De Eredan.

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(Capítulo 11 - Acerto de Contas)
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'''O Leão e o Mosquito'''
'''O Leão e o Mosquito'''
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::''Filinto Elísio (Trad.)''
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:''"Vai-te, excremento do Orbe, vil inseto!"''
:''"Vai-te, excremento do Orbe, vil inseto!"''
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:''Que em menor lance acaba.''
:''Que em menor lance acaba.''
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''Jean de la Fontaine.''
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Sommaire

História

Capítulo 1 - O Chamado das Sombras

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Quando um corvo pousou no parapeito da janela e resmungou, muitas vezes, um acidente foi ouvido, o piso cedeu sob o peso de não só os moradores desta grande casa Xziarita. O corvo, em vez de se remover, resmungou mais bonito quando percebeu que alguém ia subir as escadas para chegar ao andar e o quarto onde ele estava. Finalmente, depois de um longo minuto a porta do quarto se abriu, deixando escapar um grito. O corvo parou seus gritos e viu o recém-chegado, um homem frágil, vestido com uma roupa xziarite típica dos atributos do clã do corvo, que eram claramente visíveis. Que teria chocado qualquer pessoa que se reuniu pela primeira vez foi o Hisomu com um véu branco por fora de um 20 centímetros caindo de joelhos. Na parte inferior do véu foram registrados dois ideogramas juntos que significavam "fantasma". Em nenhum homem viu-se do outro lado da sala, pouco antes de o corvo assentir. Em uma mão quase esquelético, Hisomu acariciou a cabeça da ave que parecia desfrutar a atenção.

- Chidori ... Faz meses desde que eu te vi. Você se lembrou de repente que eu existia ainda?

Neste ponto, em uma nuvem de fumaça, Chidori deixou de ser o corvo retomando sua aparência normal. A jovem estava encostada no parapeito da janela como se algo a impedia de entrar.

- Hisomu ... sempre tão simpático. Me desculpe, eu não visitei-o com mais frequência, mas é ... complicado.

- Complicado? Diga sim que você não quer que o Senhor Daijin saiba que você veio me fazer uma visita.

- Você acha que pode esconder alguma coisa, é ele que me enviou.

- Ele escolheu o seu mensageiro. E o meu Senhor me quer?

- Ele precisa do que guardou por anos.

Hisomu congelou, oprimido por recordações. Este projeto tem muitos anos antes de Meragi. Era apenas uma criança, rejeitado por causa de sua marca vergonhosa. Na verdade Hisomu teve a infelicidade de nascer com deformidades devido ao fato de que ele era naturalmente um Guemelite das Sombras, também uma rara exceção. As outras crianças eram cruéis para ele, já que ficavam muitas vezes cara a cara com a anormalidade. Crescer não ajudava a sim mesmo e Hisomu tentou várias vezes se matar. Se não fosse por Daijin certamente estaria vivo hoje. O Corvo fez uma oferta irrecusável. Então ele o mandou para uma área isolada para viver em uma casa velha onde ninguém podia tirar sarro dele. Deram a ele um segredo para manter protegido por alguma mágica, e quando o Corvo quisesse esse segredo, Hisomu seria encarregado desta missão. Aquele dia havia chegado.

-Isso será feito de acordo com seu desejo. Você pode dizer a ele que eu farei o necessário. O acompanharei quando chegar a hora.

-Não espere muito tempo, disse ela antes de se tornar novamente um corvo e voar.

Em cima de uma rocha Daijin observava o seu redor. Ele sabia que os Neantistas viriam logo e era um confronto inevitável. Ele havia preparado há muito tempo uma estratégia que é foi feita para salvar o império, ou pelo menos o que estava por vir. Mas para isso ele tinha Hisomu e esse famoso segredo. Chidori tinha feito seu trabalho, manteve-se por ele para manter a paciência. Karasu estava passos atrás de Daijin após terminar de ler um pergaminho enrolado.

-Senhor, as tropas do Lorde Imperial Gakyusha e os outros generais estão no lugar. Os Tsoutai querem saber se é preciso apoiarem a nossa linha.

-Não, devemos ser capazes de segurar. E o que dizemos de nossos aliados draconianos?

-Como você gostaria que implementassem escudos de invisibilidade nos exércitos xziaritas, eles esperam o sinal para começar o ritual de isolamento.

-muito bem, eles estão prontos. uma vez que a batalha está envolvida devemos resistir o tempo necessário. E o Imperador, está fora de perigo?

-Está no local planejado.

Naquele momento, um disco de sombra apareceu no chão ao lado deles e Hisomu saiu dele. Karasu recuou, franzindo a testa enquanto não gostava dele e o considerava instável. A chegada inclinou-se respeitosamente a Daijin entregando um pergaminho selado pela marca do Corvo.

-Aqui estou eu Mestre e eu trouxo o que você me confiou.

-O quê? Perguntou Karasu.

-Um segredo, disse Hisomu, é um segredo que não deve ser revelado!

-Você sempre foi curioso, meu pequeno Karasu. Eu vou lhe satisfazer. Mas antes disso eu vou dar a ambos as instruções.

-Estou a ouvir senhor, disse Karasu, saindo do torso.

-Vou praticar um ritual que me esgotará mais do que a razão. Quando ter seu efeito me leve para longe da luta, e uma vez seguro, você vai deixar a briga até que os draconianos terminem o seu ritual.

-Entendi, diz Hisomu.

-É hora de agir, jogamos a sobrevivência do Império nessa batalha, eu espero que vocês entendam a importância que ele tem.

Daijin, Karasu e Hisomu estavam agora no meio de uma grande planície. Após a planície havia uma floresta mais velha que o mundo. Dela dezenas de pássaros voaram, anunciando a chegada iminente de uma horda de demônios que queriam uma só coisa: destruir! Do outro lado da planície, o apoiado exército imperial era composto pelos Tsoutai, pelos Rastreadores, a Guarda Imperial e quase todo o clã Corvo. Quase quatrocentos homens que enfrentam milhares de demônios. A moral foi baixa entre os simples homens, mas felizmente os Tsoutai encorajou eles.

Daijin retirou o lacre do pergaminho trazido por Hisomu e uma pura magia da sombra escapou. Filamentos de sombra caíram no chão e em contato com o solo o tornou escuro. Em um gesto seco e poderoso de repente, ele desenrolou o pergaminho em frente. Foi como uma explosão de magia, filamentos negros, incontáveis ao vivo e parecia que eles estavam trancados por um longo tempo tentando chegar o mais longe possível. Karasu e Hisomu perceberam que o ritual começou, além disso o seu senhor parecia menos velho agora. O Corvo parecia mais jovem, mais poderoso também, grandes asas de penas negras saíram de suas costas. Ele colocou a mão no final do pergaminho à sua frente e murmurou encantamentos. Os filamentos negros vibraram em uníssono e lentamente eles se reagruparam sob o corvo finalmente agarrando-se a seus pés e tornozelos. A magia da sombra era sua agora, e ele estava conectado com todos os Guemelites da Sombra nas Terras de Guem. Ele, então, concentrou-se em seguir o ritual, um passo importante mesmo crucial.

-Filhos e Filhas da Sombra! Meu nome é Daijin o Corvo, eu imploro que vocês venham a mim! Vocês Guemelites devem proteger esta terra perto de vocês, uma horda de Demônios ameaçam o império Xzia! Eu chamo-os!

Longe, os primeiros a responder foram os Guemelites da Sombra dos Guerreiros Zil. todos ouviram a chamada de Daijin e nenhum deles sabiam que o Império Xzia estava em perigo. Zil foi o primeiro a atender a chamada, ele já sentia a força da sombra o atraindo para outro lugar. Ele gritou para todos os guerreiros da Sombra para deixá-lo ir. Em um piscar de olhos ele foi pego pela sombra e saiu ao lado de Daijin. Era o mesmo para Aberração e todos os Guerreiros Zil chegarem.

-Você tem o nosso apoio, Corvo, diz Zil preparando seus punhais.

Rapidamente eles eram centenas a aparecer, a maioria deles viviam isolados por sua especificidade, os guemelites da Sombra eram temidos pela grande maioria. Havia monstruosos e outros parecidos com sua raça original. Mas todos estavam prontos para enfrentar os demônios. Além disso, eles finalmente chegaram à borda da floresta e o resto seguiu, Daijin era testemunha.Trouxeram juntos Guemelites da Sombra exaustos que caíram inconscientes. Karasu e Hisomu executaram a ordem de seu superior e Daijin partiu. o exército de sombra juntou-se ao de Xzia. Corvos misturados com Guemelites e se espalhou a palavra sobre a estratégia. O objetiva não era arriscar vidas, e sim atrasar os demônios o tempo necessário para o resto do exército intervir e os draconianos serem capazes de realizar seu ritual.

A batalha começou. Amidaraxar ficou surpreso ao ver esse exército heterogêneo, mas o número estava em seu favor. Ele ordenou a suas legiões para derreter essa tentativa ridícula de resistência. Mas o número não era tão importante neste conflito, pois as habilidades e competências de cada um desempenharam para muitos. E os defensores competiram contra os atacantes usando técnicas das sombras permitidas aos guemelites para superá-los temporariamente, os tentáculos de sombras agarraram dezenas de demônios e enviaram eles de volta na direção de onde vieram. Então, enquanto os demônios reorganizavam-se os homens com armaduras vermelhas apareceu entre os defensores. Os reforços aguardados estavam lá, prontos para lutar. O Lorde Gakyusha soou o ataque e falou para os magos de Dracônia cortarem a invisibilidade colocando os feitiços armados. Agora, em uma batalha de um contra um o rosto mudou. Os demônios foram dizimados e reorganizaram-se para frente. Mas Amidaraxar não tinha dito a sua última palavra, seus demônios poderiam realmente morrerem, quando um deles caiu na batalha, ele voltou imediatamente aos Meandros. Mas o Neantista foi incapaz de voltar a chamar de imediato, esta batalha podia acabar somente no sangue de seus inimigos já que os demônios nunca se cansavam.

Mas eles não contavam com a magia do Dragão! Desde o início da luta Mago Mestre Pilkim ajudou Aerouant e inúmeros magos que praticavam discretamente um ritual experimental e muito especial. Aerouant conhecia bem os demônios, ele sabia que eles não morreram. Além disso ele começou a bloquear temporariamente o caminho entre os Meandros e o invocador dos demônios. A terra estalou devido ao aparecimento de linhas de luz mágicas. Estas linhas juntas formaram uma espécie de aranha gigante. Amidaraxar percebeu o que era quando lembrou de que os demônios não poderiam voltar. Naquele momento, ele sabia que tinha perdido a batalha...

Capítulo 2 - Sequestro

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O Arc'Kadia desenhou largos círculo ao redor de Bramamir, deixando para trás dois sulcos de fumaça em linha reta de seus dois grandes motores. Em seguida, o navio desacelerou, imperceptível no início depois de mais e mais, finalmente parou completamente na varanda do escritório do governador. Al Killicrew seguida de Comandante Malderez e outros dois que mantinham o Estrangeiro agora um prisioneiro da notório pirata foram engolidos pela abertura antes do Arc'Kadia ir embora. O interior do escritório parecia abandonado, havia rolos vedados esperando calmamente sobre a mesa por alguém que queira lê-los. A almirante mandou Malderez ir se recuperar, pois quando chegar o momento vai precisar dele. Mas, por enquanto, ela tinha coisas melhores para fazer, ela segurava o chamado Estrangeiro, procurou-o por todas as Guildas e para o qual ofereceu uma grande soma pelo Conselho de Guildas. Mas o que faziam enquanto isso? Por que não se dirigiu diretamente ao Castelo de Kaes para entregá-lo? Uma vez que não é seu costume, foi ganância ou deveríamos dizer, a oportunidade de ter seu bolo, comê-lo e tudo o que se passa motivou nossa almirante gananciosa. Outro plano "pirata" cuidadosamente pensado se não refletido entre dois goles de álcool de quem sabe o que destilaria duvidoso. O Estrangeiro tinha um valor, o prêmio em primeiro lugar, mas também porque a outra pessoa acabou por ser um Equinociano! E pelos relatórios do Conselho, ainda existiriam os restos desta civilização e, portanto, potencialmente tesouros escondidos. Isso foi o suficiente para motivar Al Killicrew que estava já há algum tempo entediada. Em pouco mais de burla foi uma boa perspectiva para um pirata honesto. A tropa saiu em direção das cadeias lotadas de políticos corruptos do antigo regime. Uma sessão de limpeza mais tarde, o Estrangeiro encontrava-se preso novamente. - Não vamos cometer o mesmo erro dos draconianos Estrangeiro, você estará sob estreita supervisão. nem pense em utilizar qualquer poder mágico.

-Ninguém me segura, acredite em mim.

-Vamos ver, uma boa noite Estrangeiro, amanhã discutiremos seu futuro. A noite que traga conselhos...

Na prisão o ronco de muitos prisioneiros mantinham Malderez acordador que era o que ia supervisionar o prisioneiro. esta foi uma punição. o comandante concordou, resignado e ainda irritado por ter perdido seu próprio navio. Malderez e o Estrangeiro já haviam passado mais de três horas olhando um para o outro em um duelo de olhares. Então, cansado, Malderez ocupou-se desmontando sua arma para limpá-la um pouco. Ele não duvidou por nenhum momento que o Estrangeiro era algo. Lá fora, no telhado estava uma figura, mal iluminada pelos raios de uma lua quase cheia. Sua forma era da natureza feminina. A jovem, tão ágil como um gato, veio depois de um tempo no telhado da Torre-Prisão de Bramamir. O fim de uma longa corda caiu abaixo da janela gradeada da cela do Estrangeiro, em seguida, a jovem se agarrou à corda antes de deixá-la derrapante. No interior nem o Estrangeiro nem o Malderez perceberam a presença da ladra. Ela, então, aproveitou a oportunidade para colocar seu plano em ação. Ela procurou em sua bolsa e tirou dois cristais azuis planos. Calmamente ela arranhou em uma das barras para atrair a atenção do Estrangeiro, ele virou a cabeça e viu a jovem com o dedo na boca dizendo-lhe para fazer silêncio. Ele manteve sua atenção sobre ela, ele deu-lhe um dos dois discos, ele aceitou. Helena colocou a mão sobre o cristal que ele ficava vendo, e O Estrangeiro fez a mesma coisa.

-Segure o cristal, ele permite discutirmos pelo pensamento enquanto tivermos contato com os cristais.

-Quem é você?

-meu nome é Helena, eu sou seu bilhete de saída... pelo menos se você cooperar, o que acho que vai ser o caso.

-Estou ouvindo.

-Não pertenço a nenhuma organização, sou independente. Eu dediquei minha vida para encontrar os restos mortais do nosso passado e o seu caso me interessa. você é um Equinociano, não é? Eu sei um pouco sobre a sua história e eu vou admitir que estou procurando relíquias de sua civilização. Existe este estilo de relíquias nas Terras de Guem?

-Por que eu deveria dar o que pertence ao meu povo?

-Porque eu posso tirá-lo e permitir-lhe cumprir a sua missão... sim, eu estou ciente disso.

-Você traiu a sua?

-Sim, eu não ligo muito para esses idiotas, e, em seguida, mesmo que o mundo seja povoado de Equinocianos eu poderia viver sem qualquer um de vocês me encontrarem. Pelo menos no nosso mercado posso incluir um salvo-conduto eterno em meu favor. Eu vou lá fora, você me conduz até as relíquias de seu povo, e todo mundo fica feliz! Então o quê? Você vai comigo?

A escolha era óbvia, de um lado Al Killicrew e um futuro bastante escuro, de outro a liberdade com algumas bugigangas. Ele teria tempo de sobra para matar esta Helena depois.

-Eu concordo.

-Ótimo! Vamos, ao trabalho, é difícil manter comunicação com você, disse ela, remexendo em sua bolsa com a mão livre.

-Ela atirou um cristal na cama do interior da cela para o Estrangeiro. Momentos depois a magia começou a operar.

-Agora nós podemos fazer qualquer som que seu carcereiro não notará nada.

Helena mexeu novamente para sair desta vez um frasco do tamanho de uma lâmpada. Ela derramou um pouco do seu conteúdo na parte superior e inferior da barra. O líquido viscoso ligeiramente corroeu o metal com facilidade e o Estrangeiro quase não fez força para removê-los. Outra fuga espetacular do Equinociano.

Alguns dias mais tarde, Helena e o Estrangeiro estavam à bordo de um navio voador roubado aproximando-se das Ruínas de Caislean. Temendo serem descobertos, a nave aterrissou a uma distância segura e os dois membros da tripulação se aventuraram em direção à meta. Passaram pela densa floresta até a borda onde as ruínas ficaram finalmente visíveis. Foi nesse momento que o Estrangeiro decidiu agir. Agora ele estava aqui, finalmente se livrou dos piratas, faltava somente matar Helena e, em seguida, entrar em contato com um Metamago para novas encomendas. Ele deixou a jovem antes dele e estava prestes a bater. De repente ele sentia um objeto pontiagudo em suas costas. Era a Al Killicrew, com arma à mão.

-A noite trouxe conselhos? A almirante disse brincando.

Helena sorriu satisfeita com seu pequeno cristal.

-Almirante, obrigado pela resposta.

-Era parte do nosso acordo, ladra.

-Você está em conluio? Perguntou o Estrangeiro.

Helena deu-lhe um sorriso que falou muito sobre como ela estava enganando. -Obviamente, ela disse. A almirante não é uma idiota, ela perguntou sobre você e sabia que você não iria dizer nada sobre os muitos temas que tocaram. Então tivemos que agir de uma forma indireta com você. A almirante voltou-se para os meus serviços e eu agradeço ela. Sugeri este plano: para ganhar confiança, ajudei a libertá-se, então, uma vez que ficou livre, nos levou para o local do tesouro, esta ruína, se não estou enganada. Almirante e alguns outros que também esconderam a verdade e nos seguiram, para depois pegá-lo novamente. Isto também foi feito.

-Vá, vá para as ruínas e encontre os tesouros que estão guardados, a almirante acrescentou, apontando para seus homens algemarem o seu "convidado". Venha com a gente, não se trata de ir sem você.

Logo após o ocorrido, Al Killicrew, Helena e o Estrangeiro afundaram-se no labirinto de corredores sob as ruínas da antiga residência dos Metamagos, poderosos magos Equinocianos, desaparecidos há eras.

-Não pensem que vou te dizer qualquer coisa, mulheres humanas, vocês não são nada para mim e...

-Helena fez uma pausa para dar um tapa nele.

-Parece que a sua tripulação é dirigida por mulheres, com justiça, então cale a boca.

Ela, então, pegou um pano e enfiou-o na boca de seu companheiro execrável. Uma vez que silenciou o ladrão mostrando o disco de cristal que ela usou para conversar com ele.

Eu tenho um plano, eu nunca saio sem antes de eu ser capaz de garantir os meus objetivos. Isto permite-me falar com você no pensamento, mas também compreender a linguagem de uma pessoa estrangeira. Sou capaz de ler todos os símbolos que estão nas paredes, ela disse, apontando para as paredes de um quarto grande em que eles estavam.


O tempo passou rapidamente dentro do complexo, e duas horas á tinha desaparecido. Helena levou o pequeno grupo seguindo as indicações e pistas espalhadas por toda parte. É melhor entender a mentalidade dos Equinocianos. Sua magia foi baseada nas escrituras, visíveis ou não. O edifício foi um verdadeiro queijo, muitas portas eram visíveis após um tratamento especial que só um Equinociano, ou alguém que conhece a linguagem, poderia entender. Assim, ela foi capaz de resolver quebra-cabeças complexos e descobrir uma sala desabada parcialmente.

-Acho que tenho alguns amigos! Gritou Helena saltitante.

-O quê? Não há nada aqui, mas escombros, disse a Almirante na ruína perplexa.

-O que você pensa! Olha!

Helena chegou a uma parede coberta com a poeira e esfregou-a em uma pequena parte na altura do joelho. Houve várias fechaduras em portas diferentes arranjadas como uma série de pequenos cofres. O que sonha a jovem ladra que tirou do cinto uma espécie de chave com uma aparência muito estranha?

-Está no saco, Almirante.

Capítulo 3 - Pela Luz!

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O vento varreu a superfície como uma linguagem invisível. Milhares de grãos de areia que tinham feito incontáveis ​​milhas voaram para uma direção desconhecida. Às vezes, eles acumulavam ao pé de uma rocha, e, às vezes, como no presente, ao pé de uma antiga relíquia parede de um outro tempo. Netjhim plantou sua vara cabeça de chacal na areia e olhou para a cena, protegendo-se do sol com uma mão e torcendo a ponta de sua longa barba com as pontas de seus dedos. Atrás da porta do Infinito descoberta há algum tempo, deu a impressão de que uma nova terra se estendia além, mas não havia nada. O sacerdote de Ptol'a passou várias semanas para decifrar os escritos inscritos em cada coluna da porta. O que ele descobriu superou suas expectativas de que o conteúdo o fez se sentir mal. Eles indicaram que aqui era a cidade de Sundara, uma das maiores cidades em uma época que ninguém se lembrava. Mas ele foi atacada e parcialmente destruída durante a guerra entre as pessoas que estes símbolos esculpidos na porta e uma raça de guerreiros implacáveis. A porta foi quase destruída e quase todos os habitantes de Sundara foram mortos. Então, mais tarde escritos mostrou que o lugar foi amaldiçoado e que nenhum caso deve demorar aqui. Mas já era tarde demais, Netjhim sabia, eles tinham descoberto a porta e um esqueleto confirmando ainda mais as escrituras. Houve uma grande batalha no qual um acampamento de Sundara consistia de seres perto de Guem e, certamente, um desses guerreiros blindados. Desde a descoberta da equipe de arqueólogos o real historiador continuou a sua pesquisa. Sundara estava debaixo de seus pés e a confirmação veio quando os primeiros restos foram escavados. Netjhim não gostou do que ele sentia em relação a este lugar. No entanto, não havia nada de muito especial se não fosse a sua história, apenas areia, esmeraldas gigantes e restos ...

O relatório de Mineptra de Netjhim tinha chegado um dia para a pessoa em causa, ou seja, Sakina. Depois de lê-lo, ela percebeu que o assunto era muito importante e ordenou que o caso seja levado ao conhecimento do campo de Rei Metchaf. A resposta foi imediata e na mesma noite o comandante da Guarda Real foi convocado pelo rei. O homem em questão estava estacionado desde que Metchaf tinha sucedido seu pai há alguns anos atrás e sua fama era tão grande do que a de Vizir Mahamoud ou até mesmo a do próprio rei. O jovem, vestido com a sua magnífica armadura digna de seu estado Metchaf se juntou na sala do trono. Quando chegou Ahzred, Metchaf fez sinal aos outros guardas e algumas pessoas foram lá para deixá-los sozinhos.

- Ahzred, meu amigo, disse Metchaf apertando seu braço.

- Majestade.

- Eu preciso de você e de seu poder de perfuração.

- Eu sou seu servo, o que devo fazer para o seu prazer.

- Recebi um relatório de Netjhim, o sacerdote de Ptol'a, que está atualmente em uma área remota do deserto. Não é uma descoberta tão surpreendente mas perigosa de acordo com ele. Temo que ele vai levá-lo um suporte a cintura. Eu não tenho certeza de que há algo acontecendo, mas eu prefiro assumir a liderança por causa dos relatórios do Conselho das Guildas que haveria uma conexão com os Equinocianos e as Portas do Infinito. Esta missão é a responsabilidade e o nome dos Nômades do Deserto. Coloque-se na estrada o mais cedo possível, Sakina sabe os detalhes deste caso, vai lhe dizer onde está Netjhim.

Ahzred acenou com a cabeça e sem dizer uma palavra saiu em busca de Sakina.


Quase uma semana se passou desde a descoberta da Sundara e a equipe de arqueólogos estava fazendo um ótimo trabalho. Os primeiros restos foram agora apurados, confirmando assim a existência desta cidade. Ahzred tinha encontrado ele, o sacerdote de Ptol'a, no dia e toda a história foi contada a ele. Ele também não gostou deste lugar, e ele se sentiu desconfortável quando ele se aproximou da porta.

- Clérigo, diga-me que estamos num campo de batalha e que os mortos dormem debaixo dos nossos pés?

- Sim campeão, eu não sei como eles são, mas eu sinto que tem havido inúmeras mortes na região. Nós encontramos mais corpos lá fora, entre as ruínas, venha ver.

Ao Netjhim falar de outros cadáveres, Ahzred pensou em dois ou três, não mais, ainda aí, entre as ruínas de casas Sundara tinha dezenas de esqueletos descansando durante séculos. Entre eles distintamente os dois povos eram discerníveis: Guerreiros em armaduras grandes e pequenos pessoas cujos restos roupa deixaram pensando que não tinha nada de soldados e homens armados.

- Quanta desolação, Ahzred disse, inclinando-se em um esqueleto com o crânio esmagado. Suas lesões sugerem que a batalha foi extremamente violenta. Olhe sacerdote, eles têm um coração de pedra, disse ele, mostrando os esqueletos de tamanho pequeno.

- Pessoas próximas a Guem, conforme indicado na porta do Infinito. As peças se encaixam perfeitamente.

- Mas ele ainda não tem. Por que é que as pessoas foram?

- Eu não tenho nenhuma ideia.

Naquela época, um dos trabalhadores da equipe veio correndo sem fôlego e suando.

- Nós ... encontramos ... alguma coisa! Venha, por favor, este é um pouco longe lá fora, ele disse, apontando para uma direção.

Ambos nômades do deserto seguiram o trabalhador para outra ruína em muito melhores condições do que as outras, e em torno do qual o resto do grupo de arqueólogos estava ocupado. O historiador real levantou a cabeça alegre exultante.

- É incrível ter encontrado uma cidade desconhecida é extremamente rara e isso é ainda mais verdadeiro quando se trata de uma pessoas que viviam aqui antes de nós. Olhe para a escrita nas paredes, este é exatamente o mesmo estilo da porta.

- Sim, foi difícil de decifrar, eu acho que a escrita é do ancestral nosso, disse Netjhim examinando as paredes.

- Há uma abertura de um lado! Gritou um trabalhador.

Ahzred contemplava à esquerda de Netjhim as tradução das Escrituras para ver o que estava acontecendo. Por outro lado do edifício, uma porção da parede entrou em colapso, deixando uma grande porção suficiente para uma pessoa a passar. Dentro dele estava escuro como os trabalhadores foram para encontrar algo para iluminar. Ahzred sentiu que havia algo errado aqui, além deste campo de batalha da cidade manteve algo que parecia uma maldição ambiente, algo que estava dormindo por longa data. Finalmente a tocha foi acesa e um trabalhador viria quando Ahzred colocou a mão em seu ombro.

- Espere! Dê-me a tocha, eu vou.

- Mas você não quer que eu verifique que tudo corra bem em primeiro lugar?

- Exatamente, se algo der errado, eu prefiro que me diz respeito, diz Ahzred tomando a tocha.

O campeão da guarda real veio lentamente, iluminando ao redor dele para entender onde ele colocava o pé. O buraco era, na verdade, até a metade da parede e teve que ir até o fundo. A areia não foi engolida, proporcionando uma ladeira escorregadia que fez correr o campeão em atingir apenas para manter. O edifício em si foi apenas um quarto grande e enorme. A armadilha estava saltada sobre ele no momento em que ele colocou os pés no chão firme. A atmosfera alterada. A luz que emana do buraco de repente desapareceu, substituída por uma espécie de véu levemente arroxeado. Formas humanoides foram destacadas na parte inferior, e uma coisa era certa, eles não eram tão amigáveis, à luz da tocha, Ahzred podia ver o que eles eram: homens, grande raspada pele, enrugada , cristais transparentes de saída de seus braços, pernas e rostos, todos armados com grandes lâminas enferrujadas. Ahzred jogou a tocha no chão e chamou Ra, o deus da luz que traz a força necessária para derrotar seus inimigos. Um círculo de luz pura apareceu atrás dele e seus olhos brilhavam com energia, Ra tinha ouvido falar e concedeu seu favor para esta batalha. Ahzred tinha sua força em seus Punhos cerrados, eram suas armas, porque ele não estava usando uma espada ou lança como outros guardas reais. Ele se esquivou do primeiro golpe de um oponente e, em seguida, gritou: "Pela luz" antes de vingar seu punho para baixo na figura do adversário que voou para longe como areia ao vento. Então veio a batalha, a batalha do passado, enfrentar o presente. Estes espectros do Equinócio viria para o fim de que qualquer outro lutador teria tido a infelicidade de se aventurar aqui, eles teriam feito o trabalho do trabalhador se não tivesse sido retido por Ahzred. Mas o seu adversário tinha a mais pura fé e lutou para proteger o grupo que estava do lado de fora por mais de si mesmo. Um por um, os Equinocianos caíram, queimados pelas teurgias de fúria divina do campeão. E quando, algum tempo depois que o último caiu, o sangue cobria sua armadura e os símbolos divinos. Ele não conseguia ficar de pé, o coração batendo tão forte que ele pensou que poderia levar um longo tempo e parar. Mas isso não aconteceu ... Ahzred ajoelhou-se e fechou os olhos para se concentrar.

- Deuses a minha vida pertence a você, obrigado por me apoiar neste evento.

Dezenas de arranhões e feridas fecharam novamente lentamente no efeito salvífico de um deus. Ele, então, levantou-se, cambaleando, como cada um de sua luta que ele tinha dado a sua máxima, e as limitações de pastagem. O ambiente voltou ao normal e ele pegou a tocha estava indo para queimar.

- Este lugar é amaldiçoado ... mas por quê?

A pergunta foi respondida, lá no meio da sala havia um cristal verde esmeralda tão grande quanto ele em forma de ovo. Ele caminhou lentamente de forma distinta no centro. A luz da tocha delineou as características da pessoa presa dentro. Ele era um membro das pessoas próximas a Guem, o chamado Come-Pedras. Ele tinha traços masculinos, vestindo apenas calças, seu cabelo era curto e seu peito largo mais leve que suas linhas de pele. Ahzred colocou a mão sobre o cristal e uma voz foi ouvida.

- Eu esperei por muito tempo para que você viesse me encontrar. Eu sou o guardião do conhecimento do meu povo, eu guardo as almas dos meus colegas homens. Estou pronto para lutar novamente contra o Equinócio. Meu nome é Adhikara.

Capítulo 4 - Junte-se aos Mortos

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Uma forma prateada caiu entre dois bosques, deixando na passagem espinhosa um pequeno tufo de cabelo. A raposa prateada farejava freneticamente o ar em busca de um cheiro peculiar, depois de viajar vários círculos com o nariz no ar, ela finalmente sentiu o cheiro de sua amada. Ela levantou uma orelha, em seguida a outra e de repente correu de volta na trilha perfumada. Ora saltando em uma pequena pedra, ora em cima de um ramo, alguns desvios entre as árvores e, finalmente parecia que ela estava procurando por vários dias. Theya estava perto de uma pequena fogueira onde a madeira molhada exalava muita fumaça que ardia. Felizmente, em nenhuma área não vivia ninguém além de veado, javali, e outras aves. A Equinociana tremia enquanto tentava se aquecer, a maldição deste mundo ela odiava mais do que qualquer coisa. Quando ouviu os ramos ranger ela olhou para cima e viu a bola ir para o cabelo dela. O animal estava realmente feliz de ver sua amada, se contorcendo em todas as direções.

-Você me encontrou, disse Theya invadida pela alegria. Você está tão suja quanto os seres humanos deste mundo, mas estou tão feliz que estamos juntos. Quando eu vi você, me lembrei detalhadamente do confronto contra aqueles selvagens vestidos com roxo e preto. Pensei que nunca no encontraríamos novamente. Nossa missão foi um fracasso, preciso ir com você e eu vou ser capaz de encontrar outras fontes de magia Equinociana.

A raposa foi para a festa depois de alguns minutos, durante os quais Theya desistiu de suas ideias, formalizada por desenhar um padrão no chão.

-Sim, pode funcionar! Se algum dia eu conseguir acumular energia suficiente poderei contatar forças da imperatriz.

- Nós poderíamos saber quando uma nova Porta do Infinito será aberta. Venha aqui! A raposa parou de correr todo o caminho e parou diante dela, balançando a cabeça. Ela então passou um fato estrangeiro. Ninguém fora da cena teria visto alguém brincar com o focinho de um cão, mas na realidade Theya usou seus poderes para melhorar a percepção de seu pequeno companheiro. Os olhos brilharam com um forte roxo.

-Eu vejo através de seus olhos... sim... existem fontes de magia Equinociana. Não me deixe em nenhum momento meu amigo, eu não suporto este mundo, me leve.

O animal começou a andar, tomando direção ao norte, que iria levá-los até a fronteira entre Baranthe e Draconia. Mas a dupla não foi muito longe.Depois de algumas horas de trabalho as coisas pioraram para eles...


Poucos dias antes, no Castelo de Kaes.

-Queria falar comigo, Conselheiro?

-Ha! Conselheiro Doyen-Verace! Sim, então entre.

O homem com roupa do Conselho das Guildas gentilmente fechou a a porta atrás dele antes de ir para o escritório de Chantelain, além disso permaneceu em ruína sob os pergaminhos. O rosto de Doyen expressou cansaço extremo e uma ansiedade palpável. Verace sentou-se em uma das duas cadeiras em frente a Chantelain, examinando o ambiente com várias bandejas de comida, restos de comida, roupas sujas, provavelmente, privadas e um sofá que foi coberto. Tudo indicava que o Conselheiro não estava fora de seu escritório durante um tempo.

-Você está ciente de qualquer questão relativa ao "Equinócio"? Perguntou Chantelain, arranhando seu rosto enquanto coçava por causa de sua barba.

-Claro que é a nossa prioridade, por isso estou lidando com a própria diligência.

-Eu reuni ali relatório de várias Guildas, bem como os comentários feitos por nossas forças internas sobre o assunto. Até agora, temos contado, três Equinocianos...

Mas Verace cortou.

-O Estrangeiro está atualmente nas mãos da Almirante Al Killicrew, o outro Equinociano desapareceu nas ruínas de Caislean e finalmente uma Equinociana que foi sequestrada pelo tempo pelo Equinócio desapareceu. Nós não temos notícias dela desde então.

-Até ontem era verdade. Mas eu recebi relatório de um dos meus homens, se você sabe o que quero dizer.

-Eu vejo perfeitamente, me diga.

-É em Baranthe, ela está em uma floresta e lá viveu como uma reclusa.

-Como é que você descobriu?

-Se tivéssemos perdido o controle, este não foi o caso da raposa de prata.

-Raposa Prateada?

-Sim, é um detalhe que apareceu em vários relatórios que colocou uma pulga atrás da orelha. Parece que a Equinociana é acompanhada pela raposa, mas durante a agressão dos Zil, elas foram separadas. Eu lancei os meus homens para encontrá-la e, eventualmente, eles a encontraram, e, em seguida, seguiram-a.

-Parabéns Conselheiro Chantelain. Instrua-o capturar.

-Eu mesmo tratarei disso, Baranthe não é muito longe daqui. E se ela resistir? Pensou verdadeiramente por um momento e disse:

-Se ela resistir... matarei-a.

-Muito bem. Obrigado por ter vindo Conselheiro-Doyen, eu estou a caminho, lhe verei quando voltar.


Estava escuro, mas Theya não se importava, pois os Equinocianos não foram muito afetados pela escuridão em seu mundo, porque a luz não era tão intensa aqui na terra de Guem. A raposa progrediu lenta mas seguramente, com foco no alvo, a magia do Equinócio no horizonte. Nem ela, nem sua amada viram as formas que se moviam silenciosamente ao redor delas. Uma dúzia de Caçadores de Místicos haviam se mudado com o Chantelain, o regente da organização. Seus alvos estavam lá, o plano estabeleceu-se... Chantelain teve pouca oportunidade de tomar sobre si os atributos da organização já que ele ficaria em pessoa com a Equinociana. Quanto ao destino da raposa prateada foi selada. Um Caçador-Mestre de Místicos desenhou uma de suas pistolas estranhas, apontou a arma na direção do animal e pressionou. O projétil, propulsionado a alta velocidade, se fixou no corpo do animal que se encontrava a poucos metros de distância, que não sobreviveu ao ferimento. Theya tentou pegar sua máscara para se preparar para a batalha. Mas o equilíbrio de forças não estava a seu favor. O que ela poderia lidar com esses homens e mulheres cuja vida inteira foi dedicada à morte?! A honra foi deixada para Chantelain segurando a Lâmina de Ebohki, uma arma formidável. Com uma velocidade incrível, ele saltou sobre a Equinociana e profundamente mergulhou a lâmina entre as duas costelas, perfurando o coração transpassado, em seguida retirou-a para selar o destino da Equinociana. Ela levantou-se de lado e percebeu que, com seu coração parando de bater, a morte iria ganhar, ela tinha falhado, ela caiu...

Chantelain e outros Caçadores de Místicos rodeavam-a e viram que ambos os alvos estavam bem mortos.

-Rápido e eficiente com sempre, meus amigos. Vou anunciar que a Equinociana tinha muito poder e era uma ameaça, por isso tivemos de eliminá-la.

-Caçadores de Místicos não fazem prisioneiros, disseram a sério todos os Caçadores de Místicos antes da noite, depois ele desapareceram.

Capítulo 5 - A Ascensão dos Campeões - Parte 2

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- Nós estamos aqui para ajudá-los a cumprir a missão que nos foi confiada, Quercus disse telepaticamente.

- Encarregados por quem? Perguntou Daijin.

- Por Tempus. Não me pergunte como, mas este homem sabe muito sobre muitos assuntos. Ele veio até mim para me dizer que a Linha do Tempo foi congelada e um evento importante ocorreu. Ele me disse sobre o Devastador de Almas, precisamos pará-lo antes que ele consiga seu caminho. Concordei em ser enviado nesse tempo e eu conheci o Arquimago Artrezil com quem discuti a situação.

- Devo admitir que essa história me intriga sem fim. Sabe em quando estamos? Artrezil pediu para Zahal e Daijin.

- Supondo que você é o Arquimago Artrezil, neste caso, seria alguns anos antes da guerra contra Nehant ou no meio. E vi o céu, eu acho que estamos em guerra, disse Zahal.

- Você está certo Cavaleiro Dragão. Agora que nós nos apresentamos, talvez vocês vão revelar quem vocês são? Eu quero ajudá-los, mas eu quero saber com quem estou lidando, pediu Artrezil examinando Daijin.

-Falta o nosso dever, desculpe meu amigo Kotoba é um pouco mal-humorado, disse Zahal.

- Kotoba? O quê? Perguntou Artrezil.

- Nada, é uma informação que não podemos revelar a você porque ela pertence ao futuro, disse Daijin olhando para o comandante. Eu sou o Corvo e este aqui é Zahal.

Zahal percebeu que tinha falado demais e ficou para trás deixando seu companheiro de aventura.

- As apresentações foram feitas, talvez seja hora de lidar com este Devastador de Almas, Quercus disse impaciente.

- Você está certo, a não ser que reencontremos os magos do tempo, estamos presos aqui até que o problema seja resolvido.

- Mas por onde começar? O Devastador pode estar em qualquer lugar, disse Daijin examinando o olhar de Artrezil.

- Artrezil é deste tempo, ele deve ter informações... certo? Zahal indicou.

- Estou envolvido na guerra contra Nehant, eu sei exatamente quem é esse Devastador de Almas e onde podemos encontrá-lo. Mas isso não me encantará se aventurarmos onde ele está, porque seu odioso mestre nunca está longe dele, respondeu Artrezil.

- Diga-me, onde é que nós estamos na guerra, em que ano estamos exatamente? Queria saber Zahal com uma ideia por trás da cabeça.

- Estamos no ano 34 do calendário imperial, o resto Quercus não deve saber o que está acontecendo para que ele não agir em conformidade em seu retorno ao passado.

- É tarde demais, eu já possuo uma grande quantidade de informações que permita-me mudar o meu futuro. Mas não se preocupe, os Tempus não me deixam escolher ao acaso, eu nasci como o primeiro fruto da Árvore do Mundo, eu sou um Dais, minha natureza me impede de trazer mudanças no destino do mundo. Tudo o que eu aprendi permanecerá trancado em minha mente.

- É perigoso ... Que tipo de informação você tem, Quercus? Artrezil preocupou-se.

- Temos vindo a falar todo o tempo da guerra contra Nehant, Quercus, portanto, sabe que esta guerra vai chegar um dia, disse Daijin respondendo ao Dais.

- Sim, e eu sei seus nomes, e, inevitavelmente, eu saberei mais sobre vocês durante o nosso trabalho, mas também o meu futuro. Então, não sigilem sobre esta guerra.

- Você está certo Quercus, nossa missão é tão importante quanto a guerra, os dois estão intimamente relacionados porque eles estão associados com um item que está no futuro e no presente, diz Daijin. Vamos Artrezil, por onde começamos?

- Muito bem, farei isso, as informações que eu tenho é um dos pontos de encontro dos nossos inimigos. O Devastador poderia se encontrar lá.

- Mas não é uma certeza.

- Não, Daijin, nenhuma certeza. Devemos enviar um espião no local e garantir que ele esteja lá. Eu sinto que se lidarmos com a magia sombra, talvez possamos combinar os nossos talentos. Eu sou muito bom em infiltração.

- Meus corvos de sombra são meus olhos e ouvidos, eles são perfeitos para observar o inimigo. Apenas me diga onde eu deveria enviá-los.

- No Nordeste de Tantad nas montanhas, onde há um grande edifício.

- Uma mansão? Zahal cortou.

- Sim, nós podemos chamá-lo assim.

- Neste caso, eu sei onde ele está, falou Daijin. Mando meus corvos imediatamente.



Os Corvos voaram para a mansão de Zejabel, pois era o local que Artrezil estava falando. Os corvos, dispostos em torno em torno da mansão, deram a Daijin a capacidade de ver tudo o que estava acontecendo, pelo menos do lado de fora. Os jardins estavam exuberantes e os Neantistas e os escravos humanos vagavam pelos corredores, entre eles Zejabel, então vivo, que estava falando com um homem com armadura. Os Demônios, entretanto, assistiram a tudo com atenção e disciplina.

-Vejo só Zejabel na minha visão.

- Posso interferir em seus corvos? Isto irá permitir-me ver onde meu agente pode se infiltrar.

- Sim, por favor.

Artrezil tocou Daijin e através da magia das sombras ele podia ver através dos olhos dos corvos.

- Eles são muito numerosos, muito mais do que eu pensava ... Eu reconheço Zejabel ... e o guerreiro na frente dele é o Devastador de Almas.

- Sim, mas qual? Zahal questionada.

- Eu não sei como diferenciar o atual com o dessa época.

- Há alguma coisa acontecendo! Daijin disse, um homem acaba de chegar, parece estar com pânico.

Os corvos foram tudo na mesma direção. Havia de fato um homem de grande tamanho e identidade que não deixou dúvidas. Era a mesma arma que a do Devastador, a mesma estatura, apenas sua roupa era um pouco diferente. O Devastador ficou em frente mostrando suas credenciais, mas logo deixou claro que era ele. Zejabel, em seguida, fez sinal aos outros para continuarem o seu trabalho e convidou os dois Devastadores de Almas para entrar na mansão.

- Os Corvos estão muito longe, não vamos ouvir a discussão, Daijin disse.

- Este é o lugar onde eu intervenho, disse Artrezil puxando um rolo de pergaminho. Vi uma grande área cinza colado à Mansão, é uma boa abertura.

O Arquimago fez alguns gestos e a magia da sombra já estava no trabalho. Uma grande massa negra e viscosa deixou o pergaminho. Essa coisa começou a crescer e assumir a forma de um humanoide que compartilhou algumas semelhanças com o Arquimago.

- Isso é ... começou a dizer Zahal antes de mudar de ideia quando viu o Daijin fazer careta.

A criatura não estava viva, ela mais parecia uma sombra em forma humana. Mas quando Artrezil focado para tomar posse da criatura, ela começou a se mover ... e conversar.

- Esta é a mesma técnica que a sua, Daijin, exceto que eu transfiro-me para o corpo de sombra.

- Lógico, diz Daijin com prazer de aprender mais sobre a magia da sombra.

- Peço-lhe para cuidar do meu corpo enquanto eu vejo os nossos inimigos.

- Não se preocupe com isso, disse Quercus colocando-se ao lado do corpo do Arquimago.

Depois, com agilidade e rapidez, Artrezil mergulhou em uma área cinzenta e desapareceu.

- É Zil? Perguntou Zahal muito intrigado.

- Eu não sou um especialista sobre a história dos Guerreiros Zil, mas eu acho que nós temos aqui a origem de Zil, sim.



Artrezil reapareceu na zona de sombra ao lado da mansão, ninguém podia vê-lo. Teve satisfação de ter conseguido na primeira vez a transferência, em seguida, viajou ao ponto mais alto. No entanto, ele sentiu que este corpo tinha algumas limitações, como não ser capaz de usar a magia da sombra além de um limite e não têm outros poderes mágicos.

Ele deslizou para as sombras e começou a sua visita. Se do lado de fora estava lotado, apenas algumas pessoas, todas de aparência humana, estavam no interior. Ele finalmente chegou à sala onde Zejabel conversava com os dois Devastadores.

- Essa história é simplesmente inacreditável ... O que aconteceu com o demônio do tempo?

- Eu não sei, eu acho que está em outro lugar, em outro tempo diferente do nosso.

- No limite nós não nos importamos, diz o Devastador do presente. Entre nós, vamos acabar com esta guerra e colocar as pessoas da Terras de Guem de joelhos.

- Espere antes de você começar o seu plano, o mestre deve ser notificado.

- Ele já está.

Naquela momento, entre Zejabel e os Devastadores, tomou forma ao nível do solo um símbolo, o de Nehant. Segundos depois, apareceu uma pessoa magra de altura enterrada em roupas folgadas. Imediatamente Zejabel e os Devastadores se ajoelharam. A atmosfera tinha mudado, ela foi responsável pela magia prejudicial. Artrezil entendeu que era Nehant pessoalmente, e ele não tinha para descansar lá. Ele aproveitou a sombra para voltar de onde ele veio.



Artrezil encontrou-se novamente com Quercus, Daijin e Zahal. Incapaz de manter a transferência mais ele libertou sua criatura de sombra para voltar ao seu corpo. A dor tomou sem aviso no torso, o sangue escorrendo de sua boca. Quercus estreitamente impediu-o de cair.

- Nós ... vamos fracassar, Nehant está na mansão, acho que ele deve ter sentido minha magia, disse o Arquimago com desespero.

- Impossível ... Nosso sucesso é garantido! Daijin enfureceu.

-Não podemos escolher, disse Zahal. Se os Magos Tempus nos escolheram para esta missão, quer dizer que há uma razão.

Capítulo 6 - A Imperatriz

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Estava frio. Foi sempre assim. Porque ela adorava, o frio mantinha o espírito vivo por maltratar o corpo. Foi a primeira vez que Olhiam foi recebido pela Imperatriz. Por ter sido recebido deve ser entendido que a Imperatriz tolerou sua presença no mesmo quarto com ela. O local era muito surreal, a sala do trono era uma obra-prima arquitetônica, com um espaço enorme, imponente e avassaladora. A Imperatriz parecia minúscula em seu enorme trono empoleirado a dois andares acima. Cada um dos seus andares com base em estátuas enormes Equinocianas. Antes deles, no pé da escada direita abrindo o acesso aos pisos, Theya estava em linha reta como um galo, seguindo o protocolo. Um legado imperial, ou seja, um mensageiro oficial, teve a difícil tarefa de fazer viagens de ida e volta entre a Imperatriz e Theya. Na verdade, poucos tiveram o privilégio de serem capaz de se aproximar da Imperatriz, apenas Legados e Mestres-Cônsules foram autorizados a conversar com aquela que dirigiu por séculos o Equinócio e quase mesmo, uma vez, teve o controle sobre as Terras de Guem. Foi também para começar seu plano vingador que Theya estava lá. O Equinociano foi um Legado antes de se tornar um Contramestre e ela compreendeu a dor que estava voando por quase meia hora.

- Vossa Alteza tem o prazer de que você aceite o seu pedido, ela quer que você faça o necessário rápido. Este homem disse apontando a Olhiam, este será seu durante a operação. Ele foi selecionado por Vossa Alteza em pessoa.

- Vossa Alteza me honra, eu estou no meu caminho imediatamente, as portas do Infinito em breve estarão abertas para Vossa Alteza recuperar o poder sobre o povo fraco, disse Theya.

- Não se esqueça de levar com você um guardião da lua, converse com os agricultores para que eles atribuem-lhe um.

- Graças a Vossa Alteza, eu farei o meu melhor para satisfazê-la, disse Theya curvando-se.

Logo em seguida ela deixou a Imperatriz e o Legado antes de enviar um resumo "justo" para Olhiam que internamente não podia mais esperar. Uma grande aventura espera ... uma aventura que infelizmente acabará por desastre.


Anos mais tarde. O Equinócio foi abalado por vários ataques feitos pela resistência e seus aliados contra várias cidades e pesquisas complexas. Isso já faz muito tempo, pois a Imperatriz não tinha ouvido mais notícias de Theya e todas as empresas de contato ou aberturas de portas tinham sido infrutíferas. Pior do que isso, agora a Imperatriz tinha que enfrentar uma invasão de seu território.

A criadora Reagtya estava alimentando seus dez guardiões da lua, as raposas de pele prateada, quando um de seus servos veio curvando-se para seus pés.

- Dama Reagtya, um dispositivo de feedback foi acionado.

- E então? Você foi ver?

- Sim Dama, ele é o guardião que confiamos a Dama Theya.

- Esta é uma boa notícia...

- Não, ela está morta.

- MORTA? Disse a criadora deixando cair a comida dos guardiões da lua no chão.

- Como eu estava dizendo.

Reagtya, com raiva, empurrou o seu servo e correu para o corredor. Algumas portas de distância, ela explodiu em uma pequena sala que era na verdade um dos muitos nichos disponíveis. Aqui, no chão, estava o corpo, desprovido de vida, do guardião da lua. A criadora examinou o animal, ela acariciou a pele agora marcada com um sangue vermelho-marrom deixando-se levar por suas emoções. Sua mão parou na cabeça, ele tinha entendido o que o guardião e ela viveram felizes com a magia do Equinócio lhe permitiu atuar neste animal, até mesmo a morte. O contato entre a pele e a pelagem certamente tinha algo de mágico, a criadora analisou os últimos momentos do animal. Ela o viu caminhar ao lado Theya na grama, então o choque quando a lâmina perfurou seu pescoço. O animal caiu no chão, mas ele ainda estava vivo. Em seu campo de visão Theya advertiu-se que estava contra um inimigo invisível, mas alguns segundos depois, um homem apareceu. A Equinociana caiu no chão morta. O Guardião da Lua morreu por sua vez antes de desaparecer e voltar para Reagtya.

- A Imperatriz deve ser avisada! Disse a criadora ao sair do nicho.

Ela fechou a porta e ordenou que ninguém entrasse.


Um pouco mais tarde, a notícia chegou aos ouvidos da Imperatriz. Foi, então, que chamou os Mestres-Cônsules e alguns supervisores influentes e a criadora Reagtya do Guardião da Lua.

- Explique-se criadora, ordenou a imperatriz em um tom seco.

Os Equinocianos estavam em um arco diante do trono, no piso superior, mostrando a gravidade e a singularidade desta reunião.

- Sim. Sua Alteza. Irmãs, lamento anunciar a morte de Theya e, portanto, o fracasso de sua missão.

- Como você sabe? Questionou sobre a Equinociana de cabelos trançados juntos em um grande bolo.

- Mestre-Cônsul Jel-Darim, quando nasce um Guardião da Lua, forjamos um vínculo com ele que vai além da morte. Nós usamos a magia do Equinócio para a qualquer momento trazê-lo de volta para nós. O Guardião da Lua disse que Theya estava morta quando voltou. Eu era capaz de mergulhar em seus últimos momentos e vi o ataque contra Theya e sua queda. Se eu não tiver a certeza da morte, cairá em mãos inimigas. Isso é o que eu sei.

O rosto da Imperatriz, geralmente congelado de forma totalmente inexpressiva, estava com uma cor de carmesim causada por uma raiva que ela estava segurando no momento. A notícia colocou uma pressão no plano de invasão da Imperatriz.

- Lembrando a a situação, disse a mulher Delya, A missão de Theya era analisar as Terras de Guem na situação atual e nos dar informações táticas. Só que esta informação nunca chegou a nós. E a situação do Equinócio está mais do que difícil. A intervenção de Theya revelou a nossa existência aos nossos inimigos e eles estão encontrou uma maneira de se infiltrar em nosso território, em seguida, aliando-se à resistência.

O rosto da Imperatriz se deformou por devida raiva.

- Você vai ordenar imediatamente a plena mobilização de nossas forças! Eu não quero mais a resistência, eu não quero mais destes baratas das Terras de Guem. Vamos encontrá-los e destruí-los! Uma vez feito isso eu quero que os Metamagos abram as portas do Infinito!

A voz da Imperatriz soou, não teriam coragem de se oporem à decisão tomada, o destino do equinócio estava em funcionamento...

Capítulo 7 - Batalha do Equinócio

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As fumaças de muitos edifícios subiam em direção ao céu ondulantes já naturalmente liberadas. A Imperatriz certamente não tinha visto a maré virar contra ela, segura de si mesma e de sua força, ela subestimou a Resistência e seus aliados. Enquanto o exército se reagrupava, a Resistência, reforçada de muitos Equinocianos ansiosos para acabar com o regime, ordenou às suas tropas para invadir a capital. Mas havia mais, por alguns dias antes do momento escolhido para lançar este grande ataque, um evento veio para trazer reforços ou como salvadores. Estes novos aliados eram entre trezentos e vieram das Terras de Guem depois de cruzarem a porta do Infinito conhecida como a porta dos Deuses. Estes homens e mulheres tinham viajado para áreas remotas do Equinócio, enfrentando muitos perigos e encontrando hostilidades dos habitantes do lugar. Depois, veio o encontro com os membros da Resistência, longe, muito longe da Imperatriz e de seu plano de conquista. Aos poucos, a confiança foi estabelecida entre as duas forças e sobre a forma como a Legião concordou em ajudar os Equinocianos da Revolta. Foi só recentemente que a Legião Rúnica se juntou aos soldados Krinistas, Cavaleiros Dragão e Elfines dos Coração de seiva. Um plano foi decidido - o de tirar as forças da Imperatriz aos poucos, atacando a fonte a capital e colocar um fim aos séculos de desigualdade de gênero, de rescindir o matriarcado. Com alguns Equinocianos se uniram à causa da resistência e se infiltraram, o alerta foi dado até mais tarde.

As tropas da Resistência e seus aliados já bloquearam os portões monumentais do muro do recinto. A Legião Rúnica foi dividida em três regimentos. No centro, Centorium Aurius liderava as tropas do Lorde Rúnico Eilos, enquanto do lado direito, o apoio sensível contra a carga Equinociana foi conduzido pelo Lorde Rúnico Xenofonte. Atrás, o Lorde Rúnico Hares tinha tarefa era proteger os clérigos que iriam apelar aos deuses durante a batalha. Do lado da resistência, o general Krinistas guiava as suas para as outras duas entradas e, a qualquer momento, poderia despejar de monte seus guerreiros Imperiais, que não demoraram a mostrar apenas a ponta de sua armadura.

A batalha começou e este é o destino das pessoas que foram banidas das Terras de Guem estava em jogo. As Runas das armas e armaduras dos legionários brilhavam como nunca, a sua técnica de guerra deixou inigualável a defesa Equinociana. A porta da frente foi tomada tão rapidamente e ainda com a fúria dos minotauros, destruíram as portas duplas, de modo que ninguém fechasse a porta. Os oponentes que queriam acima de tudo preservar a população, foram assegurar as ruas e alertou as tropas Equinocianas que se aproximavam. Foi uma verdadeira batalha urbana e o sangue vinha rapidamente correndo a calçada cortando à perfeição. O fogo se espalhou rapidamente e as pessoas foram pegas em torno de chamas laterais e das tropas da Imperatriz, das outras da Resistência e a Legião. As mortes eram inevitáveis, mas esse não era o objetivo deste ataque. O objetivo era atingir e matar a Imperatriz, mas tinha que vir para o palácio, e logo que possível. Esta foi a missão das Elfines e dos Cavaleiros Dragão, cuja combinação de talentos provou-se formidável. Liderados por um vigia da Resistência, o grupo se arrastou pelas ruas, às vezes esfumaçadas. Lentos mas seguramente, eles aproximaram-se do palácio e até então era fácil.

No grande palácio que foi a multidão, Equinocianos corriam em todas as direções, gritando ordens e afinações de cima. Legados, Consul-Mestres e Supervisores tentaram reunir o máximo de informações sobre a situação, e foram sem precedentes, mesmo quando uma vez os Come-Pedras enfrentaram os Equinocianos antes cidade. Naquele dia, os poderes do Equinócio tinham vencido. Mas, por enquanto este não foi o caso. Na sala do trono da Imperatriz, trocava ideias com a senhora Cônsul Jel-Darim, sendo este último mandado a cargo do Exército.

- A porta central é mais um enorme buraco na parede, não podemos fechar as portas da cidade, já é tarde demais, diz Jel-Darim olhando o rosto severo da Imperatriz, ela engoliu em seco e continuou.

- Nossas tropas serão colocadas em um arco circulas nas parede ao oeste, na frente e ao leste do palácio. Ela disse, apontando para um mapa da cidade.

- Os Guardiões da Lua serão implantados? Questionou a imperatriz que lia os relatórios de seus supervisores.

- Sim. Vossa Alteza.

- Bem ... solte-os ... Imperatriz disse gravemente.

- Mas eles ainda estão em fase experimental, eles podem destruir a cidade.

- Eu não me importo sobre esta cidade! Deixe-os ir! Eles que pisoteiem os nossos inimigos, que as suas garras cortem suas carne, suas mandíbulas quebrem seus ossos!

- Claro, Vossa Alteza, eu retransmitirei a sua ordem aos Metamagos no campo, disse Jel-Darim despedindo-se.

Agora, sozinha, a Imperatriz lentamente circulou em volta de seu trono atrás da qual estava escondido atrás de uma espessa cortina de corredor. Após alguns metros encontrou uma grande escada em espiral enquanto descia lentamente. A escada afundou nas entranhas do palácio e chegando em um quarto, pelo menos tão grande como o do trono. A atmosfera estava carregada com a magia do Equinócio. Não havia móveis aqui, e além da Imperatriz havia uma massa imponente, uma enorme criatura com um pescoço longo, com asas enormes, pele escamosa, azul e quase totalmente coberta com a escrita Equinociana. A Imperatriz ficou ao lado da cabeça da besta, cujo olho tinha ao seu tamanho. Ela acariciou a testa resmungando.

- O que você ainda quer bruxa? , Disse uma voz que ecoou contra as paredes da sala.

- Dragão ... meu querido Dragão ... Eu simplesmente digo obrigado, hoje é um grande dia,Eu bati uma vez por todas nessas baratas resistentes e, graças a você. Nossos bebês estão prontos para ir para o ataque depois de terem destruído a aliança resistente e os invasores seus, eu serei livre para abrir novamente graças a você, as portas do infinito. Eu vou deixar você adivinhar o resto.

- Você é detestável, eu vou parar.

Destruí-lo, o que você espera? sussurrou uma voz na cabeça do dragão.

- Você não é ainda capaz de levantar uma garra, meu querido, assim como você poderia parar qualquer um. Digo-vos em breve Dragão, o futuro pertence a nós!

Lá fora, a batalha que era a favor da Resistência e da Legião tomaria outro rumo ... mais fatal para aqueles que ousaram enfrentar a Imperatriz.


Continua: Eu, Dragão.

Capítulo 8 - O Deus do Mal

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O cheiro estava se espalhando, impulsionado pelo vento forte por alguns dias na região. A areia erodida a carne em pedaços e peles parcialmente decompostos. Eram mortos que caminhavam pelas dunas do deserto Esmeralda, Zejabel levou suas tropas cadáveres ambulantes em direção ao seu objetivo: Mineptra. A capital era de apenas um dia de viagem e até agora nenhuma força foi capaz de impedir que as autoridades silenciassem-os. O mortos das fileiras de zumbis do Necromante, que possuía o corpo de Nehant cuidadosamente embrulhado, caminhavam com ele.

- Você acha que ele vai vir? Perguntou Ishaia cujo sapato afundou na areia, perturbando a sua progressão.

- Minha cara, a questão não é se ele vai vir, porque ele virá, mas é que ele vai aceitar minha proposta.

- E se não, o que devemos fazer?

- Nós não temos um plano "B", seremos persuasivo.

- Eu manifestei alguma preocupação dado que ele tem medo de Dimizar.

- Eu não sou Dimizar! Zejabel brincou.

- Desculpe ser implícita.

Poucas horas depois, eles chegaram ao local da nomeação e o que eles tinham que cumprir já estava lá, esperando pacientemente. Era um homem de aparência estranha, certamente Neantista por sua roupa, mas isso era algo mais. Longas asas batendo devagar nas costas, uma das quais é semelhante à sombra, a outra consistindo de penas de luz. Foi a mesma coisa com seu cabelo, que tinha um lado escuro e o outro loiro. Quando ele viu os zumbis de Zejabel e ele acenou com a cabeça um pouco antes de se aproximar do Necromante.

- Você não está sozinho, diz o Caído no tom de desconfiança. Devemos atender a nós dois e mais ninguém.

- Eu tive que mudar meus planos, porque eu não tenho tempo. Não te preocupes que ninguém está ali para levá-lo em apuros.

- O que você quer? Por que você me fez fazer uma longa viagem?

- Em algum lugar de Mineptra está incluído um Ayept ...

- Ayept? Exclamou o Caído, lembrando-se dos dias em que ele era um Solariano. O que você quer com ele?

- Este é o meu negócio, eu só preciso chegar lá, sei que você pode me levar até lá, não é? Você é originário daqui se as memórias de Dimizar não me enganam.

- Dimizar? Achei que você tinha destruído o demônio disse em recuar. Eu não quero fazer isso, ele arruinou a minha vida.

- Você pode me levar sim ou não onde está Ayept?

- Eu posso, mas o que eu ganho com isso?

- Todo mundo tem um preço, o que espera?

- Hum, meu ... Acho que só Nehant poderia livrar-se dele, disse que o demônio mostrando o cristal corrompido a anos atrás. Você é capaz de me levar de volta para a forma como eu costumava ser?

Zejabel olhou para o corpo, ele colocou-se suavemente no chão para ser capaz de discutir livremente com o Caído. Não, ele não poderia fazer tal prodígio, a transformação era final. Pelo menos no futuro imediato, porque uma vez que seu plano desse sucesso provavelmente seria capaz de alcançar o desejo do Caído, mas não foi uma conclusão precipitada.

- Vou ajudá-lo, eu posso levá-lo de volta para o caminho que você estava antes de você fazer voltas com Dimizar, mas passará necessariamente por Ayept disse Zejabel tentando um blefe.

- Eu concordo, disse o demônio. Eu posso te levar para a sala onde está Ayept. Mas é sob Mineptra, como você vai estar prestes a alcançar um lugar tão longe? Os guardas reais nunca chegaram até aqui.

- Eu faço o meu negócio, disse Zejabel confiante.


Mineptra, a cidade brilhante, joia do deserto, até hoje ofereceu um casaco de zibelina. O vento não parou de soprar e o pó misturado com a areia formou uma névoa amarelada curiosa. Convinha Zejabel assim beneficiar da falta de visibilidade nas ruas da cidade. Almaria e Ishaia e tinha recebido ordens do necromante seguindo as indicações Caído. Estas, juntamente com uma dúzia de zumbis havia visitado a cidade para chegar à entrada do cemitério onde os mortos estavam dormindo. Os poucos zumbis e dois necromantes vieram rapidamente após os dois guardas que estavam lá antes de ir para seu escritório. Muito rapidamente as dezenas de mortos deixaram o cemitério obedientes às ordens do Neantista. As Ruas de Mineptra foram então retomadas.

Quando os primeiros gritos foram ouvidos, Zejabel sabia que Almaria e Ishaia tinha lançado o ataque e que tinha chegado a hora para ele e o demônio se deslocarem para se transformar em ação. Com a discrição, os dois Neantistas esgueiraram-se pelas ruas despovoadas por causa do ataque. Os poucos infelizes que estavam em seu caminho tiveram seu rosto sem vida, eventualmente, contra o chão. O desvio de Almaria e Ishaia parecia funcionar, os guardas da cidade e os guardas reais foram ocupados pelos zumbis da necrópole, deixando Zejabel com passagem livre.

- Bem, isto é, no final deste corredor, disse o demônio. Eu não vou ir mais longe, de qualquer maneira você não precisa mais de mim. Eu vou esperar por você do lado de fora da cidade, boa sorte ...

- Não é uma questão de sorte, disse o necromante avançando.

No final do corredor havia uma grande sala iluminada por uma dúzia de lâmpadas de óleo de grandes dimensões. No centro uma estátua de esmeralda de dois metros de altura representando um Solariano segurando uma enorme serpente, símbolo da dominação de Ayept em Sol'ra. Zejabel sabia que ele era de fato o lugar certo. Mas como seria de esperar, um guarda estava lá, tão grande como a estátua que ele pegou uma grande espada na frente dele baseando-se na lâmina. Ouvindo alguém conseguir se virar para ver quem estava lá e a surpresa foi enorme, para um como para o outro. Amhid já não estava vivo por um longo tempo, mas a ironia é que o Ptol'a amaldiçoou-o e que agora ele não era nem vivo nem morto. Seu corpo estava coberto de ataduras que cobriam seu estado esquelético. Amhid ergueu a arma imediatamente, inclusive para quem ele tinha que fazer, a lâmina cortou o ar quando Zejabel usou a sua magia.

- Bom Deus! O que temos aqui? Acreditar que Ptol'a pessoalmente interveio para facilitar a minha tarefa. Você está tão morto quanto eu, guarda real ... coloque a arma no chão e descanse em um canto lá, eu farei sua vontade, quando eu terminar o meu negócio, disse Zejabel mostrando um canto da sala.

Ahmid, incapaz de lutar contra o necromante abaixou a arma e caminhou inexoravelmente terminando no canto, como uma criança que foi punida. Quanto à Zejabel ele colocou o pacote precioso no chão, na frente da parcela cuidadosamente antes de desembalar. O Corpo de Nehant era inerte, muito bem preservado, como se ele apenas dormisse. O que ele estava prestes a fazer era além da compreensão, empurrar os limites da magia. Zejabel tinha preparado há muito tempo, desde que o corpo de Nehant estava em sua posse. Ele iria usar as artes mágicas Neânticas no auge, seu plano era entrar no corpo de Nehant, uma vez que ofereça o corpo de Dimizar à Ayept. Todo mundo ficaria satisfeito. Mas a operação ia ser dolorosa, extremamente, não fisicamente morto, porque não sentia nada desse lado, mas em um nível espiritual. O ritual era para ser feito perfeitamente, e para que ele pudesse voltar à vida, porque o corpo de Nehant, embora não tinha nenhuma alma ainda estava vivo. O ritual em si era simples, ao contrário da preparação, que havia exigido muito de poder mágico. Zejabel deixou sua bolsa com várias rajadas da prisão de Nehant recheada de magia, o objetivo era absorver a fim de ligar os dois corpos e, assim, projetar a sua alma através desta passagem.

O ritual começou. Zejabel agarrou a última explosão Neântica, agora seu poder mágico podia competir com os melhores mágicos de Draconia. A Magia negra lentamente deixava o cristal absorvido pela pele ressecada dos mortos-vivos, aumentando seus poderes. Em seguida, o brilho foi esvaziado, bem como outras, e Zejabel passou após o momento mais delicado. Seu coração de pedra, no fundo no peito, brilhava com uma energia escura e malévola, pronto para derramar. Levou vários minutos antes de a ligação entre os dois corpos ser formada. Foi então que ocorrei o evento inesperado e não menos. Zejabel tornaria a etapa final, a que ia entrar no corpo de Nehant, quando uma voz lembrou sua boa memória.

- Zejabel ...

A voz que ele não tinha ouvido falar durante meses. Foi a de Dimizar escondida em um canto do cérebro do necromante morto. Ele não podia se mover, como quando Ahmid queria bater em Zejabel.

- O que ... O que está acontecendo? Zejabel disse.

- Eu esperei pacientemente, eu aprendi a sua arte ao longo dos anos, em segredo, em silêncio, eu te levei à ideia de transferência, eu estraguei-lhe... Apesar de ter o controle do meu corpo, eu sou um muito melhor em magia do que você e eu te peguei você em grande estilo.

Neste momento, a magia Neântica se ativou e uma alma deixou o corpo de Zejabel, mas não o esperado. O corpo de Nehant foi então apreendido no tumulto então foi como se despertasse de um longo pesadelo. Dimizar respirou novamente, ele já não estava preso em um corpo que não controlava. Levantou-se lentamente, olhando para suas mãos e seu ambiente, ele se sentia realmente diferente ... e livre. Zejabel fervia por dentro, ele teve de ser superado por Dimizar, um Neantista que ele havia derrotado, mas pior, seu plano caiu na água. Não havia dúvida que Ayept seria liberado porque Zejabel não iria permitir seu corpo para ninguém. Agora liberado, Dimizar poderia se mover novamente.

- Dimiiiizaaar! Gritou Zejabel, você acabou de me condenar! Eu vou, eu vou!

Uma lâmina de foice apareceu na mão fantasmagórica do necromante que cobrou Dimizar. Este último viu o ataque acontecer e decidiu que era hora de colocar um fim à existência deste parasita. A batalha começou, mas foi desigual. Zejabel perdeu sua magia após o ritual que lhe enfraqueceu, e como vantagem, Dimizar possuía todo o poder e magia do corpo Nehant. Zejabel certamente perderia. Mas a luta não terminou por causa da vitória de um dos protagonistas, mas por causa da chegada dos guardas reais.

As duas potências deixaram de confrontarem e emprestaram um portal demoníaco não sem a promessa de um confronto futuro ...

Capítulo 9 - Ferrugens e Defeitos

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Com um ritmo suave e lento, enquanto cantarolava uma canção obscena, Suma, um homem sujo com apenas pele e ossos andava tão sujo como o corredor. Ao longo deste corredor, havia quatro grandes portas de madeira fechadas, impondo todas as fechaduras do mesmo lado. Em cada passo antes de uma delas, Suma pegava a rolha fechando o olho mágico antes de dar uma olhada através. Tudo parecia ir bem, pelo menos até a última porta. A atmosfera de luz não tinha nada a ver com a dos outros quartos, foi muito mais claro, e mais importante, não havia mais a forma da pessoa que deveria estar lá! Suma deixou cair a rolha do olho mágico e desamarrou o molho de chaves pendurado no cinto.

- Isso não é verdade, isso não é verdade, não é verdade! Ele disse com seu coração batendo em um ritmo acelerado.

  • clack clack clack

O cadeado foi aberto perfeitamente mantida sob o impulso da chave, em seguida, o guarda abriu a porta com dificuldade.

- Mas isso não é verdade! Ele gritou.

O quarto tinha apenas três das quatro paredes, a de frente a porta era apenas um buraco. Pedras, no entanto de bom tamanho e boa qualidade, como se fossem desintegradas. Suma colocou a cabeça fora para olhar um pouco melhor nas imediações. Um buraco exterior foi localizado no meio de um muro de cinco metros de altura pontuado por pequenas janelas gradeadas. Era a ilha-prisão de Ferrugem, este é o lugar onde os criminosos mais perigosos foram presos das Ilhas Brancas e enviados tanto pelo velho e pelo novo regime de Bramamir.

- Mas como ela fez isso? Isso é ... impossível!

Suma gritou para seu companheiro guardião vir imediatamente para mandar uma mensagem para que impeça as autoridades. Isso foi feito muito rapidamente, graças a ferramentas de comunicação extremamente sofisticadas.


- Quem somos nós para a ilha de Ferrugem, perguntou o almirante contactando Corc.

- Espere ... espere, ah é isso, disse Corc puxando um mapa das Ilhas Brancas. Assim, de acordo com as nossas últimas informações, a Viúva Negra está do outro lado da ilha de Ferrugem, aqui é o Explosivo que também está muito longe, os Furacões podem ser mobilizados rapidamente, tanto para Fentlevent quanto para o Titan de Ferro de Mestre Galene ...

Al Killicrew olhou cada vez que o dedo de Corc apontava cada navio. Nenhum deles era realmente capaz de chegar rapidamente. Em seguida, seus olhos caíram sobre uma ilha: A Fundição. Ela tinha enviado alguns membros da tripulação a bordo do Arc-Kadia alguns dias antes, e A Fundição não estava muito longe da ilha de Ferrugem.

- Klementine! Ela disse com o Arc-Kadia mostrando a localização no mapa. Pode ser apenas duas horas.

- Certo Almirante, eu dou-lhe a mensagem.

- Envie um navio é muito arriscado, a quebra é muito perigosa, não deve deixar as Ilhas Brancas. Faça uma chamada geral de passagem para que todos os navios, até mesmo civis, comecem a caçá-la.

Corc se levantou e saudou a almirante antes de começar a sair, então a Al Killicrew disse:

- Espere ... Trezentos mil cristais de volta para a ilha de Ferrugem e o livro da prisão .... e vida!

Corc acenou com a cabeça e começou a trabalhar. Al por outro lado, olhou para o mapa, em seguida, bateu a mesa de madeira da mão mecânica. A tabela rangeu, mas resistiu a ira da almirante que estava furiosa por não poder-se a tomar parte na caçada.


Longe do Palácio de Bramamir a bordo do Arc-Kadia, Ardranis havia recebido a mensagem do Corc. O navio estava no seu mínimo, não era ela e claro que nem Klementine, mas Mathurin ou Watahata e alguns autômatos como Ica-Rusty e Nut. A Elfine deixou os outros a bordo do Arc-Kadia ordenando-lhes para preparar a sua partida como ela se aventurou a entrar na fundição de encontrar Klementine, a capitã provisória do navio. E o mínimo que podemos dizer é que a Elfine não gosta deste tipo de lugar, muito artificial e muito respeitoso com a natureza circundante. A maçaneta da porta da frente da cabana, que era o escritório em uma oficina gigante, estava quente, sugerindo uma atmosfera sufocante. E esse foi o caso, não antes de ela abrir a porta com uma corrente de ar quente que agarrou sua garganta. O cheiro de suor se misturando com aromas de metal fundido, couros e outros vieram para confirmar a atividade da Fundição. Cuidadosamente Ardranis entrou, procurando olhar desta grande sala em busca de sua mestra.

- Ah, aí está!

A maioria dos "Glang Glang" vinham do martelo exercido com força por Klementine que ajeitou para entrar em uma sala um pouco apertada em um complexo conjunto de rodas. Aparentemente, a emoção da menina estava em sua condição de pico de modo que quando ela viu Ardranis ela aproveitou a chance de parar de trabalhar lá por um tempo.

- Klem, recebi ... Recebi ...

- O quê?

O barulho em torno deles os impediu de entendimento, então ela levou-os para fora para serem capaz de ouvir.

- Eu disse, eu recebi uma mensagem de Corc, houve uma fuga espetacular na ilha-prisão de Ferrugem. A Almirante e nós embarcamos em busca da fugitiva.

- Não sabemos quem estamos procurando?

- Kiria de Andelerya.

- Kiria ... Por que nem sequer me surpreende, estava escrito que ela seria o tronco em algum ponto.

- Você sabe.

- Sim, eu ajudei a colocar a parada depois que destruiu um dos nossos navios. A história se repete parece. Vamos lá!


O Arc-Kadia andou por algumas horas na região da ilha de Ferrugem e até agora não havia nenhum vestígio da fugitiva. No entanto, ela não tinha para onde ir, como ela faria para ir de uma ilha para outra, sem meios de transporte? Foi uma das muitas questões que surgiram a partir da tripulação dos membros do Arc-Kadia.

Então, de repente desacelerou o barco.

- O que está acontecendo! gritou Klementine procurando Mathurin ao leme.

- Eu sei, o barco está preso!

Motores soltando fumaça, ameaçando explodir a qualquer momento. O Arc-Kadia parou e dirigiu-se para a direita em uma ilha. Mathurin e Klementine empurraram e tentaram recuperar o controle do leme, utilizando seus braços mecânicos para ajudar. Mas o funcionamento do leme foi completamente bloqueado, impossível evitar o acidente. Em seguida, os motores, mas perfeitamente conservados, como o resto do navio também interrompido.

- Prepare-se para o impacto! Gritou Klementine que agarrou Mathurin com seu braço mecânico para ajudar a segurar.

O navio acelerou direto sobre a terra para impactar um barulho ensurdecedor de madeira explodindo em resistência do solo. Assim O Arc-Kadia, a frota e a capitã terminaram a sua corrida nas rochas de uma ilha remota. Felizmente, a partir de algumas lesões, a equipe se saiu bem. Todo mundo estava um pouco grogue, sem entender como tudo aconteceu. O casco foi rasgado, derramando parte do conteúdo dos abrigod e do assuntos da tripulação. Klementine começou a levantar os escombros, ela logo notou os pedaços médios de metais completamente podre com ferrugem.

- O que é isso? Ontem não havia nada, absolutamente nenhuma ferrugem no navio!

Ela continuou a gerar feixes e finalmente conseguiu o que queria, a mais bela criação: Nut. A ferrugem estava completamente acobertando o autômato, fazendo com que ficasse inativo para a ocasião. Klementine sentiu a sentença, que amava sua criação, e ver a dor. Bem, ela tentou reiniciar, mas nada ajudou. Mas ela encontrou uma pista no corpo de Nut, símbolos estranhos, mas que não eram desconhecido.

- Kiria!

Continua: Fim do conflito.

Capítulo 10 - Reconciliação

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Era tarde e o sol já se refugiava no outro lado do mundo, privando seus raios das terras de Guem. Abyssien já sofria por várias horas as intermináveis ​​reuniões do Conselho de Guildas, onde os relatórios eram tão sem graça quanto os outros. O Antigo Guerreiro Zil sonhava ouvir queixas vagamente por pequenas guildas experimentando atualmente em um complexo de inferioridade para guildas maiores. Ele não escondia-o, isso o incomodava, estava em outro lugar, Marlok desenhou um rosto inexpressivo, também deixou seus pensamentos vagar. Então, finalmente, chegou o momento em que o Conselheiro-Doyen Verace salvou terminando a sessão, para o alívio de muitos. Lentamente Abyssien levantou de seu assento, arrastando os pés um pouco cansado naquele dia. Ele curvou-se apenas a outros conselheiros só se manteve ao seu amigo Marlok.

- Você me pegou em um estado ruim Abyssien, eu recebi uma garrafa da província de Karazrak, quer vir?

Com a perspectiva de um bate-papo de fim de noite com um copo adequado, ele aceitou o convite.

A garrafa estava quase vazia, o líquido mais do que uma memória nebulizada nas mentes dos dois magos. A noite avançava a bom ritmo quando Abyssien cortou falando sobre seu futuro no Conselho de Guildas antes de se levantar. Marlok reagiu bem e levantou-se mostrando uma placa de cristal na extensão de sua mão. O último olhou em uma direção.

- Quem está aí? Quem é você? , Perguntou ele.

- Espere, disse Abyssien, é um dos meus homens. Venha, ordenou o conselheiro.

Uma forma depois foi para um canto da sala, um lugar completamente na sombra. O homem estava vestindo um longo casaco grosso e um colar roxo até meados da face, e uma espécie de chapéu de alta costura no mesmo material do casaco. Você não conseguia ver o rosto dele, e a única indicação de sua identidade tomou a forma de uma jóia em forma visível no chapéu.

- Arckam? Perguntou Marlok. Está aqui desde quando? Cinco ou seis anos atrás, a última vez que nos cruzamos. O que você está fazendo aqui? Como você fez para passar as defesas mágicas do castelo?

- Ele trouxe para mim seu relatório, disse Abyssien.

- Você quer que eu te deixe? Perguntou Marlok que não deseja interferir nos assuntos de seu amigo.

- Não, fique, estas preocupações dos Zil e do Conselho, quero que ele olhe para você um pouco. Eu só estou pedindo para você manter tudo o que será dito entre nós.

- Você tem a minha palavra.

- Arckam, vamos ouvir.

- Como você me pediu eu calmamente seguiu o Conselheiro Chantelain e seus Caçadores de Místicos. Sua missão era encontrar e capturar a Equinociana conhecida como Theya. Eles conseguiram encontrar o seu destino, mas ao contrário das ordens, fizeram simplesmente sem a Equinociana ter tempo para dizer ou explicar.

Marlok e Abyssien ficaram boquiabertos.

- É Chantelain a pessoa que a matou, Arckam indicou. Então trouxeram o seu corpo para esconder sob o castelo de Kaes. Eu não fui tão longe, considerando que ele era perigoso.

- Você fez bem. E para a Trupe? Perguntou Abyssien.

- A feroz parece passar raiva. A Trupe nunca está longe do resto da Zil. Ela não perdeu muito por este episódio de tensão que foi esquecido e a unidade de Guerreiros foi encontrado.

- Nós vamos dar-lhes uma mão neste caso. Precisamos ensinar uma lição a Chantelain e seus Caçadores de Místicos. Ele fez um bom trabalho, mas não podemos deixar que esse assassinato passe impune. Gostaria de enviar mensagens para os Caçadores de Místicos.

- Quais são as mensagens, questionou Marlok intrigado.

- Eu quero que os Caçadores de Místicos saibam que suas ações estão sendo monitoradas, e que somos muito mais forte do que eles.

- Nós poderíamos lidar com o assunto de outra maneira Abyssien, respondeu Marlok.

- Não, ele tem que ser mantido em segredo, neste caso, poderia minar o Conselho das Guildas, o que eu não quero.

- O que você quer fazer?

- Eu tenho um plano, um plano arriscado como de costume.

O fogo crepitava em um amplo círculo de pedras, e no meio de um lugar onde ninguém nunca se aventurou. A lua minguante alta no céu apenas iluminou a área, mas à noite quase não representava um problema para duas pessoas que se aproximaram lentamente da fogueira totalmente deserta. Zil veio primeiro, a barraca não era realmente o momento, apenas uma meia hora de caminhada. Ele segurou o pedaço de pergaminho em que foram registrados o local e a hora da nomeação. Obviamente, o tempo definido já se passou e não havia ninguém, pelo menos até palavrões para alcançar seus ouvidos. Sem dúvida, foi firme. A jovem tinha sido presa nos arbustos, o que fatalmente irritou-a. Apesar disso, ela terminou a parte do caminho para o lugar de encontro onde Zil esperava, divertida com a situação.

- Você? Ela disse que ao chegar no acampamento. O que você está fazendo aqui?

- Bem, você me deu uma entrevista, em qualquer caso, disse ele, apontando para o bilhete.

- Ugh, eu tive o mesmo, eu não lhe dei uma entrevista.

- Então, quem? Zil perguntou quem colocou a mão sobre um punhal, pronto para desembainhar o caso.

- Sou eu, disse Arckam com sua vez chegando.

- Bem, o homem misterioso, eu me perguntava onde estava há poucos dias, disse Zil em tom de curiosidade.

- Eu vou explicar, mas primeiro ... Vamos nos sentar.

Os três Zil então se estabeleceram em torno do fogo que foi aceso por Arckam em preparação para esta reunião.

- Eu fui ao Castelo de Kaes, eu conheci Abyssien. Ele envia o seu Olá e pede-lhe para acabar com o seu tempo de conflito para nós para resolver um problema ... um pouco complicado.

- Isso quer dizer o que? Perguntado Zil.

- Feroz, você se lembra da Equinociana que os Guerreiros Zil enfrentaram?

- Claro, eu pretendo colocar minhas mãos em um desses quatro.

- Não conte mais, ela morreu.

- Morta? Como isso aconteceu? Zil perguntou querendo saber os prós e contras dessa história.

- Esta é uma história sombria que eu vou te contar, então eu proponho que você aja de modo que satisfaça o Conselho de Guildas que os Guerreiros Zil não estão acabados.

- Isso é o que eles dizem? Feroz disse de modo grave.

- Isso é o que eles dizem, sim.


Algumas noites depois, Arckam estava no topo de uma colina, onde uma centena de anos a partir de hoje empurrou cinco enormes carvalhos. O artesão, encostado a uma árvore, refletindo sobre o plano na memória, ele não precisa disso, vacila na primeira fase. O risco era importante, mas valeu a pena o esforço. No entanto, ele não poderia agir dessa forma novamente, ele pegou o chapéu e colocou-o delicadamente em um galho de uma árvore de carvalho. Em seguida, ele tirou da cadeia pesada de seu casaco, revelando a cor das sombras da pele e do corpo. Ele iria quebrar esse segredo, era dele a partir de uma história anterior, uma aventura vivida com Abyssien havia quase vinte anos atrás. Desde que, em raras ocasiões, ele deixou seu casaco pesado para se tornar o tempo de algumas horas ou dias o Mestre das Adagas escondido nele. Finalmente, depois de verificar o seu equipamento, ou seja, inúmeros punhais, ele começou a correr!

- Onde você está se escondendo ... Onde você está se escondendo? Ah! Não! Eu te disse! Sussurrou Arckam perceber um ponto brilhante na escuridão.

Mas já no primeiro punhal assoviou no plantio não estando longe de Arckam.

- Um forte, eu não duvido .. Vamos lá! Disse o Mestre das Adagas replicar.

O Caçador de Místicos, em seguida, emergiu das sombras, saltando, com base em sua presa. Mas não era um cordeiro e poderia competir com o Caçador de Místicos, pelo menos em termos de velocidade. Arckam agora escorregou por entre as árvores, esquivando-se dos punhais e atacando seu perseguidor. Este pequeno circo durou 30 minutos, sem nunca Arckam ter sido capturado. O desafio foi tão bem sucedido e final da primeira fase do seu plano ocorreu. A borda, franca, marcou o fim da floresta, a armadilha estava agora perto. Arckam correu, à direita, e passou entre os dois objetos mecânicos então em curso. O Caçador de Místicos continuou correndo e percebeu que tinha sido enganado, mas era tarde demais ... As duas bombas explodiram, não em feixes de chamas e fumaça, mas uma projeção de muitos relâmpagos se agarrou ao Caçador de Místicos como espinhos em calças de lona.

Mas a reação do Caçador de Místicos não era esperada nessa armadilha que, em vez de cair inconsciente, não tinha nada. Runas de seu traje brilhavam com intensidade.

- É-lhe nada, chamou a sombra escondida nas plantas um pouco mais.

Zil e feroz, em seguida, entraram em ação. O chicote da decisão do bloco estalou, enrolou o braço do Caçador de Místicos, que manteve a calma e se esquivou dos punhais de Zil e dos de Arckam antes de cortar o chicote de couro. A luta estava como um algodão, quatro contra um, o Caçador de Místicos tinha pouca esperança de derrotar os Guerreiros Zil. As instruções neste caso eram simples: se um Caçador de Místicos ser pego deveria acabar com a sua vida e todos os vestígios de sua existência. Então ele tirou de uma bolsa de couro presa ao cinto um pequeno pedaço preto. A sombra vislumbrou o objeto escuro e, em seguida, jogou uma flecha de metal, que veio a mão no alvo, deixando o objeto escuro cair no chão.

- Prenda-o! A sombra ordenou indo obter a peça.

Através do poder das trevas e nas agilidades dos Guerreiros, o Caçador-Mestre de Místicos se encontrava amarrado ao chão, contorcendo-se como um verme. Feroz caminhou até ele e puxou o capuz, revelando o rosto de um homem de 30 anos com olhos azuis e cabelo castanho.

- Você não vai tirar nada de mim, ele disse calmamente.

- Mas já temos o que queremos, Zil brincou.

- Sua parte superior tem dois erros bonitos, próprios e friamente para matar nossa presa foi o primeiro, e subestimar o Zil foi o segundo Feroz disse de uma forma séria.

- Nós vamos liberá-lo e você vai voltar com seus companheiros, Zil disse, agachando-se na frente de seu rosto. Temos uma mensagem para o seu chefe, ouça bem, eu não vou repetir. A organização dos Caçadores de Místicos está sob a supervisão dos Guerreiros Zil. Você não mata mais, sem o nosso acordo, sua cabeça vai sob as ordens do Conselheiro Abyssien, agora passará por ele antes de relatar ao Conselheiro-Doyen Verace. O menor passo em falso irá encerrar a existência da organização ilegal.

- É legal, isso depende do Conselho das Guildas, tentou defender o Caçador de Místicos.

- Não, não, não, Feroz disse, balançando o dedo. Os Caçadores de Místicos não tem nada oficial, nós Guerreiros Zil somos uma guilda oficialmente reconhecida pelo Conselho de Guildas. E, como tal, uma organização como a sua não tem vida e é ilegal, o que nos dá uma outra razão que você ferrou seus amigos sujos com capuz. Você entendeu a mensagem?

- Eu entendi sim.

Feroz desamarrou o Caçador-Mestre de Místicos e deu-lhe o capuz.

- Vamos, saia daqui, e não se esqueça, vamos ter que olhar. Oh, enquanto eu acho que ele vai ficar entediado se mantê-lo, ela disse, apontando para o equipamento que ele tinha.

Como uma resposta, o Caçador de Místicos tirou o capuz e saiu rapidamente.

Zil colocou a mão no ombro da Feroz.


- Nós Guerreiros Zil? Sem a Trupe na guilda? - Estamos realmente como nunca fomos, você sabe, eu acho que faltou motivação.


Não muito longe dali, uma forma de sombra observava a cena, era uma criatura mágica enviada por Abyssien para observar a cena. No Castelo de Kaes nas proximidades, o Conselheiro Zil parecia satisfeito.

- Uma pedra ... dois acertos.

Capítulo 11 - Acerto de Contas

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O Leão e o Mosquito

Filinto Elísio (Trad.)
"Vai-te, excremento do Orbe, vil inseto!"
(Ao mosquito dizia o leão um dia)
Quando, clamando guerra,
Respondia o mosquito:
— Cuidas que tenho susto, ou faço caso,
De que rei te intitules? Mais potente
É um rei, que tu não és, e eu dou-lhe o amanho,
Que me dá na vontade. — Assim falando,
Trombeta de si mesmo, e seu herói,
Toca a investir, e pondo-se de largo,
Lança as linhas, e atira-se ao pescoço
Do leão, que enlouquece,
Que escuma, e que nos olhos relampeja:
Ruge horrendo, e pavor em roda infunde
Tão rijo, que estremece, e que se esconde
Toda a gente. — E era obra dum mosquito
Tão insólito susto:
Atormenta-o essa esquírola de mosca,
Que ora helfas lhe pica, ora o costado,
Ora lhe entra nas ventas. —
Então lhe sobe ao galarim a sanha,
Então triunfa, e ri do seu contrário.
O invencível, de ver no irado busto,
Que dentes, garras, em lavá-lo em sangue
Seu dever desempenham.
O costado do leão se esfola, e rasga,
Dá num, dá noutro quadril com a cauda estalos.
Fere a mais não poder, com o açoite os ares. —
Desse extremo furor, que o cansa, e quebra.
Fica prostrado e torvo. —
Eis que o mosquito ali blasona ovante;
Qual a investir tocou, vitórias toca,
Pelo Orbe as assoalha,
Pavoneando gira. — Mas no giro
Certa aranha, que estava de emboscada,
De sobressalto o colhe,
E lhe chupa a ufania.
Doutrinas serviçais há nesta fábula.
Eis uma: Que o que mais entre inimigos
Devemos de temer, são muitas vezes
Os mais pequenos deles.
Outra é: Que alguém escapa aos perigos,
Que em menor lance acaba.


Jean de la Fontaine.

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