De Eredan.

(Différences entre les versions)
(A Morte do Profeta: Capítulo 1)
(A Morte do Profeta: Capítulo 1)
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As duas irmãs correram em direção ao acampamento dos Noz.
As duas irmãs correram em direção ao acampamento dos Noz.
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Elas chegaram no que restou do acampamento dos Noz, de fato, a tempestade destruiu praticamente tudo. As lonas das barraca debatiam ao vento, e a maioria dos pertences Noz foram espalhados na lama. O jovem Pilkim podia ser visto pegando seus pergaminhos preciosos. Pilkim entrou na guilda não há muito tempo, graças a seus poderes mágicos incríveis, ele foi, no entanto, um jovem estudante e da juventude foi claramente a sua fraqueza, consciência dos arredores não era exatamente sua melhor característica, também … perdido em pensamentos, de repente bateu a cabeça contra uma pedra.  
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Elas chegaram no que restou do acampamento dos Noz, de fato, a tempestade destruiu praticamente tudo. As lonas das barraca debatiam ao vento, e a maioria dos pertences Noz foram espalhados na lama. O jovem Pilkim podia ser visto pegando seus pergaminhos preciosos. Pilkim entrou na guilda não há muito tempo, graças a seus poderes mágicos incríveis, ele foi, no entanto, um jovem estudante e a juventude foi claramente a sua fraqueza, consciência dos arredores não era exatamente sua melhor característica, também … perdido em pensamentos, de repente bateu a cabeça contra uma pedra.  
Owww! Quem fez isso? Que diabos ???!!!
Owww! Quem fez isso? Que diabos ???!!!

Version du 9 août 2011 à 22:11

Sommaire

Ato 1 : Descendidos do Céu

Jornada

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A vários dias que os membros Kotoba percorriam as estradas imperiais. Eles passaram por muitas aldeias e, a cada vez, os habitantes eram alertados da chegada dos heróis ilustres, e ofereciam quartos e festas suntuosas. Eles haviam deixado Okia, o lugar mais distante da capital imperial, mas também mais próxima do Túmulo dos Patriarcas. O paradeiro da pedra caída do céu ficava a apenas dois dias de distância.

Eles haviam cruzado os grandes portões de Ji, construído por seus antepassados, a fim de levar os mortos para o mundo do descanso eterno. Com isso haviam quebrado o tratado entre os Draconis e o Império. Mas não importa, os tempos haviam mudado e sua vitória foi obtida sobre os estrangeiros. Ou assim eles pensavam ...

As estradas por estas terras há muito esquecidas eram mais do que formas vagas. Amaya, em seguida, notou pegadas.

- Lá! Vejam! - Exclamou ela.

A jovem apontou para a fumaça subindo no ar nas proximidades. Aku timidamente aproximou-se do Lorde imperial.

- Eu acho que sei quem é. Não temos nada a temer deles.

Os Kotoba foram rapidamente para local. Lá esperavam dois personagens enigmáticos. Um deles vestia uma fantasia e tinha o rosto maquiado para divertir o outro, um monstro enorme, musculoso e vigoroso.

- Kyoshiro e Okooni! - Exclamou o jovem Iro, com estrelas em seus olhos.

Os dois personagens se viraram para o grupo.

- Os Kotoba reunidos, ou quase. É muito bom ter vocês por aqui. - disse Gakyusha.

Kyoshiro, o menor dos dois, se aproximou de seu líder para cumprimentá-lo.

- Meu Senhor, nós vimos a pedra de meteoro e eu soube no instante em que ela caiu você viria até aqui.

Sen'Ryaku dirigiu-se para a fogueira para extingui-lo, abafando-o.

- Tudo isso não é muito inteligente, pelo contrário. Os dragões não estão muito longe daqui, eles podem nos encontrar! - Ela gritou.

Em resposta Kyoshiro olhou em seus olhos e balançou a cabeça.

- Eles sabem que nós estamos aqui há muito tempo. Não os subestime!

Acampamento

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Tem sido um bom dia desde quando os Noz'Dingard montaram seu acampamento ao pé da grande pedra caída do céu.

Zahal, Eglantyne e Moira foram explorar e monitorar a possível chegada de seus inimigos tradicionais: os Kotoba. Durante esse tempo, o resto do grupo discutia tranquilamente, apreciando a relativa tranquilidade do lugar.

O Profeta estava sentado em uma cadeira de viagens, afagando cuidadosamente Kounok que emitia um guinchado de satisfação. Anryéna conversava com seu neto sobre um assunto que fascinava o jovem: sua família.

- Anryena, você é a mãe do Profeta e, portanto, a minha avó. Mas o Profeta nunca quis me dizer quem era seu pai.

- Meu querido, é natural você questionar-se sobre a nossa linhagem. Eu acho que há segredos que seu pai deve revelar a você daqui a algum tempo e que você precisa saber. - O jovem arde com impaciência.

- Eu sou a filha do Dragão e de Zaina, a primeira Lâmina Mística.

Aerouant abriu os olhos, a relação tornou-se evidente. Ele foi o grande neto do Dragão! Sentado em sua poltrona, o Profeta ouvia sua mãe, cujo físico foi sempre o de uma mulher bela e jovem.

- Eu tinha dois filhos, seu pai é o mais velho. O segundo ... O mais surpreendente é o fato de que seu tio não está na forma humana.

- Kounok! - Exclamou Aerouant.

O pequeno dragão olhou para o cristalomante com grande interesse.

- Quanto a você, descendente do dragão, sua mãe não é outra senão a atual líder das Lâminas Místicas, a venerável Naya. Mas a relação entre o Profeta e ela é fria já fazem anos. Apenas suas respectivas funções força-os a trabalhar juntos.

- Mãe, é o suficiente! Algumas histórias não lhes dizem respeito, pelo menos não diretamente...

Um pouco mais adiante Alishk parecia perdido em concentração extrema. Desde a sua chegada aqui, ele sentiu algo estranho em relação à pedra caída do céu, mas ele manteve-se firme, examinando a magia na imensa gema empenhando todos os seus sentidos mágicos.

Mas ele tinha encontrado uma espécie de campo de proteção, cuja natureza lhe escapou por completo. Ninguém podia tocar a pedra. Ela transmitia uma luz suave amarelada, que enchia o exílio do deserto com um suprimento de energia.

- Então Alishk, que tipo de magia você sente?

O menino que tinha acabado de falar se escondia atrás de óculos grandes.

- Estranhamente eu não sinto nada agressivo, mas eu também prevejo que esta é uma fachada. Talvez você também deva tentar sentir o que é, Pilkim.

- Sim, você está certo ....

Tempestade

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O vento soprava através dos galhos das árvores antigas da Floresta dos Murmúrios. Moira, Eglantyne e Zahal foram ao redor da borda da floresta e voltaram ao acampamento quando o sentido de magia da mais jovem Lâmina Mística despertou.

- Temos visita. Pessoas escondidas não muito longe daqui.

Zahal acenou para as irmãs verificarem o que era. Elas executaram alguns rápidos movimentos mágicos antes de mergulharem nas sombras da floresta. O Cavaleiro Dragão esperou alguns momentos por sua vez, antes de adentrar nos arbustos ...

O Lorde imperial enviou do seu lado Tsuro, Amaya e Ryouken como batedores para saber mais sobre os Noz'Dingard e as personalidades presentes. Os três Kotoba se aventuraram em torno do campo "inimigo". Eles viram as Lâminas Místicas e o Cavaleiro longe do acampamento, seguindo para a floresta. Esta era uma boa oportunidade para recolher informações sobre estas pessoas estranhas cuja fama chegou aos ouvidos do imperador. Os dois rastreadores não falavam com suas vozes, mas por meio de sinais. Eles foram, portanto, capazes de se comunicar em silêncio e seguir os Enviados. Bem escondidos, eles nunca imaginaram que poderiam ser descobertos por pessoas que, assim pensavam, eram inferiores. Amaya, ainda uma novata na arte da discrição, foi identificada pelas mulheres de Noz'Dingard ...

Eles são os mestres do invisível. Os Zil espionavam há muito os Noz'Dingard e os Kotoba. Eles já tinham visto suas vítimas. Mas Telendar não era de agir sem todas as cartas.

- Soriek, Ergue, Bigrage, vão para a floresta e matem todos que encontrarem.

O jovem olhou para Marlok.

- Você sabe como lidar com os elementos, se bem me lembro.

- Sim. Mas há muito tempo eu não uso os meus poderes.

- Eu não me importo. Faça o que eu pedir.

O mago obedeceu a ordem dada pelo seu líder. Ele se sentou em uma pedra onde tinha boa visão e começou a invocar encantamentos mágicos. Rapidamente as nuvens se reuniram acima do ponto de impacto da pedra que caiu do céu. Então o vento começou a bater na planície e na Floresta dos Murmúrios. Marlok continuou seus esforços, mas infelizmente não foi o melhor na criação de tempestade e logo ela fugiu de seu controle, liberando forças destrutivas. Relâmpagos rasgaram o céu e tornados se formaram em toda parte. O mago Zil estava muito envergonhado, mas Telendar celebrava a decepção, pois foi muito oportuna.

- Vamos Zil, matá-los, matá-los todos!

Confronto

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Enquanto a tempestade soprava mais forte, a floresta murmurante testemunhou a abertura das hostilidades entre as diferentes guildas que vieram para a pedra caída do céu. Os Enviados enfrentaram e observavam os Rastreadores de Xzia. Cada grupo media a força do outro. Até então, os rastreadores tinham vantagem sobre seus adversários. Discrição não permitia às Lâminas Místicas e o Cavaleiro Dragão colocar as mãos neles. Mas um evento inesperado viria a acontecer, perturbando o  embate ...

Amaya contornou uma árvore enquanto sacava uma lâmina afiada de sua bainha. Foi apenas uma rápida fuga de Moira, e em seu espírito ela sabia: tinha que tomar a iniciativa. Então, quando ia atacar sua vítima, ela sentiu um fio em seu tornozelo. No momento em que ela percebeu o que estava acontecendo, era tarde demais. Uma rede escondida sob folhas mortas se fechou atrás dela. O ruído, então, chamou a atenção de Moira.

- Pois bem, aqui está um rato em uma armadilha!

- Tire-me daqui bruxa, porra! - Resmungou a rastreadora.

- Mas não é comigo que você tem ...

A Lâmina Mística parou abruptamente quando ouviu o som de passos apressados. Ela se virou e viu sua irmã correndo em sua direção.

- Abaixe-se! - ela gritou para a irmã. Eglantyne mergulhou sobre ela, a espada na mão.

Tsuro, observando a sua jovem estudante, não podia deixá-la nesta situação. Aproveitando a empolgação da batalha, ele deu a volta e subiu na árvore onde a rede estava ligada. O rastreador de idade calmamente subiu os ramos e encontrou-se cara a cara com uma criatura verde que olhou para ele com olhos arregalados.

- SSsssSSss nem tente velho doente ou arranco-lhe os dentessssss!

Tsuro saltou e enquanto caía desferiu um chute violento no rosto de Bigrage, que rodopiou no ar antes de cair seguramente sobre seus pés reptilianos e escapar para a floresta. O rastreador cortou a corda ao fazer um salto para o chão, fez um rolamento e deparou-se cara à cara com Bigrage.

- Eu não sei quem você é, mas você vai ter problemas sérios.

Bigrage não respondeu, pois estava preparando um golpe. Ela esperava o tempo necessário para Ergue poder atacar forte e rápido. Mas não se ensina truques novos a cachorro velho. Acima de todos, Amaya, que acabara de se libertar, saltou sobre Bigrage no momento em que Ergue entrava em ação. Ele teve de abandonar seu plano, porque realmente não estava acontecendo como desejava, então o caçador arremessou sua arma estranha em forma de círculo em direção ao rastreador, que teve tempo apenas o suficiente para evitar o ataque.

Eglantyne e Moira levantaram-se. Em sua queda, elas provavelmente tinham caído sobre algo escondido em uma moita. Em seguida ruídos altos começaram a escapar. Uma criatura de pele azul enorme emergiu dentre as árvores. Soriek correu em direção às duas irmãs. Eglantyne desferiu um ataque rápido, mas a criatura parou os golpes de sua oponente. Neste momento, vindo do nada, AEZ aparece brandindo um mangual para proteger seus aliados, deixando Soriek cambaleante ...

Hora de Morrer

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Enquanto os primeiros choques ocorriam na fronteira entre o Túmulo dos Patriarcas, entre Draconis e os Sete reinos, Irmã Jane foi à frente de uma missão ao templo de Precades, que além de convento também era um albergue e hospital. O templo era constantemente frequentado por turistas ou moradores da área para serem tratados ou apenas passar uma noite antes de continuar o caminho. Na verdade, as freiras do Precades foram reconhecidas por sua fé inabalável em sua deusa, Mera. A jovem tinha crescido entre estas paredes, amada por suas irmãs. Ela seguiu o caminho destinado a ela, ajudar o próximo. Ela tinha encontrado seu lugar nesse mundo muitas vezes hostil...

- Jane...

A jovem estava orando em uma pequena sala em forma de abóboda, onde ela gostava de se refugiar de vem em quando. A voz era de uma mulher, era doce e amigável, mas totalmente irreal. Sentiu o sangue ferver, a presença já era muito familiar, mas nunca Mera interviu diretamente na vida de seus servos. Ela não se moveu um centímetro sequer por medo de que a presença fosse embora.

- Jane... Eu tenho te observado com grande interesse...

Essa revelação abalou o coração da jovem, as lagrimas corriam por seu rosto avermelhado pelas emoções. Ela não disse uma palavra.

- Jane... Uma tarefa aguarda você, onde a pedra caiu. Não esqueça, minha filha, eu estou sempre com você.

Ela agradeceu aos céus por essa atenção. Mas Irmã Jane não esperava receber tal tarefa tão cedo...

- Adeus! - A voz da caçadora era estranha, alterada pela mascara que ela usava.

A pobre mulher foi da alegria intensa ao ter comunhão com a Deusa ao medo da Caçadora, tendo esta ultima uma reputação de muitos anos por execuções sumárias e assassinatos espetaculares. Ela puxou o gatilho, mas o resultado não foi o esperado. Um fino véu de luz cercou a figura de Jane e o feixe de luz projetado pela arma rebate sobre a proteção e acerta o ombro do atacante.

A regra dos assassinos era rigorosa, se a execução desse errado, a solução era a retirada. Nem um nem dois, ela passou pela janela com um barulho que chamou a atenção dos peregrinos, a situação piorou para a caçadora. As poucas pessoas que já a viram estavam mortas, ou perto de serem.

- Siga-o Jane!

A voz de Mera ecoou em sua cabeça. Jane não é muito ágil, correu como podia para sair do templo. Os presentes perceberam rapidamente o que tinha acontecido porque a jovem ainda estava brilhando com o véu divino. Acenaram e mostraram o caminho que o assassino seguira. Tudo estava confuso para ela. Muitas perguntas, misturados com excitação e medo. O rastro foi fácil de seguir, havia muito sangue, que a levou à Tumba dos Patriarcas.

À distância, a tempestade causada por Marlok derramava sua raiva e, infelizmente para Irmã Jane, o caçador foi indo direto nessa direção. A ferida dele parecia mais séria do que ele pensava.

- Eu tenho que encontrar o outro, ele vai me ajudar a parar a hemorragia e dissipar essa teurgia maldita que me rogaram.


Seu traje estava queimado no ombro direito e parte do seu capacete estava quebrado, deixando escapar um longo cabelo castanho...

Vingança

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Poucos eram os motivos necessários para que os Enviados Noz'Dingard e os Kotoba batalhassem entre si. A tempestade tinha servido como pretexto para ambos. O Acampamento Draconiano foi selvagemente destruído por esse ódio antigo. Mas cada vez mais, conforme a batalha continuava, o Profeta sentia que esta tempestade não era o trabalho de Xzia. A magia usada se assemelhava a praticada por alguns aprendizes de Noz'Dingard. Ele decidiu acabar com a tempestade, para que a magia do Dragão não fosse mais perturbada. A chuva cessou, assim como o vento, e a magia incontrolável desapareceu. Foi neste preciso momento que Aku libertou-se do selo que continha seu poder fabuloso. A folha fina de papel que bloqueava a mágica de Aku foi rasgada e queimou-se em um instante. Aku pousou no chão e imediatamente convocou Akujin que miava com prazer em vê-lo novamente. E por boas razões, pois Aproveitador de Fraquezas possuía um forte controle sobre Aku desde o primeiro dia em que seus caminhos se cruzaram.

- Finalmente somos livres,meu amigo.

- Você tem certeza?

Aku imediatamente reconheceu a voz de seu velho mestre. Toran estava em pé diante dele, os olhos cheios de vingança. Este foi um momento atemporal, onde professor e aprendiz estavam se avaliando, em seguida, abriram-se as hostilidades.

Akujin começou a luta com extrema violência e obrigou Aku a se fundir com ele para que se tornassem Akutsai. Toran estava esperando por este momento há anos. Ele finalmente vingaria a sua família, mortos pela arrogância e ignorância de Akujin. Em seguida as tatuagens do velho começaram a se mover para fora de seu corpo assumindo uma aparência espectral. Ambos Tsoutais atiraram-se um contra o outro, trocando golpes extremamente violentos. O som dos ataques brutais ressoou por toda área. Mas Akutsai não podia superar seu antigo mestre. O fato de que Toran possuía dois Aproveitadores de Fraquezas fez dele um adversário igual. Akutsai escondeu-se nas ruínas da Tumba dos Anciões, uma antiga cidade caída do Império, devastada pela Guerra dos Tempos Antigos. Toran havia planejado tudo, seu plano era perfeito e sua vingança inevitável.

Ele forçou o seu antigo aluno a segui-lo exatamente para este lugar. Ele havia preparado um ritual Tsoutai único que uma vez serviu para derrotar a besta. Tudo estava indo como planejado. Ele tinha treinado para esse momento há meses. Os dois rivais podiam ser vistos cara a cara no centro da antiga cidade. A noite caía e as horas pareciam minutos. Toran de repente caiu de joelhos, os olhos fixos no chão.

- Hahahaha! Então … O poderoso Toran aos meus pés. Como é a sensação de se sentir tão inútil e fraco? Você deseja se juntar aos seus amigos no submundo?Vou libertá-lo de sua miséria ...

Toran moveu os olhos e olhou bem nos olhos do Akutsai.

- Libertar-me? Você está enganado, é Aku que será liberto.

Quando a noite espalhou o manto da escuridão no Túmulo dos Anciões, duas formas espectrais Tsoutai apareceram na frente de Akustai, pálidos como um fantasmas.

- Você os reconhece? Eles vieram por você Akujin, eles vieram para cumprir o meu maior desejo. Em sua fúria e influência sobre Aku, você esqueceu de invocar o seu conhecimento. Veja por si mesmo meu amigo ....

Toran apontava para o chão. Akutsai olhou com descontentamento e de repente reconheceu aqueles que ele havia matado anos atrás. O chão começou a tremer e estranhas formas complexas gradualmente apareceram. Tudo aconteceu muito rápido, os dois Aproveitadores de Fraquezas agarraram o monstro, um em cada braço. Toran começou o ritual, ele sussurrou palavras estranhas, enquanto fechava os olhos. A magia deixou Akustai atordoado que começou a sentir uma grande dor por todo seu corpo. Os dois Aproveitadores de Fraquezas puxaram os braços de forma muito violenta, como se quisesse rasgá-los como um pedaço de papel. A dor era insuportável. Akutsai agora sabia o que estava acontecendo com ele. Depois de alguns minutos, as duas entidades foram separadas novamente. Aku caiu no chão, nocauteado. Diferentemente, Akujin lutava para livrar-se de Toran.

- Akujin, eu o bani desta terra. Eu não posso te matar mas vou prendê-lo para sempre. Estou quebrando a influência que tem sobre Aku.

O velho desenrolou um pergaminho em que milhares de símbolos foram desenhados. Este último começou a emitir um brilho vermelho. Akujin gritava quando desapareceu,sugado para dentro do pergaminho. Tudo ficou muito quieto e os gritos de Akujin eram apenas meros ecos que podiam ser ouvidos em toda a região. Toran curvou-se aos espíritos que tinham preparado a barreira mágica durante o ritual.

- Obrigado, vocês podem finalmente descansar em paz, vocês foram vingados.

O Monstro

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As lutas foram devastadoras para a Floresta dos Murmúrios. Ergue e seus companheiros de armas estavam lutando contra Tsuro, Amaya, Eglantyne e Moira. O vento quebrava os galhos e as folhas reduziam a visibilidade de todos os guerreiros presentes.

Encurralado,os Guerreiros Zil já não contavam com o elemento surpresa, mas sim em seu maior patrimônio: Ergue. Ergue pegou uma bolsa de couro e desatou a corda velha segurando-os juntos. Um pó branco e puro evaporou no ar formando uma névoa e começou a se espalhar toda a área. O vento parou e o sol rompeu as copas das árvores. Em breve,o nevoeiro aumentou, dificultando a visibilidade para os Rastreadores e as Lâminas... Enquanto isso, Ergue tinha começado um ritual exótico. Ele é uma das raras pessoas que conhece um único segredo mantido por antigos moradores de uma ilha remota. Sons de tambores foram ouvidos, lentos no início, mas depois tornaram-se mais e mais rápidos. Moira e Eglantyne sentiram que algo incomum estava acontecendo. Uma estranha magia estava em trabalho aqui e não as agradava nem um pouco. Assim que a névoa apareceu, os dois Rastreadores assumiram uma postura marcial, fazendo sinais e falando em sua língua nativa. Obviamente, eles suspeitaram de um truque sujo de seu inimigo. E eles estavam certos. Ergue, a salvo de olhares inimigos, realizou uma dança muito peculiar. Soriek e Bigrage não moviam um músculo, enquanto o caçador correu ao seu redor como se estivesse em transe falando dialeto primitivo estranho. De repente, o nevoeiro desapareceu. Os três indivíduos não eram mais, em vez disso, o que se via era um híbrido perfeito, um enorme gigante de pele verde aterrorizante com garras afiadas.

- É hora do show!

A voz aterrorizante era uma mistura perfeita de Ergue, Bigrage e Soriek. A fera atacou e arrancou algumas árvores fora da floresta, como se fossem simples galhos mortos. Um verdadeiro sentimento de preocupação tomou conta dos adversários do monstro. - Amaya, Kaidan! Preparem-se, não o subestimem...

A jovem olhou para seu mestre com surpresa, ela sabia que seu mestre nunca falou de forma aleatória e que esta situação tinha ficado muito mais perigosa. Amaya não hesitou um segundo. Uma máscara colorida assustadora de repente apareceu em sua mão. Ela instintivamente colocou a máscara antes de desaparecer num piscar de olhos. As Lâminas Místicas também reagiram rapidamente. Moira se posicionou à frente de sua irmã e começou a conjurar sua arma. Sua irmã seguiu com uma oração.

- Ó Dragão, por favor, nos dê o poder de derrotar nosso inimigo. Por favor, deixe a minha alma e de minha irmã estar em harmonia.

De repente, a criatura apareceu bem na frente deles.

- HAHAHAHA! Você devia correr quando teve a chance! Você já era!

- Isso é o que você pensa! - disse Tsuro

Assim como sua aprendiz, uma máscara de repente apareceu em sua mão.

Em um movimento rápido, Tsuro colocou a máscara e atirou-se para o monstro.

A batalha começou, mas desta vez a intensidade foi muito diferente! A verdadeira batalha tinha começado e agora vidas estavam em jogo. A ofensiva da Abominação foi formidável. Os espancamentos de Tsuro e Moira pareciam ser apenas picadas de um mero mosquito. Muito rapidamente, o monstro ganhou a vantagem. Moira estava sem fôlego e tinha muito pouca energia sobrando. Tsuro botando em prática sua verdadeira Arte Rastreador, mas infelizmente sua especialidade não era dirigida contra monstros. Poucos minutos depois, nossos heróis estavam à beira do colapso. Ferido e cansado, o moral afundou.

- Eglantyne … Você pode fazer isso ???!! Será o nosso fim se você não puder!

Moira sentia uma energia familiar, o Dragão. Suas feridas foram fechadas novamente. Sua vontade e coragem para superar essa abominação foram revividos. Eglantyne ficou ao lado de sua irmã determinada como sempre. Uma fumaça azul em forma de dragão, de repente cercava as duas Lâminas Místicas. Suas espadas brilharam em uma luz azul e e subitamente se tornaram tão leves como uma pluma. As senhoritas atiraram-se sobre o monstro que gritava a cada corte brutal.

Enquanto isso, Amaya também terminava sua preparação. Ela tinha gravado os símbolos rastreador em torno de todas as árvores próximas. Seu mestre percebeu isso e imediatamente colocou-se na posição de ataque apropriada. Um ideograma em um círculo apareceu no chão abaixo dele. O símbolo cintilou alguns segundos e desapareceu de repente. Como um relâmpago, o velho atingiu a abominação com incrível velocidade e força. Cada golpe fazia a criatura voar. Eglantyne aproveitou e pegou o monstro pelo pé e bateu violentamente a criatura no o chão, o Rastreador mal teve tempo de esquivar-se do impacto. Em fúria, Moira mergulhou a lâmina de sua espada nas costas do monstro. Abominação gritou de dor. Tsuro aproveitou-se da situação e usou uma técnica especial herdada de grandes mestres de sua família. Ele tocou muitos pontos nevrálgicos na esperança de que esta criatura fosse constituída como um ser humano normal. E, milagrosamente, funcionou. A abominação caiu no chão, uma névoa branca escapou de seu corpo, logo depois, pudemos ver o trio Zil no chão...inconsciente.

A Morte do Profeta: Capítulo 1

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A noite cobriu o Túmulo dos Anciões com seu manto de trevas. Os Enviados de Noz'Dingard e os Kotoba tinham seguido caminhos separados. A antiga arte de treinamento de armas foi a par com a magia lendária. A luta durou todo o dia. Calmamente a quietude havia retornado à região. Ou quase … Porque na sombra, planos escuros estavam sendo discutidos … As mesmas palavras constantemente ecoavam na mente deTelendar. "Matar o Profeta". Na verdade, o homem misterioso não tinha escolhido os Zil aleatoriamente, ele escolheu pessoas que não tinham remorso, especialistas em assassinato e de movimentos astutos. Nosso líder Zil havia matado muitas vezes antes, com prazer indisfarçável todas as vezes. O plano era simples: Dividir e bater forte. A primeira parte do plano foi realizado com sucesso. Ergue, Soriek e Bigrage foram enviados para criar uma distração. Isso deu a Telendar a oportunidade de analisar os seus inimigos e saber todas as suas fraquezas. Não haveria nada a temer dos Kotoba pois tinham montado um acampamento no outro lado da pedra caída do céu.

Silene sorriu para a irmã

- Eu não posso esperar doçura! Vamos nos divertir muito ...

- Espero que sim! Telendar nos prometeu ação de verdade!

O jovem arranhou a parte de trás da cabeça, como se não tivesse idéia do que estava acontecendo ...

- Oh sim … eu disse isso, não foi...

As duas irmãs se entreolharam perplexas com a reação de Talendar.

- Você pode ouvi-la? A doce melodia da morte? A noite de hoje será lembrada para sempre. Nossos filhos e os filhos deles vão se lembrar o dia em que Os Zil demonstraram sua verdadeira força. Vamos mostrar para essas guildas insignificantes de que somos feitos e provar-lhes que valem absolutamente nada … Sangue será derramado e História será feita ...

Telendar pausa.

O homem nunca tinha falado assim, fazendo um discurso tão poderoso.

- Lembram-se do que eu lhes disse? Atraiam sua atenção e levem-nos o mais longe possível … Então vou fazer o que eu tenho que fazer ... A primeira ofensiva de Marlok não deve demorar muito … Vocês duas mantenham o maldito foco ... entenderam?

As duas Guemelites responderam em deliciosa harmonia ...

"Sim senhor"!

As duas irmãs correram em direção ao acampamento dos Noz.

Elas chegaram no que restou do acampamento dos Noz, de fato, a tempestade destruiu praticamente tudo. As lonas das barraca debatiam ao vento, e a maioria dos pertences Noz foram espalhados na lama. O jovem Pilkim podia ser visto pegando seus pergaminhos preciosos. Pilkim entrou na guilda não há muito tempo, graças a seus poderes mágicos incríveis, ele foi, no entanto, um jovem estudante e a juventude foi claramente a sua fraqueza, consciência dos arredores não era exatamente sua melhor característica, também … perdido em pensamentos, de repente bateu a cabeça contra uma pedra.

Owww! Quem fez isso? Que diabos ???!!!

Pilkim de repente percebeu que tinha batido sua cabeça contra um golem de cristal enorme, velho e sujo!

- Waouu! ! Um … Golem … de cristal

O menino percebeu imediatamente que algo não estava certo. E por boas razões. Uma sombra apareceu em suas costas ...

-Olá garoto, está perdido?

Pilkim virou-se e imediatamente lançou um feitiço que criou uma grande parede de gelo. Esta impediu seu inimigo de alcançá-lo. O menino sabia que este homem não era outro senão o traidor: Marlok.

Pilkim gritou do alto de seus pulmões:

- MARLLOOOOKKKK!

Foi neste momento que Silene e Selene começaram um ataque surpresa ao acampamento, seguidas por Marlok e seu golem.

O efeito esperado ocorreu, o caos total reinava no acampamento! A fúria das irmãs e do poder do mago desestabilizou completamente as desorganizadas tropas draconianas. Anryena rapidamente viu seu ex-aprendiz e tomou para si a responsabilidade de lidar com o traidor. Marlok, vendo a filha do dragão vindo em sua direção recuou um pouco, tendo em mente que o objetivo era mantê-los o mais longe possível do alvo. Aerouant, Alishk e Pilkim lutavam contra as duas guemelites. Pegos completamente desprevenidos, os feitiços saíam de todos os lados sem tocar as irmãs uma única vez. Eles devastaram o acampamento que tinham acabado de colocar em ordem acrescentando chamas destruidoras à mistura. Depois de um rápido bate-papo, os magos Noz'Dingard organizaram-se e assumiram a luta. Foi então que Silene e Selene escolheram lutar a sério também. As duas irmãs tinham a capacidade peculiar de se transformar em uma única criatura que muito poucas pessoas tiveram a oportunidade de ver: A sombra. A surpresa foi o tamanho real da sombra, a sua aparência era perturbadora também. Ela se assemelhava a uma serpente com busto de mulher com quatro longos braços.

Enquanto isso o líder Zil se aproximou de sua vítima, durante o ataque. Com grande destreza, ele arranhou as costas vítima apenas para chamar sua atenção. O assassino Zil lentamente tomou alguns passos para trás para que ele pudesse atrair Profeta para sua armadilha.

- Entendo … os abutres não estão muito longe! Aaaaa … a pura covardia Zil é um tanto lendária!

O saqueador respondeu com um ataque rápido e desapareceu.

Esta atitude irritou Profeta que imediatamente começou a lançar feitiços poderosos enquanto avançava . Telendar esquivava cada magia lançada sobre ele, encarando o seu adversário enquanto recuava. Este pequeno jogo durou o tempo necessário para a armadilha funcionar. De fato, foi em uma área fechada que iria acontecer uma das tragédias mais terríveis que mudaria para sempre o destino dos Zil e Enviados de Noz'dingard.

- Éo seu fim pequeno rato! - gritou Profeta com satisfação.

- Você realmente acha isso Profeta … O sangue do Dragão corre em suas veias, mas cega-o com orgulho ...

A voz veio de alguém acima da cena, todo vestido de preto.

- Você! - gritou o mago com raiva ...

- Eu pensei que pessoas como você tinham desaparecido para sempre!

- Nunca diga nunca ...

O estranho deixou cair uma gema que foi rapidamente apanhada por Telendar. O Profeta abriu os olhos em choque com a visão deste item.


- Veja ... agora você entende, meio-dragão, que para você, a morte é inevitável e é a única saída.

Telendar então golpeou com força total a uma velocidade incrível. Profeta respondeu com um poderoso feitiço de raio , mas a pedra em volta do pescoço de seu oponente o protegeu.

Então veio o momento fatídico, quando as garras do Saqueador afundaram no peito do mago. Sangue jorrou ...