De Eredan.

Ato 1 : Descendidos do Céu

Jornada

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A vários dias que os membros Kotoba percorriam as estradas imperiais. Eles passaram por muitas aldeias e, a cada vez, os habitantes eram alertados da chegada dos heróis ilustres, e ofereciam quartos e festas suntuosas. Eles haviam deixado Okia, o lugar mais distante da capital imperial, mas também mais próxima do Túmulo dos Patriarcas. O paradeiro da pedra caída do céu ficava a apenas dois dias de distância.

Eles haviam cruzado os grandes portões de Ji, construído por seus antepassados, a fim de levar os mortos para o mundo do descanso eterno. Com isso haviam quebrado o tratado entre os Draconis e o Império. Mas não importa, os tempos haviam mudado e sua vitória foi obtida sobre os estrangeiros. Ou assim eles pensavam ...

As estradas por estas terras há muito esquecidas eram mais do que formas vagas. Amaya, em seguida, notou pegadas.

- Lá! Vejam! - Exclamou ela.

A jovem apontou para a fumaça subindo no ar nas proximidades. Aku timidamente aproximou-se do Lorde imperial.

- Eu acho que sei quem é. Não temos nada a temer deles.

Os Kotoba foram rapidamente para local. Lá esperavam dois personagens enigmáticos. Um deles vestia uma fantasia e tinha o rosto maquiado para divertir o outro, um monstro enorme, musculoso e vigoroso.

- Kyoshiro e Okooni! - Exclamou o jovem Iro, com estrelas em seus olhos.

Os dois personagens se viraram para o grupo.

- Os Kotoba reunidos, ou quase. É muito bom ter vocês por aqui. - disse Gakyusha.

Kyoshiro, o menor dos dois, se aproximou de seu líder para cumprimentá-lo.

- Meu Senhor, nós vimos a pedra de meteoro e eu soube no instante em que ela caiu você viria até aqui.

Sen'Ryaku dirigiu-se para a fogueira para extingui-lo, abafando-o.

- Tudo isso não é muito inteligente, pelo contrário. Os dragões não estão muito longe daqui, eles podem nos encontrar! - Ela gritou.

Em resposta Kyoshiro olhou em seus olhos e balançou a cabeça.

- Eles sabem que nós estamos aqui há muito tempo. Não os subestime!

Acampamento

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Tem sido um bom dia desde quando os Noz'Dingard montaram seu acampamento ao pé da grande pedra caída do céu.

Zahal, Eglantyne e Moira foram explorar e monitorar a possível chegada de seus inimigos tradicionais: os Kotoba. Durante esse tempo, o resto do grupo discutia tranquilamente, apreciando a relativa tranquilidade do lugar.

O Profeta estava sentado em uma cadeira de viagens, afagando cuidadosamente Kounok que emitia um guinchado de satisfação. Anryéna conversava com seu neto sobre um assunto que fascinava o jovem: sua família.

- Anryéna, você é a mãe do Profeta e, portanto, a minha avó. Mas o Profeta nunca quis me dizer quem era seu pai.

- Meu querido, é natural você questionar-se sobre a nossa linhagem. Eu acho que há segredos que seu pai deve revelar a você daqui a algum tempo e que você precisa saber. - O jovem arde com impaciência.

- Eu sou a filha do Dragão e de Zaina, a primeira Lâmina Mística.

Aerouant abriu os olhos, a relação tornou-se evidente. Ele foi o grande grande neto do Dragão! Sentado em sua poltrona, o Profeta ouvia sua mãe, cujo físico foi sempre o de uma mulher bela e jovem.

- Eu tinha dois filhos, seu pai é o mais velho. O segundo ... O mais surpreendente é o fato de que seu tio não está na forma humana.

- Kounok! - Exclamou Aerouant.

O pequeno dragão olhou para o cristalomante com grande interesse.

- Quanto a você, descendente do dragão, sua mãe não é outra senão a atual líder das Lâminas Místicas, a venerável Naya. Mas a relação entre o Profeta e ela é fria já fazem anos. Apenas suas respectivas funções força-os a trabalhar juntos.

- Mãe, é o suficiente! Algumas histórias não lhes diz respeito, pelo menos não diretamente...

Um pouco mais Alishk estava perdido em concentração. Desde a sua chegada aqui, ele sentiu algo estranho em relação à pedra caída do céu, mas ele manteve-se bem, examinando a magia na imensa gema com todos os seus sentidos.

Mas ele tinha encontrado uma espécie de campo de proteção, cuja natureza lhe escapou por completo. Ninguém podia tocar a pedra. Ela transmitia uma luz suave amarelada, que encheu o exílio do deserto com um suprimento de energia.

- Então Alishk, que tipo de magia que você se sente?

O menino que tinha acabado de falar se escondia atrás de óculos grandes.

- Estranhamente eu não sinto nada agressivo, mas eu também prevejo que esta é uma fachada. Talvez você deva tentar sentir o que é também, Pilkim.

- Sim, você está certo ....