que pegaria o demônio Lâmina Mortal. – Certo, mas devemos ser cautelosos, pois os neantistas não podem descobrir sobre você. E quando terminarmos nossos amigos e o Compendium nos entenderão. Sabe Aerouant, seu pai deve estar orgulhoso de ti.

Capítulo 11 - Interceptação

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– Pare, espere... Tem algo de errado. Diz Theyâ

O grupo de Equinocianos parou. Eles estavam caminhando por horas, contornando a floresta eltarite. No caminho eles encontraram apenas veados, coelhos, javalis e outros animais silvestres. No entanto, Theyâ tinha a impressão de que o grupo estava sendo vigiado. De um lado do caminho havia a floresta e do outro uma vasta planície coberta de grama. “Com certeza tem alguém escondido por entre as árvores”. Rapidamente o estrangeiro sacou sua arma. Fenrath se transformou num “lobisomen volk” e começou a farejar. “Terra molhada... Árvores... Animais... E um familiar cheiro doce e forte. Era Espada Sanguinária e Desfigurado”. Rapidamente ele alertou os outros estrangeiros apontando-lhes a direção. – Fomos descobertos! Atacar! Gritou Feroz pulando na direção do grupo de estrangeiros.

Os Guerreiros Zil observavam os Equinocianos por um longo tempo, esperando o melhor momento para atacar. Ficaram escondidos na floresta graças à magia das sombras de seus colegas. O plano era dividir. Feroz, Escuridão e Espada Sanguinária avançaram sobre Theyâ. Brutus deveria remover Fenrath da batalha. E finalmente, Nard, Desfigurado e Espectro deveriam derrubar o Estrangeiro. Feroz pensou que seria rápido e fácil derrota-los, mas não foi bem assim. Brutus aplicou um “Mata-Leão” no pescoço de Fenrath sufocando-o e o arrastou para longe dos outros.

Theyâ ficou cercada e logo foi laçada por Feroz. Theyâ rapidamente sacou um punhal e se desvencilhou de sua inimiga e em seguida mergulhou entre Escuridão e Espada Sanguinária para não ficar encurralada. Ela largou sua adaga e puxou sua flauta, repirou e tocou algumas notas. No entanto, nenhum som foi ouvido, mas um efeito mágico foi produzido. Uma grande raposa prateada apareceu ao lado da estrangeira. No momento em que Theyâ tocava sua flauta Escuridão fincou uma adaga entre as costelas da equinociana. – Eu te peguei! Exclamou ela.

Porém, sua alegria durou pouco, porque Theyâ deu um soco de esquerda na Escuridão e esta recuou alguns metros e com muita raiva em seu olhar ela tirou a adaga de suas costelas. Novamente ela levou sua flauta para os lábios e tocou a flauta que desta vez produziu um som.

A luz do ambiente mudou, tornando-se vermelha escura. Ela usou o Equinócio para melhorar suas habilidades e a do Estrangeiro. Falando nele, o pobre estava com sérios problemas para conter seus três adversários. Enquanto ele enfrentava a enorme espada do Desfigurado, os outros dois, Nard e Espectro destruíram sua armadura. Ele se enfureceu e num movimento segurou a espada de Desfigurado com as duas mãos. Tomou sua espada e num contra ataque acertou com toda a sua força o rosto de seu oponente que ficou atordoado. O Estrangeiro vira-se para Nard quando sente o efeito do Equinócio.

O poder fluiu e os Equinócianos agora podiam mudar o rumo da luta. Os guerreiros Zil perceberam que Theyâ não estava sendo mais atingida (Turno par, equipada com a raposinha). Os Zils ficaram numa situação pior quando Espada Sanguinária correu para ajudar seu amigo Desfigurado e deixou Feroz e Escuridão sozinhas com Theyâ. O Estrangeiro desviou das investidas de Nard e num momento de surpresa agarrou Espectro e o arremessou sobre Nard. Ambos caíram.

Neste caos, nenhuma das partes notou a presença de outra pessoa que observava tudo por entre as árvores, analisando criticamente os pontos fortes de cada envolvido no embate. Seu rosto era muito semelhante ao dos equinocianos. Sua roupa era um eco, um remanescente da roupa dos estrangeiros. Estava rasgada e furada em muitos lugares. Sua armadura já estava velha e protegia apenas o peito. A única coisa impecável era sua espada que era soberba e aparentava estar afiadíssima. Ele entrou em ação quando metade dos Zil foram neutralizados. Ao entrar no cmapo de batalha ele também se beneficiou dos poderes do equinócio. Como um leão ele avançou sobre o Estrangeiro e rasgou sua armadura com sua espada. Theyâ permaneceu congelada ao ver a cena. – Você. Ela resmungou.

O recém-chegado arrancou a máscara do Estrangeiro antes de esmagar o seu nariz. Nard e Espectro aproveitaram e finalizaram o Estrangeiro nocauteando-o. O recém-chegado virou-se para Theyâ e esta correu para por a flauta em seus lábios, mas não teve tempo. O recém-chegado fincou a espada na raposa e na sequência deu um chute na barriga dela que esgasgou. A luz voltou ao normal. Feroz e Escuridão se posicionaram para atacar, mas o recém-chegado não permitiu. – Obrigado por nos ajudar. Disse Feroz. – Eu não vim ajudar, eu estava à procura desta. E posicionou a lâmina de sua espada na garganta de Theyâ. – Neste caso temos um problema. Quem é você? – Eu não vejo nenhum problema e nem quero ter um pelo menos não com vocês. Eu tenho contas para acertar com essa aqui. Deixo os outros para você de presente.

Feroz não gostou, ela não gostava de lhe tirassem seus brinquedos, mas o que ela poderia fazer. No fim os deixou ir. Logo os dois desapareceram na floresta. Feroz cochicha algo no ouvido de Escuridão e esta sai em direção à floresta. – Agora vamos levar nossos amigos ao Castelo de Kaes, para o Conselho das Guildas.

Capítulo 12 - Reunião das Guildas

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Abyssien estava de mau-humor. Ficou horas interrogando o Estrangeiro e não descobriu nada. Exausto ele sai da sala de interrogatório e vai de encontro aos outros membros do conselho para informar-lhes do seu progresso até o momento. Entrando na sala ele encontra Marlok e Chantelain conversando. Abyssien lhes diz que o Estrangeiro esta protegido mentalmente por alguma magia e que suas magias das sombras não foram úteis. Então ele passa a missão para Marlok.

Ciramor chega ao Castelo de Kaes trazendo informações sobre as portas espalhadas pelo mundo de Guem. Inicia-se então a reunião com todas as guildas. Verace inicia a reunião agradecendo a presença de todos e logo passa a palavra para Ciramor e este, sem rodeios, faz um resumo do que se sabe até o momento. “Estive a caminhar por Guem atrás de informações sobre os estrangeiros. Atualmente temos uma porta na floresta Eltarite que foi aberta há mais de dez anos atrás por Espada Sanguinária e Desfigurado e de dentro dela saiu um antigo protetor de Yses conhecido como Kolodan, mas que atualmente é chamado Fenrath. Uma segunda porta foi aberta na Batalha da Pedra que Caiu do Céu, onde Sol’ra e Nehant se enfrentaram. E depois, Nehant e Dragão. O Dragão abriu a porta e por ela ele passou e levou consigo Nehant. Uma terceira porta foi descoberta no reino Xzia. Esta foi aberta pelo Estrangeiro que para abri-la usou o poder mágico e a força vital do Karukaï Yakoushou. Por essa porta uma desconhecida chamada Theyâ passou. Uma quarta porta foi encontrada no Deserto Esmeralda, mas de acordo com o relatório que recebi, ela esta danificada. Finalmente, devo-lhes informar que um grupo da guilda Zil enfrentou o grupo de desconhecidos e como resultado eles conseguiram capturar o Estrangeiro que atualmente se encontra neste Castelo, porém até o momento ele não nos revelou nenhuma informação. Agora os deixo livre para perguntas.”

Zil, a sombra viva em pessoa foi o primeiro a se manifestar. – Espero que vocês descubram logo algo deste estrangeiro, pois quero leva-lo á minha guilda para que justiça seja feita. Por causa dele tive que deslocar toda a minha Trupe e por isso a Zircus Land não pode se defender adequadamente do ataque dos zumbis.

Mago-Mestre Pilkim. – O que são essas portas? Recorri ao Compendium e eles também não sabem de nada. O desaparecimento do Dragão tem alguma coisa a haver com essas portas? E, para terminar, essas portas tem alguma ligação com o Equinócio? – Ótimas perguntas. Respondeu Ciramor. Essas portas servem de conexão com outros lugares, mas ainda não entendemos muito bem essa conexão. Aparentemente existe uma relação entre o desaparecimento do Dragão e o surgimento destas portas, mas ainda não temos provas concretas. Quanto ao Equinócio, posso lhe dizer que é um fenômeno que acontece de tempos em tempos. E tem mais, ouvi uma lenda nos Confins de que quando as portas forem abertas chegará o fim do mundo.

Sapiente, O Oráculo de Orpiance. – Agradeço ao Conselho pela oportunidade da palavra. Estou aqui representando o Cenáculo, o Centurião Aurius e o Senhor Rúnico Eilos. Gostaria de aproveitar o assunto para informar que no reino de Tantad também existe uma lenda sobre uma porta misteriosa que estaria em nosso reino. Porém, como se trata de uma lenda, as informações sobre ela foram perdidas, mas creio que gravado nas paredes do Templo da Deusa possamos encontrar algo. – Interessante. Se possível faça isso. Disse Ciramor. – Nós os ajudaremos, se vocês não se importarem. Interrompeu Almirante Al’Killicrew. O templo fica numa região de tensão entre as Ilhas Brancas e Tantad. Com um aceno de cabeça a Legião aceita a ajuda.

Conselheiro Mestre-Maen. – Queridos amigos e colegas. Gostaria de lembrar-lhes que um dos deveres do conselho é ajudar o povo de Guem. Reparei nestes últimos tempos que a população esta amedrontada com o Equinócio. Peço a todas as guildas uma união para tranquilizar as pessoas de todo e qualquer reino e para facilitar isso a Liga Lítica permitirá o uso de nossos “canais terrestres” para que vocês possam acessar as áreas de Guem com mais facilidade.

E por ultimo, Fe’y, o primeiro Daïs da nova Árvore-Mundo. – Gostaria de informar que a porta que se encontra em nossa floresta esta devidamente sob controle. Temos agora que estabelecer um plano pelo qual possamos saber o que há detrás desta porta. Mas para isso precisamos de ajuda. – E do que vocês precisam. Disse Ciramor. – De você e da Liga Lítica.

Mestre-Maen não gostou muito da ideia. Ele não confia muito no povo da floresta, mas depois de seu discurso não pode negar ajuda. Acabou concordando em enviar alguém para lá e Ciramor também se prontificou em ajudar.

Capítulo 13 - Incursão

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Os canais terrestres utilizados pelos Ligados as Pedras impressionaram. Isto porque a terra literalmente se abriu debaixo dos pés de Ciramor, Fe’y, Melissandre e Protetor dos Totens e os engoliu como uma boca ávida por alimento e por ela eles escorregaram e num instante saíram na floresta Eltarite. Os passageiros chegaram do outro lado como se fossem cuspidos pela terra e lá encontraram uma jovem que os esperava. Era Catalyna. – Isso poderia ter sido evitado! Disse Ciramor olhando para Catalyna. – Desculpe-me, foi realmente sem querer. Respondeu ela com um forte sotaque. – Desculpas aceitas. Agora eu entendi melhor como vocês conseguem viajar por Guem com tanta facilidade. Mas diga-me, esse seu sistema de viagem lembra muito os portais demoníacos que os demônios utilizam. Por acaso vocês os copiaram?

    Catalyna sorriu e colocou as mãos na bochecha de Ciramor.

– Gostei de você, realmente você é o Guardião. Bem estamos quase lá, perto de seus amigos Eltarites.

    Fe’y e os outros não se importaram com a viagem, e de onde estavam eles levariam apenas meio dia de caminhada para chegar a Porta. Chegaram lá à tarde já com o sol se pondo. Para proteger a porta Eikytan cercou a porta com um enorme muro de raízes e ordenou a construção de um acampamento e destacou um grupo de guerreiros para combater qualquer estrangeiro.
    O grupo foi recebido pelos Hom’chaï, Elfines e outros Daïs que estavam curiosos para conhecer a magia dos Ligados as Pedras, do Guardião e da Árvore-Mundo. Nesses últimos 10 anos os Eltarites construíram uma nova sociedade em torno da nova Árvore-Mundo que era muito avançada e que levou os Eltarites a uma nova era de ouro. Keizan, que se tornara a nova Árvore-Mundo possuía muitos poderes. Entre seus incríveis poderes ele podia tomar forma física num corpo formado de raízes e com isso ela interagia com seu povo e foi isso que ele fez quando o grupo chegou à porta da cidade e junto dele Ourenos.

– Pai, a reunião das guildas foi produtiva. Aqui estão Ciramor e Catalyna que concordaram em ajudar. Ciramor curvou-se para Ourenos e Keizan. – Os rumores são verdadeiros. Tenho o prazer de conhecê-lo. Disse Ciramor para Keizan.

    Catalyna examinava Ourenos e Keizan como se tivesse acabado de receber um grande presente.

– Quando eu contar isso aos outros eles vão ficar loucos com ciúmes. Ourenos e a Árvode-Mundo! Em nome da Liga Lítica, é uma honra trabalhar com vocês.

    Keizan os conduziu até a porta.

– Olhem para este objeto, é um artefato, um objeto mágico de um nível inacreditável. Eu e Eikytan analisamos a porta e sabemos que ela é protegida por forças elementais e é por isso que precisamos da Liga Lítica.

    Catalyna caminhou em direção à porta e tirou de uma grande bolsa alguns cristais. Ela os jogou no ar e eles levitaram ao redor de seu corpo. Depois de uma hora analisando ela recolheu seus cristais, se levantou, estalou os ossos do pescoço e explicou:

– A terra sustenta a porta, o ar bloqueia e mantem a porta fechada, o fogo age como uma armadilha que protege a porta destruindo qualquer um que tente abri-la e a água une todos os elementos. – Mas tem algo a mais não é Keizan? Os elementos não são a sua única preocupação. Disse Ciramor. – Eu sabia que os poderes elementais protegem a porta, mas tem outra coisa, outra magia menos conhecida. – A magia de Guem! Incrível! Incrível! Exclamou Catalyna. – A magia de Guem é mais pura, mais bruta e mais complexa. É ela que se ativa quando a porta se abre. Por isso precisamos de você. – Mas o que você pretende? Abrir a porta? Enviar pessoas lá sem saber o que tem do outro lado? E se a porta ficar aberta permanentemente? – É um risco. Interrompeu Melissandre. Tenha certeza que estamos preparados.

    E então eles preparam um ritual para o outro dia. Catalyna trouxe outros 10 membros da guilda para ajuda-la. E Ciramor se preparou durante a noite. O ritual teve início. Catalyna invocou 4 elementais enormes. Cada um tinha o dobro do tamanho de Ourenos. Pouco a pouco ela absorveu o poder deles e colocou em cristais. Com energia acumulada ela desatou cada elemento que estava na porta. Por fim a porta estava flutuando no meio de uma pequena cratera.
    Ciramor entra no ritual. Ele empunhava seu cajado Sabedoria de Eredan e usava sua máscara. Em pouco tempo ele entrou em harmonia com os poderes de Guem e depois de meia hora runas a porta apresentava runas que brilhavam em volta da porta.

– Sua vez Keizan, a porta esta estável! Gritou Ciramor. Keizan então derramou sua magia sobre a porta. Um enorme raio verde de magia de Guem bateu na porta com força. A magia era tanta que quase distraiu Ciramor. A porta a princípio nem se mexeu, mas depois de um tempo Keizan harmonizou a sua magia de guem com a magia de guem da porta e ela se abriu. – A passagem esta aberta Melissandre, vá em frente e seja prudente. Disse Keizan olhando para cada uma das Elfines.

    Os Hom’chaï conjuraram feitiços de invisibilidade sobre elas e Melissandre, Aleshane (irmã mais nova de Melissandre) e Ydiane atravessaram a porta rumo ao desconhecido. Porém quando elas atravessaram a porta, a magia de Guem foi perturbada e a porta chiou. Milhares de faíscas saiam da porta e atacavam os participantes do ritual. Eles deviam manter a porta aberta até as Elfines atravessarem.

– O EQUINÓCIO! É ele que perturba a nossa magia. Berrou Ciramor a Keizan. A Árvore-Mundo também sentiu essa estranha magia que tentava interromper o ritual. Com medo de a porta ser destruída eles pararam o ritual. A porta ficou apenas com algumas rachaduras. Do outro lado da porta. As Elfines acabaram de chegar e imediatamente os problemas começaram. O feitiço de invisibilidade fora desfeito. – O que aconteceu? Perguntou Aleshane a sua irmã. – Shh, olhe!

    A paisagem era bem diferente da terra de Guem. Era uma planície desolada com algumas construções altas como a Árvore-Mundo.

– Vamos procurar rápido o caminho de volta para casa.

Capítulo 14 - A Porta dos Deuses

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Historicamente o reino de Tantad e o reino de Bramamir são rivais. Ambos estiveram envolvidos em conflitos territoriais. Guerras que duraram anos. Perdas para ambos os lados. O último embate foi para decidir a posse de uma área, lugar este onde se encontra o Templo da Deusa. Os piratas saíram perdedores e ainda por cima o Cenáculo criou um bloqueio nas rotas comerciais, impedindo assim a compra de valiosos itens rúnicos pelos piratas. E eram exatamente para esse destino que o navio voador Arc-Kadia estava indo, com seus tripulantes habituais e alguns convidados, os Rúnicos. O clima a bordo não era um dos melhores, mas a tripulação tolerou a presença dos rúnicos, porém não sem fazer algumas piadas.

    Finalmente eles chegam ao Templo da Deusa. Todos desembarcam e são recebidos pela sacerdotisa responsável, Lania.

– Sejam bem vindos! Recebi um comunicado do conselho e pelo que entendi vocês estão interessados pela Epopéia de Osydémak. – Sim sacerdotisa. Respondeu Aurius, O Centurião. Estamos à procura das Portas dos Deuses. – Ok, mas somente alguns de vocês poderão entrar.

    Sapient, Sanquinam, Aurius e Almirante são convidados para entrar. A Almirante Al Killicrew, no entanto pede que mais uma pirata a acompanhe e ela chama Watahata. A exótica tripulante parece entender a escrita rúnica e ela acompanha o grupo. Dentro do templo Al e Wata conversam discretamente. “ – Wata, se você encontrar alguma informação útil, não diga nada. Guarde a informação e me conte depois”. “ – Você nem precisava me dizer isso chefe”. Todos deixam suas armas na entrada do templo e descem uma escadaria que da numa sala com um grande mural, o qual foi escrito pelo próprio Osydémak. Sanquinam iniciou a leitura.
    “Foi depois da guerra contra Nehánt. Tantad e Bramamir foram desintegrados. O caos reinava na região e Osydémak, o valente herói rúnico, ouviu apenas a sua coragem e tentou salvar as pessoas que ficaram presas nas ilhas voadoras que ameaçavam cair no turbilhão. Ele rogou ajuda aos deuses e arriscou sua própria vida. Nesta época ele encontrou a Porta dos Deuses. Um ponto perdido na escuridão e cercada de nuvens. Sua vontade de entrar e se encontrar com eles foi grande, mas ele tinha outra missão”.

– Alguma menção de onde possa estar essa porta? Perguntou Watahata. – Não. O resto da escrita esta perdida. Gastou-se com o tempo.

    Wata então reparou em algumas runas e percebeu um padrão que lembrava uma figura e ela teve um “clic”. A bordo de Arc-Kardia ele usou um telescópio e confirmou sua hipótese. Ela acenou para a Almirante e contou-lhe suas descobertas. Com essa informação Al Killicrew viu que tinha uma chance de melhorar a relação comercial entre os dois reinos.

– Aurius! Esta na hora de chegarmos a um acordo sobre o bloqueio de Tantad com relação às Ilhas Brancas. Nós podemos encontrar a porta e temos meios para isso, afinal temos a melhor frota de navios voadores. Se a acharmos você poderia resolver esse problema do bloqueio? – Eu não posso responder pelo Cenáculo, mas posso conseguir algo. – Fechado!

    Orientados pela Wata o Navio Arc-Kadia vaga pelos céus até avistarem algo flutuando nas nuvens...

Capítulo 15 - Contato

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– Você tem certeza dessa informação Estripador? – Sim eu estava lá e vi tudo. Aerouant nos traiu. Ele e Pilkim aprisionaram seu filho Azaram e Tormento. E pelo que percebi eles os levaram para o castelo de Levarak.

    Amidaraxar se levantou com fúria e num movimento transformou em cinzas pequenos demônios que estavam na sala.

– Como... Como? Eu mesmo corrompi a sua pedra – coração. Eu senti a conexão. Ele não pôde ter nos enganado tão bem. Isso atrapalha meus planos, mas não vou desanimar vou alcançar meu objetivo. – Ainda podemos invocar Tormento? Perguntou Edrianne. – O cristal onde ela esta impede que a invoquemos. – E Azaram? Insistiu Edrianne. – Eu poderia invocar o Lorde Demônio que esta no corpo dele, mas isso o mataria. Ainda preciso dele e não farei isso. Edrianne vá atrás de Zejabel e o traga aqui. Esta na hora de darmos um golpe na garganta daqueles draconianos. Completou Amidaraxar.

    Desde a guerra de Sol’Ra a prisão de Nehant já não estava bem protegida. A magia de Eredan enfraquecera. Os draconianos formaram um pequeno exército para proteger o local, mas devido à guerra civil interna a proteção dessa área se tornou pouco importante. Aproveitando essa brecha, os magos neantistas se infiltraram na cidade e sutilmente corromperam todos os guardas. Amidaraxar entra na cidade e vai diretamente aonde esta o grande cristal que serve de túmulo para um dos maiores magos de Guem. O cristal esteve amarrado com 4 grandes correntes feitas por Eredan, mas agora só restava uma. Essa corrente era muito resistente e não se quebrara com nenhuma das técnicas que ele conhecia. Ele toca o cristal. A magia de Eredan era fortíssima, mas ele perceberá que ela não estava igual à antes. Estava mais fraca. “– Não devo atacar a corrente, devo atacar o cristal.”
    Vários dias se passaram desde a traição de Aerouant. Nesses dias Amidaraxar desenvolveu um ritual, mas precisaria da ajuda de outros magos para realiza-lo. Numa manhã, Zejabel chega à cidade com uma dúzia de mortos – vivos.

– Obrigado por ter vindo Zejabel. – O que você quer? Eu quero usar a sua magia e a de seus servos.

    Zejabel deu um pequeno ‘sorriso’. Ele olhou para a sua tropa e com um aceno de cabeça pediu que duas mulheres morto – vivo viessem a frente. As duas eram completamente diferentes uma da outra. A primeira era alta, usava um vestido marrom e vermelho e ostentava uma insígnia do Conselho das Guildas. A segunda era um fantasma com pele de alabastro, cabelos brancos e tinha as mãos cobertas de sangue.

– Esta é Ishaia? Perguntou a Zejabel, mas olhando para a morta. – Sou. Renasci pelas mãos de Zejabel e agora o sirvo. Responde a própria. – E esta quem é? – Almaria... Minha esposa. Respondeu Zejabel. – Com a ajuda de vocês e de outros neantistas conseguirei o que pretendo. Preciso abrir a prisão onde esta Nehánt.

    Amidaraxar então explica o ritual aos participantes. E logo depois eles se preparam para realiza-lo. Edrianne, Utkin, Sombra, Almaria, Ishaia, Zejabel e Anagrama que libertaria poder neantica gradualmente para se misturar à magia do cristal. O ritual começa. Chamas negras cobrem o cristal. Amidaraxar tece ligações entre os participantes e todos ficam ligados a ele, e ele, fica ligado ao cristal. Sobrecarregado com o poder mágico dos outros Amidaraxar disparou pequenas rajadas de energia a fim de sobrepujar o poder de Eredan. O ritual duro cerca de uma hora. Logo Amidaraxar conseguiu afundar a mão dentro do cristal e conseguiu tocar o corpo de Nehánt criando assim um breve contato com seu mestre.

– Amidaraxar? Sussurou uma voz. Não tenho muito tempo, ouça-me. Minha mente esta muito longe de meu corpo, num outro mundo. A conexão com meu corpo esta muito fraca. Absorva a energia do meu corpo e torne-se poderoso. – Mas seu corpo irá morrer? – Não se preocupe com isso. A ligação com meu corpo esta no fim. Eu...

    A mente de Nehánt estava distante. Amidaraxar então resolveu absorver o poder do corpo vegetante. A dor era insuportável. Sentia como se agulhas perfurassem seu corpo de dentro para fora. Mas ávido por poder ele o absorveu sem se importar com a dor. Retirou tudo que pode até a ultima gota e o corpo de Nahánt morreu. O ritual terminou. Amidaraxar ficou parado. Observando o cristal. Ele se aproxima e com um soco ele o destrói. O cristal que antes era indestrutível virou pó. A quarta corrente cai no chão junto com o corpo de Nehánt. Todos olhavam para ele. Uma aura de chamas escuras o envolvia. Seus olhos estavam diferentes. Ele caminha em direção a Zejabel.

– Eu poderia te destruir agora pela besteira que você fez em invadir o território Zil e atrair a atenção para nós. Mas não o farei porque você me ajudou. Vamos dizer que estamos quites. Espero que você e as suas criaturas não cruzem o meu caminho novamente, pois se isso acontecer eu lhe garanto que todos ficarão sobre meu comando.

    Zejabel não gostou da ameaça, mas viu que poderia tirar algum proveito da situação.

– Ok, mas vamos continuar com nossa palavra. Os mortos são todos meus. – Os mortos são seus necromantes. Respondeu Amidaraxar já se virando para os outros nehantistas. Nós estamos fugindo há 10 anos e agora é a hora de retornarmos. Um grande símbolo nehantico surge sobre seus pés e ele invoca vários demônios maiores que Tormento e Inferno. Hoje à noite nós atacaremos nossos inimigos e o primeiro deles será àqueles que estão menos armados contra nós. Hoje invadiremos o reino Xzia. Zejabel aproveitou a animação dos demônios e rastejou por trás da multidão até chegar ao corpo inerte de Nehánt. Ele se inclina sobre o corpo... – Olhe o que temos aqui, um belo cadáver. Nehánt o escolheu há muito tempo e eu estou muito curioso para saber o por que...

Capítulo 16 - A Terra Esquecida

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As Altas Terras do Oeste, como o nome já diz, ficam no mais extremo Oeste dos Sete Reinos. Este é um país pequeno e seus habitantes levam uma vida tranquila. No planalto ocidental se encontra um aglomerado de cidades que servem como capital do reino, chamada de Quebra-Ventos*. É nesta cidade que Lazar Zackarov realizara um negócio. Ele chega à cidade e passa pelas ruas olhando os arredores como procurando por algo ou alguém. Ele chega a um pequeno casebre muito mau conservado e bate a porta.

– Quem é? – Lazar.

    O trinco da porta range e ela se abre. O interior do casebre era ainda mais miserável. Mau iluminado e cheirando a mofo. Do meio das sombras aparece um homem desgrenhado. Ele observa para ver se Lazar esta sozinho e com um aceno de cabeça o convida a entrar.

– Conseguiu? – Primeiro o dinheiro. Responde o estranho. – Não vou te passar para trás.

    O homem vai para a outra sala e trás um pequeno embrulho.

– É isso que você quer? Passei três meses procurando. – Espero que esteja em bom estado.

    Lazar abre o embrulho. De dentro ele tira um pequeno livro que parecia bem conservado. Lazar passou a mão sobre o livro e percebeu nele uma magia. Era esse...

– Muito bem. Como combinado aqui estão suas 200 moedas. – São 400 moedas... Tive uns gastos extras. – 400 moedas? Não foi esse o combinado. Pegue as suas moedas e fique feliz. Esse é um bom dinheiro para esta aldeia.

    O homem não se satisfez com aquele montante. Ele queria mais. Rapidamente ele sacou uma adaga da manga de sua roupa. Ele mirou a garganta de Lazar e por um instante ele teve certeza que Lazar não teria tempo de esquivar. Porém Lazar não precisou se esquivar. Quando a lâmina tocou sua pele esta rapidamente se transformou em pedra e a adaga se partiu.

– Você deveria ter ficado com o valor que combinamos. Disse Lazar empurrando o homem para longe com um golpe de ar. Lazar virou-se e continuou seu caminho como se nada tivesse acontecido.

    Lazar deixou rapidamente a cidade e foi de encontro a um dos Canais Terrestres que existe próximo da cidade. Em alguns minutos ele atravessou quilômetros de distância e agora se encontrava em frente de uma casa em meio a umas montanhas nevadas. Ele caminha até a casa e bate na porta. Mestre Maen abre a porta e ao ver Lazar ele abre um sorriso.

– Entre.

    Lazar entra e se acomoda em uma cadeira em frente de uma lareira.

– Quebra-Ventos deveria ser renomeada para A Margem da Miséria**. Ela pode ser o centro do reino, mas ela contém toda a pobreza da região. É deplorável. – Você se baseia no que vê só que não é necessariamente a realidade. – De qualquer forma, aqui esta o que me pediu para buscar.

    Mestre Maen agarrou a bolsa de couro com ansiedade. Ele esperou por isso por muito tempo. Como uma criança que acaba de ganhar Maen abre o livro e começa a lê-lo.

– É ele, o diário de Aëlle, esposa de Eredan, cuja existência nunca foi revelada. – Você leu este diário, Lazar? – Não. Sai o mais rápido possível daquela cidade e vim direto para cá. – Ok. Mantenha isso em segredo então. Você já esta liberado. – Obrigado. Espero que não se esqueça desse favor que lhe prestei. – Hahaha. Com certeza não.

    Lazar vai embora e Maen vai para a sua biblioteca particular e mergulha na leitura do diário. Maen era apaixonado pela história de Eredan e desde jovem ele reuniu toda a informação que pode. E este diário era a peça do quebra cabeça que faltava. ‘Incrível, incrível’.

“Nós não queremos mais que nossos atos influenciem as terras de Guem e, sobretudo gostaria de colocar nosso filho longe da ganância e do perigo. Mas não queremos fugir do reino em que nascemos. Eredan e eu passamos meses procurando um lugar, mas, obviamente não encontramos nessa terra. Tivemos então a ideia de criar um lugar do zero onde pudéssemos viver em paz, que não seria visível a todos. Uma terra escondida no céu...”. ... “É lindo, além das minhas expectativas. Eredan concluiu esta terra em um tempo incrivelmente curto. Eu vou dar a luz em breve e estou aliviada por estar aqui. Daqui posso ver os dois reinos rivais, Xzia e Dracônia. Lá em baixo, muito abaixo de nós esta o Nevoeiro dos Confins, onde esta a prisão de Néhant. Podemos, finalmente, seguir em frente...”.

    Do alto de uma colina Mestre Maen olhava para o céu. A sua frente estava à região onde se encontrava a prisão de Néhant. Ele observava uma alta massa de nuvens e algo lhe saltou aos olhos. Uma parte da massa de nuvens não se mexia. Com um aperto de felicidade no coração ele invoca os poderes elementais do ar e alça voo. Ele cruzou as nuvens e encontrou algo impressionante. Uma verdejante planície, com um lago e árvores frutíferas e uma infinidade de animais. A grama estava alta e heras cobriam as construções. Um edifício erguido num estilo Draconiano estava no meio da planície. Maen chega à porta da construção e começa a gritar por alguém. Nenhuma resposta. ‘A magia é muito poderosa aqui’. Maen circulou pela propriedade e tudo estava vazio. Chegou então ao escritório de Eredan, mas antes que pudesse entrar um humanoide translúcido apareceu. Era alto, de rosto doce e triste. Carregava consigo um cajado.

– Olá Mestre Maen. – Eredan? – Eu não sou Eredan embora eu tenha sua aparência. O que você esta fazendo aqui? – O que é você? – Eu sou um assistente mágico criado por Eredan para ajuda-lo em suas pesquisas. Eu posso responder suas perguntas. – Como você sabe meu nome? – Posso identificar qualquer um que entre na propriedade. – Eu sou o único que apareceu por aqui desde a época de Eredan? – Sim. – Onde esta Aëlle? – Esta informação não me foi dada. – Existe uma biblioteca aqui? – Sim, a biblioteca esta atrás dessa porta. Diz o assistente apontando em uma direção. – Posso encontrar informações sobre as portas do infinito lá? – Sim. – Onde? – Seção 43C.

    O assistente desaparece. Mestre Maen entra na biblioteca que estava imersa na escuridão. Com um cristal emitindo luz Maen percorre as estantes. Deveria ter umas 50 estantes na sala.

– Você achou Mestre Maen? Disse o ajudante. – Sim. – Posso leva-lo? – Não, você deve lê-lo aqui. Nenhum livro deve sair daqui sem o consentimento da Dama Aëlle ou de Eredan. – E o que aconteceria se eu o levasse? – Ele se tornaria pó. – E se alguém malicioso chegasse ao edifício? – Como disse eu consigo analisar as pessoas que entram aqui. Se isso acontecesse eu tenho permissão para destruir o invasor ou o próprio edifício. – Muito bem. Obrigado assistente vou ler o livro aqui. – Estarei analisando suas ações. – Ok, eu não revelarei nada a ninguém. Eu tenho só mais uma pergunta. Qual é o nome do filho de Eredan? – Eu não tenho permissão para dizer. – Como pensei. Bem, obrigado. O assistente desaparece e deixa Maen com suas revelações...

Capítulo 17 - Erros do Passado

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Os risos das crianças ecoavam nas paredes de Aman-Ra, uma antiga cidade localizada na costa ocidental do Deserto Esmeralda. Após a queda de Sol’ra a cidade perdera seu esplendor, mas ainda assim era considerada a segunda maior cidade atrás apenas de Mineptra. As crianças brincavam por toda a cidade correndo umas atrás das outras e Zehanie gostava de assistir. Ela gostava da vitalidade, do riso e da juventude, mas ela deixou isso para trás há dez anos. Ela se viu correndo junto com sua irmã Soraya, rindo alegremente. A dor da perda estragara este momento. Depois da morte de Soraya ela entrou para o templo de Naptys e lá aprendeu os dogmas de uma sacerdotisa.

    No fim de um dia Zehanie deixa o templo e sai da cidade. Ela gostava de sair a tarde e passear pela orla da praia. Depois de uma hora de caminhada ela percebeu uma estranha ‘duna’. Ela caminhou, chegou perto e percebeu que a duna estava cheia de besouros. Do meio da duna surgiu uma forma feminina, feita de luz, os cabelos esvoaçando e brilhando como centenas de sóis.

– Irmã? – Não sou Soraya, mas nós vivemos por um tempo juntos. – O que é você? O que você quer? – Eu sou um Solariano, Zehanie, peço-lhe que me ouça. Ajude-me. – Solariano... Milagre? Como você pode andar pela superfície dessa terra! Como isso é possível? Porque assumir a aparência da minha irmã? – Eu sou um caso especial, fui tocado pela graça de um Deus. Sou emissário de Kehper. Mas minha presença aqui é curta. – Kehper, o cachorrinho de Sol’Ra? Foi por culpa dele que minha irmã morreu. Ajuda? Zehanie respondeu com veemência. – Você é a única que pode ajudar, que pode nos ajudar! Sua irmã havia aceitado seu destino, ela queria servir a Kehper e não a Sol’Ra. Ela foi escolhida para ser uma encarnação assim como foi um de seus antepassados durante a antiga guerra divina. Sua irmã tinha algo de especial, e você também tem. Sangue divino corre em suas veias.

    Zehanie olhou para suas mãos, ela não sentiu nada de especial, apenas ela, nem mais, nem menos. No entanto, a menção de seus antepassados, que ela não sabia nada chamou sua atenção.

– Meu antepassado? O que você pode me dizer sobre isso? – Eu não posso ficar mais tempo. Os besouros te levarão para as respostas. Te vejo em breve...

    Então, a forma, de súbito, desapareceu deixando Zehanie pensativa sobre este incrível encontro. A montanha de insetos se moveu, uníssonos numa mesma direção. Ela os seguiu até o anoitecer quando ela chegou a um enorme buraco. Os besouros se atiravam para dentro. Ela entrou com cautela. O buraco foi se estreitando, mas no fim havia uma pequena luz. Ela chegou a um enorme salão. O chão pululava em besouros de todas as cores e tamanhos. Do seu lado ela percebeu um homem com armadura, ou seria uma mulher... O morto segurava uma espada. A armadura tinha a forma de um escaravelho e era ornamentada com várias jóias. ‘ O guerreiro de Kehper’. Zehanie tocou a armadura e tudo mudou ao seu redor como se ela estivesse sonhando. Ela estava no meio do deserto face a face com a Guerreira de Kehper.

– Meu nome é Azela, filha da encarnação de Kehper e de Hassiya. Eu lutei na Guerra Divina para proteger as pessoas mais pobres da ira de Ra, o traidor. Eu vi o horror e as atrocidades dos sacerdotes e vi meus irmãos e irmãs de armas morrerem. Eu estava lá quando o coração de meu pai foi transpassado pela lança de Nebsen, a Esfinge de Ra. Foi neste lugar que Kehper caiu e Cheksathèt foi capturado. Só que Kehper, o deus escaravelho, diferentemente de Cheksathèt conseguiu resistir. Foi, portanto acorrentado e forçado a obedecer. Eu tentei de tudo para liberta-lo, mas não consegui. Tome a minha armadura e lute, liberte-o.

    Zehanie gostaria de fazer mil perguntas, mas a visão desapareceu do mesmo jeito que veio. Aceitar ou não esse novo caminho. Ela se inclinou para retirar a armadura do esqueleto. ‘Ela me serve perfeitamente, sua leveza é incrível, ela sussurrou enquanto pegava a lâmina’. A espada não estava enferrujada e emitia um tênue brilho. Nesse momento o Solariano com a aparência de Soraya apareceu.

– Pegue minha mão. Ela obedeceu à ordem e agarrou a mão que estava estendida. Eles reapareceram em um lugar muito incomum, atrás de um enorme cristal que servia de barreira. – Onde estamos? – Na prisão de Kehper. Zehanie olhou através do cristal e viu um enorme besouro, com as pernas imobilizadas por correntes de luz. Guardando o interior tinham duas formas humanoides. Zehanie apertou o cabo da espada e avançou contra a porta de cristal amarelo...

Capítulo 18 - Odisseia

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Naquele dia, um vento frio soprava sobre a cidade de Dal. Astria, uma jovem sacerdotisa de Pergea corria pelas ruas. ‘Perdão’, ‘Desculpe-me’ dizia ela enquanto ziguezagueava, desviando dos transeuntes. Ela acabará de receber uma missão muito importante. Deveria ir ao Templo da Deusa e pesquisar sobre o Portão dos Deuses. Depois de uma longa caminhada ela se deparou com um enorme prédio de três andares apoiado em imponentes colunas. Homens e mulheres, de todas as castas sociais, saíam o tempo todo do prédio. Esta grande biblioteca se tornou um centro de atividades e a cidade cresceu em seu entorno. O edifício rivalizava com a famosa Academia de Noz’Dingard, exceto que aqui os documentos não tratavam de magia e sim de tudo, como política, história e leis. Um dos curadores da biblioteca era o pai de Astria e desde os 15 anos de idade ela trabalhava na biblioteca. Ela entra na biblioteca, cumprimenta os conhecidos e vai direto para uma mesa de recepção.

– Ah... Astria... O que posso fazer por você? Diz o homem.

– Quero acessar os arquivos de Lendas Antigas. Eu tenho acesso autorizado.

– Ah é?

– Sim! Diz ela, mostrando duas runas em sua mão. Uma do Cenáculo e outra da Legião Rúnica. Ela adentra a biblioteca e deixa o bibliotecário falando sozinho.

Astria não conhecia bem esta parte dos arquivos e ficou desorientada nesta labiríntica seção. Não havia ninguém ali e isto tornava o local triste. Depois de um tempo ela achou o local, mas não havia nenhum documento. ‘Pelos chifres de Azen! Não é possível’, pensou Astria. A sacerdotisa então retorna para a recepção para falar com o bibliotecário e o encontrou em discussão com um homem vestido como um padre e com a cabeça raspada. Só de observar ela reconheceu a ordem a qual o homem pertencia. Ela notou também que em suas mãos encontravam-se os documentos que ela procurava. Ao vê-la, o bibliotecário fez um sinal para que o homem saísse.

– Ei você, Kertasiano, pare! Mas o homem não parou, pelo contrário, começara a correr. Astria correu atrás dele, mas teve o caminho bloqueado pelo bibliotecário.

– Aonde você vai? Já terminou a sua pesquisa?

A sua resposta foi uma bela joelhada em seus órgãos genitais. Caiu. Agora a jovem tinha o caminho livre e correu atrás da Kertasiano, mas suas vestes lhe atrapalhava e o fugitivo se distanciava. Ela se livra de sua capa contra o frio e rasga as barras de seu vestido para ganhar velocidade. Ainda assim a distância entre eles não diminuía e ela gritava para as pessoas o segurarem, mas ele sacara uma espada e ameaçava as pessoas. Astria não podia mais correr, então ela roga para sua deusa Pergea, a deusa da esperança, por ajuda e, naquele instante, como que por milagre o fugitivo era atingido com um golpe seco na mandíbula que o derrubara. Os documentos voavam pela rua e ela se jogou sobre eles como se sua vida dependesse deles.

– Como vai Astria? Diz um minotauro enquanto segurava o fugitivo pela nuca.

– Bem... Diz ela sem fôlego. Obrigado Pergea por colocar Ixor no meu caminho.

– Eu vim te ver e acabei vendo a situação e...

– Não continue as suas pesquisas, pois isso irá lhe custar muito caro. Interrompeu o Kertasiano recuperando os sentidos e rapidamente engolindo uma pílula de cianeto. Ixor deixou cair o infeliz na hora que ele começou a cuspir uma espuma branca.

– Idiota... Bufou Ixor. Não é assim que devemos morrer.

– Depois tentarei levantar informações de quem era esse ai, mas por hora tenho que ler e decifrar estes pergaminhos.

Dias se passaram. Sob as ordens do Cenáculo Arc-Kadia ia e vinha de Tantad à Porta dos Deuses desde que Astria descobrira os segredos da porta. Os últimos que chegaram à porta foram Ixor e Astria. Esta ficou maravilhada com a enorme porta. Estes são recebidos por Aurius e Eilos. Feita essa última viagem, Arc-Kadia partira. Os tripulantes não iriam adentrar pela porta.

Agora a Legião tinha que iniciar os preparativos para abrir a porta. Astria descobrira que a porta foi fechada pelos deuses e o ritual que seria realizado era justamente para pedir aos deuses que a reabrissem. A preparação durou o dia inteiro. Runas foram riscadas no chão. Ao redor delas alguns clérigos começavam o ritual cantando cânticos com muito fervor. Os Guerreiros Rúnicos uniram-se a oração. As runas agora queimavam e uma leve brisa passou por eles. Uma voz masculina soou forte.

– A sua voz chegou até nós, e suas orações serão respondidas. A porta estava selada quando o mundo ainda era jovem e estava em perigo. Podemos reabrir, mas não há a possibilidade de retorno.

– Assumimos o risco. A melhor defesa é o ataque! Diz Aurius. A morte não nos assusta porque somos a Legião Rúnica, os melhores guerreiros desta terra.

– Assim seja!

As runas das colunas da porta acendem. A porta se abre.

– Legião Rúnica! Em frente!

Os homens e mulheres seguiram pela porta que se fecha atrás deles por toda a eternidade...


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