De Eredan.

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Sommaire

História

Capítulo 1 - A Batalha de Akushin

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Era uma manhã como qualquer outra... Como de costume, os mesmos gestos mecânicos e repetitivos. O sol surgira iluminando os campos de arroz para a rotina diária. Depois de se espreguiçar e de reclamar sobre a umidade Chen Ziao cumprimentou a mulher e filhos e deixou a sua pequena casa. O sol perfurava a floresta de bambus de Zan, não havia nenhuma nuvem no céu e pelo jeito a chuva não iria perturbar a colheita. Finalmente de bom humor ele caminhou pela floresta. Os campos de arroz estavam à uma hora e meia de distância. No caminho ele ouviu um barulho que se aproximava por entre as folhas... Alguém se aproximava por entre os bambus.

– Quem esta ai?

O som aumentou e de repente uma pessoa saltou dos bambus para a estrada. Era um vizinho de Chen.

– Olá Jin, como você esta?

Mas Jin não respondeu. Lento e caótico ele se aproximava e Chen continuava a falar e a ficar sem respostas. Logo na sequência Chen ouviu outros ruídos. Desta vez eram homens, mulheres e crianças que pareciam cadáveres vivos. Jin se aproximou e Chen pode ver que os olhos de seu amigo estavam sem vida, de sua boca escorria sangue e seu pescoço apresentava um enorme corte. Chen recuou e percebeu o que estava acontecendo. Largou suas ferramentas e correu o mais rápido que pode para sua casa. Numa rápida olhada por cima do ombro Chen viu uma maré de mortos.

Ofegante ele chega gritando em casa. Talvez não fosse tarde, pensava ele. Poderiam se refugiar no castelo do Lorde Genzo. Mas na verdade ele e sua família nunca deixariam àquela casa, não com vida... Ao entrar ele se depara com um homem estranho ao lado de sua família. Cabelo negro comprido e oleoso, só pele branca e ossos. Chen teve ânsia quando viu que aquela coisa estava sentado em sua cama e conversava com sua mulher e filhos. Ao ver Chen o estranho se levanta.

– Você tem uma deliciosa família. Sabe, eu não tive tanta sorte na minha vida, mas não tenha medo, eu seria um monstro se te separassem. A propósito meu nome é Zejabel.

...

Exausto o mensageiro entra sem formalidades.

– Senhor Gakyusha! Senhor Gakyusha!

Em pouco tempo Henshin, avô de Iro e Ayako, abre a porta.

– Espero que nos perturbe por um bom motivo mensageiro imperial, é muito tarde.

– Peço desculpas antecipadamente, mas a notícia e de vital importância.

Henshin desenrolou o pergaminho e leu os ideogramas. Seu olhar ficou paralisado, horrorizado.

– Avisarei o Senhor Imperial imediatamente. O mensageiro saiu apressado, pois tinha que avisar outros.

Pela manhã, o conselho se reuniu no grande salão imperial. Ministros, Generais, O Campeão Imperial, O Senhor Imperial, Mestre Toran, Mestre Tsuro, Daijin e o próprio Imperador. Estavam todos debruçados sobre o mapa das terras imperiais. O Senhor Genzo conseguiu chegar à Meragi com a ajuda de alguns soldados e avisou a todos o que estava acontecendo. Um verdadeiro exército de comerciantes mortos-vivos invadira seu castelo.

– Pelo menos mil. Diz Genzo. E pelo que parece eles vieram do sudeste.

– Tenho um espião na área, ele deve chegar logo.

– Observando o mapa eu deduzo que o intrusos vieram da antiga prisão de Néhant. Afirmou Gakyusha.

– Então estamos sob o ataque dos asseclas de Néhant? Diz o Imperador. Vamos mostrar a eles o poder de Xzia.

De repente penas negras desprendem-se do braço de Daijin. Transforman-se em um corvo que logo assume uma forma humana.

– Diga-me Kuro, o que você viu lá?

– A situação é crítica. O castelo do senhor Genzo foi tomado. Os mortos foram ressuscitados por magia e além deles vários demônios estão lá. Pela movimentação eles estão indo para a cidade Shirokoya.

– Shirokoya! A nossa segunda maior cidade. Rosnou o Imperador.

– Vamos intercepta-los na província de Akushin. Diz Daijin.

...

A província de Akushin fica localizada entre Merági e as montanhas ao sul. Os exércitos de mortos vivos estavam sendo engolidos pelo terreno. Crateras e cristais de quartzo expostos pela erosão. O exército Xzia tirava vantagem disso e estavam conseguindo rechaçar os mortos. Iro e Gakyusha lutavam lado a lado. O objetivo era segura-los ali até o exército inteiro chegar. Os Caçadores de demônios também lutavam. Mortos-vivos e demônios caiam no chão. Mas com o tempo eles estavam se cansando.

Na retaguarda do exército nehantista estava Almaria que reerguia cada cadáver tombado. Os Tsoutais assumiram a dianteira já que eram mais resistentes. Eles não conseguiam chegar até ela, pelo menos até a chegada dos Corvos. Karasu e Kuro Kage criaram uma brecha e a atacaram. Ela se esconde por entre alguns demônios e desaparece. A luta continua e o exército Xzia chega. A horda de mortos-vivos foi eliminada.

A batalha foi vencida, mas a guerra ainda não havia nem começado. Próximo de Merági havia um grupo de neantistas. Amidaraxar, Zejabel e Almaria que acabara de chegar.

– Eles morderam a isca como planejamos. Seus maiores campeões estão há vários dias daqui. Perfeito, perfeito. Exaltava Amidaraxar. Quando voltarem não haverá mais nada de sua capital, nem mesmo o imperador.

Naquele momento um símbolo incrivelmente grande apareceu sob os pés de Amidaraxar e deste saíram centenas de demônios que não tardaram em atacar Meragi.

Capítulo 2 - As Ruínas de Caislean

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– Por quanto tempo você pretende me segurar?

– Eu passei a minha vida inteira aqui, e eu tenho todo o tempo do mundo. Mas você, seu tempo é precioso minha querida Theya, eles estão esperando notícias suas, não é? Diz o Sobrevivente.

– Você sabe, ex-General. Respondeu Théya, a estrangeira com desgosto. Mate-me, ponha um fim nisso, eu não suporto o cativeiro.

– Não vou te matar se assim fosse eu a teria deixado com os Zil.

– Como você conseguiu me encontrar?

– Sempre que um Equinociano consegue chegar a esta terra eu sinto a magia do Equinócio fluir. E já que você esta aqui, junto de seu fantoche, a magia se reforçou.

– Sei. E o que você quer?

– Respostas as minhas perguntas. Quero ir para casa!

– Então nos siga.

– Você me abandonou! Eu vivo neste mundo sem a magia do Equinócio. Escondi-me para não me identificarem. Mas existe um buraco em meu coração, uma falta que eu não posso suprir. Quero reencontrar a minha família.

– Para isso você tem que me libertar para que eu possa abrir as portas.

– Não vou te ajudar com a sua vingança. Há outras maneiras de voltar e eu sei que você conhece algum.

– Essas passagens foram destruídas.

– Nem todas. Ouvi histórias do povo desta terra. Eles falam sobre um lugar que é possível ver um mundo em tons de vermelho.

– Solte-me e eu lhe digo onde encontrar. O Sobrevivente pensou por um momento e depois ele pegou sua espada e cortou os laços.

– Eu quero saber onde encontrar a Câmara dos Metamagos. Procuro há anos.

– Este local foi destruído durante a guerra, é normal que você não o tenha encontrado.

– Só me diga onde posso encontra-lo. Segurando um mapa preciso das terras de Guem. Thêya pega o pergaminho, o analisa e aponta o local exato.

– Aqui! Mas já lhe aviso que você só encontrará ruínas.

– Ah! Avalônia... Perfeito. Você pode ir atrás de seu cão. Não creio que você alcance seu objetivo, mas como somos equinocianos eu te respeito. Vamos apertar as mãos como um sinal de paz. E ele estendeu a mão para ela.

Thêya exitou, mas depois estendeu a mão também. Logo ela se arrependeu desta decisão. O Sobrevivente usou a magia do Equinócio e uma marca negra apareceu, como uma tatuagem, com formas tribais na mão dela.

– Então você disse a verdade.

– Sim.


...


Camlahan, capital de Avalonia. Aez estava sentado em seu confortável trono, lembrando-se de seus feitos que agora eram cantados pelos bardos. Durante o banquete Aez, rei de avalônia recebe dois de seus amigos, Johan, lorde protetor de avalônia e Enguerrand de Camlahan. Ambos retornavam de uma aventura e queriam compartilhar com seu soberano. Johan limpou a garganta e começou a contar.

– Nós, Enguerrand e eu viajávamos a cavalo pelas estradas do reino. Chegamos a uma vila e encontramos uma Caisleana de idade avançada. No início ela não nos viu chegar porque tinha o rosto coberto por um véu. Chegamos perto e nos apresentamos.

– Ela pareceu muito feliz em nos encontrar e foi logo dizendo ‘Estão acontecendo coisas estranhas aqui’. Acrescenta Enguerrand.

– A morte nos espreita. Pessoas viram um homem gigantesco nas colinas e pastores foram encontrados mortos. Disse a idosa com a voz trêmula e suplicante.

– Tivemos que investigar meu rei. Saímos rapidamente. Passamos pela vila e fizemos perguntas às pessoas até termos uma ideia de onde procurar. Numa manhã esbarramos em um homem que pedia ajuda. ‘Ajudem-me, por favor. Ali, naquela direção, um homem muito alto e pálido’. Seguimos o caminho indicado homem e chegamos a uma espécie de ruína. Lá encontramos o tal intruso, nas ruínas de Caislean. Não parecia de nenhuma raça que conhecemos e assim que ele nos viu ficou na defensiva. Não demorou muito e estávamos num combate, mas sem querer se gabar, ele fugiu. Aproveitamos para vasculhar as ruínas e encontramos umas passagens adornadas com uma escrita estranha. Parecia muito importante e viemos aqui o mais rápido possível para lhe avisar.

Aez se levantou devagar e com a feição fechada.

– Então vocês deixaram o lugar aberto!? Temos que ir para lá agora... ESCRIBA! Notifique o Conselho das Guildas! Tragam-me minha armadura. Gritou ele enquanto agarrava a sua espada dos 5 anciões.

Capítulo 3 - Protetores de Guem

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A lua estava alta no céu. Milhares de estrelas brilhavam, apesar de um véu vermelho, claramente visível cobrir as terras de Guem. O Estrangeiro observava calmamente os telhados de Noz’ Dingard. Estava na cidade há várias semanas depois de lutar com os Zils. O Conselho das Guildas deixou os draconianos responsáveis pela guarda dele. Mas, apesar da tortura pelos Zils e da magia Noz sua boca permaneceu fechada. Sua vontade era inflexível. Com paciência o Estrangeiro construiu um plano de fuga no qual ele utilizaria o poder do Equinócio.

...

De manhã alguém bate vigorosamente na porta da casa do Mago-Mestre Pilkim.

– Mago Mestre! Você esta aí? É importante!

Alguns momentos depois, a porta se abre e Pilkim, ainda sonolento e ajeitando os óculos aparece.

– Sim? O que posso fazer por você soldado?

– O prisioneiro conhecido como O Estrangeiro fugiu há uma hora.

– O que!? Como?

– Infelizmente eu não sei os detalhes.

– Estarei lá em alguns minutos.

Pilkim passa rapidamente por seu quarto e alguém se move em sua cama.

– Quem era? Perguntou uma voz feminina.

– Um problema urgente. Fique a vontade, você já conhece a casa. E saiu apressado.

...

A cela do Estrangeiro estava vazia. A grossa porta estava distorcida. Kounok, o profeta em pessoa foi ver o que acontecera acompanhado de Everant, o mago investigador. Quando Pilkim chegou Kounok o olhou com severidade.

– Não disse a você que o coloca-se preso na academia? Disse o profeta sem cumprimentar o Mago-Mestre.

– Não creio que prisioneiros devam ficar perto dos alunos. Algum ferido?

Everant apontou para um guarda que estava empalado nas grades de outra porta.

– E ainda esta com o pescoço quebrado. Diz Everant enquanto examinava a cena.

– Encontre-o antes que ele saia da cidade. Colocarei as Lâminas Místicas e os Cavaleiros Dragão cercando a cidade. Diz Kounok ao sair.

–Tenho uma ideia. Vamos ao laboratório do profeta Ketanir. Lá poderemos pensar em algo para pegar o nosso fugitivo. Pilkim e Everant saem.

Desde que Marlok se tornou membro do conselho, o laboratório do profeta Ketanir foi pouco visitado. Lençóis cobriam as mesas e as estantes na vã tentativa de protegê-los da poeira. Puxou os lençóis. Havia uma infinidade de objetos, desde livros a cristais de diferentes cores. Pilkim foi até o terraço e dali ele teve total visão de Noz’Dingard.

– O que pretende Mago-Mestre?

– Olhe você esta vendo àqueles cristais nas paredes externas? Disse Pilkim mostrando pontos brilhantes incrustrados nas muralhas da cidade. Eles foram introduzidos por Ketanir durante a guerra contra o Império Xzia para fortalecer o Escudo do Dragão.

– Você quer erguer o escudo para impedir a fuga do Estrangeiro?

– Não a minha ideia é usa-lo para localiza-lo. Posso criar ligações com eles e assim observar a cidade e rastrea-lo. Se eu colocar alguns magos em pontos estratégicos posso me unir a eles também e aumentar a rede e por consequência cobrir uma área maior e mais rápido.

E assim foi feito. Everant reuniu alguns magos na academia e os espalhou pela cidade. Pilkim inicia seu plano. Do alto da torre de Ketanir ele fecha os olhos e usa a cristalomancia. Rapidamente ele se conecta com os cristais. Uma imensa rede se forma acima da cidade ligando todos os cristais. Depois, os magos se unem a rede e começam a vasculhar a cidade, cada um observando um quadrante da rede. Então Pilkim perde a concentração. Anryena estava ao seu lado. Seu rosto cheio de preocupação.

– O que? Arquimaga Anryena?

– Meu filho... ele esta em perigo! E colocou a mão sobre o ombro do Mago-Mestre. Neste instante Pilkim se viu do outro lado da cidade.

Olhou para todas as direções e finalmente viu o Estrangeiro. Estava bem a sua frente segurando o pescoço de um jovem homem de cabelos grisalhos. – Deixe-me ir draconiano ou irei matar este mago.

– Exhien... Como isso aconteceu? Pilkim se aproximava com as mãos erguidas, indicando que não queria confusão.

– Fique onde esta Draconiano.

– Ok! Você pode sair da cidade.

Exhien, sufocando nas mãos do Estrangeiro não entendia por seu professor não intervia.

– Não se preocupe Exhien, não vai lhe acontecer nada.

Guardas e magos chegaram para ajudar. Pilkim olhou para os lados e viu civis. Fez um sinal com a mão e niguém avançou. O Estrangeiro cruzou o portão sul que dá acesso a uma floresta. Após se afastarem o suficiente Pilkim grita ‘Agora Exhien’. Exhien era inexperiente, mas não demonstrava medo em seus olhos. Com um simples feitiço ele se livrou do aperto em seu pescoço e se afastou rápido. Um grande circulo de fogo agora rodeava o estrangeiro. Pilkim saltou por entre as brasas e um violento combate se iniciou. O Estrangeiro convocou o Equinócio e seu corpo ficou coberto de faíscas vermelhas fortalecendo seu corpo. Depois de certo tempo Pilkim decidi investir num único e decisivo golpe. Ele toma distância, concentra poder em seu punho e uma grande explosão toma conta do lugar. Pilkim foi arremessado para longe. E do Estrangeiro não restava nenhum traço.

Capítulo 4 - Invasão

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Zejabel olhou para a cabeça decepada do infeliz que cruzou seu caminho. Em um movimento lento, ele agarrou-a pelos cabelos e a levantou até a altura de seu rosto.

– A vida é fascinante... Mas a morte é mais.

A magia necromante escorreu pelos cabelos da cabeça e penetrou no crânio do Xziarita. A cabeça imediatamente voltou a vida e piscou os olhos, mas o som não podia sair de sua boca, pois as cordas vocais permaneceram na outra parte do corpo. Zejabel descansou a cabeça na borda de um dos brinquedos do parque para que ela pudesse observar o exército de zumbis varrerem a jovem Zircus Land.

Os gritos de horror dos visitantes do parque temático atraiu a atenção de Telendar que foi o primeiro a reagir. As pessoas corriam por toda a volta, procurando a saída mais próxima.

– Espere! O que esta acontecendo? Perguntou ele parando uma pessoa.

– Lá! Criaturas descarnadas nos atacaram, ajude-nos.

– Descarnados!? Oh, não! Zil, Saphyra, todos! Gritou ele. Zumbis!

Telendar saca suas adagas e avança na direção indicada. Sua lâmina cortava rápido. Espirrava sangue negro. Um zumbi, outro e outro. Saiam de toda parte. Zil, a sombra viva logo aparece. Uma fúria toma conta dele, pois ele constata que o exército de zumbis estava reforçado com muitos dos visitantes do parque. Zejabel e Almaria estavam um pouco mais atrás. Eles tinham um plano e esta não era uma simples batalha. Zejabel queria acabar com Zil de uma vez por todas e quando ele avistou seu alvo ele avançou. Um pouco mais afastado Lâmina Dançante estava com suas roupas rasgadas e dezenas de corpos jaziam a seus pés.

A vida de Lâmina Dançante tinha mudado há alguns anos atrás. A jovem percorria Draconia, cidade onde nasceu, a serviço das Lâminas Místicas, envolvida em muitos conflitos e batalhas. Passara-se um bom tempo, mas ela ainda mantinha amargas lembranças. A magia é algo que elas tratam com brio. Ela sempre se lembra daquele dia fatídico, onde toda a sua magia havia deixado seu corpo. Falar sobre isso ainda lhe provoca um forte sentimento de tristeza. Ela tinha esperança de recuperar sua magia, mas o tempo passou sem quaisquer alterações. As regras da ordem eram precisas sobre isso: é necessário manipular a magia para ser uma Lâmina Mística.

Este foi um dos últimos atos de Naya como líder das Lâminas e que lhe partiu seu coração, mas ela não poderia mais pertencer a esta ordem. Afundada em desespero e vergonha a jovem deixa Draconia sem destino. E na estrada ela cruzou com os Zil. Foi uma ótima noite. Sem lutas, somente uma grande festa envolta de uma fogueira com dança, música e gargalhadas. Ela foi recebida de braços abertos. E naquela noite, sob o efeito da bebida, ela mostrou seu melhor talento, a dança. E naquela noite ela recuperou o que tinha perdido, irmãos e irmãs de aventura.

Agora, no meio do combate, ela iria defender Zircus ao custo de sua vida se necessário. Abominação, Aberração, Kriss e outros se juntaram à ofensiva. Telendar e Saphyra, a zil lutavam num ritmo frenético para acompanhar Zil. Este avistou Zejabel entre seus asseclas. O necromante retribuiu o olhar com um sorriso sarcástico de desafio. Zil corta vários zumbis para chegar até ele e então os zumbis que antes faziam uma parede entre Zejabel e Zil se afastaram formando um círculo. Zil Girou sua lâmina.

– Você esta ferrado! Gritou o homem que já foi parte do Arquimago Artrezil.

– Você acha? Olha quem eu trouxe comigo. Disse Zejabel segurando a mão de uma menina zumbi. Será que você a reconhece?

Zil parou. Claro que ele reconheceu a menina. Ele deixou a adaga cair, paralisado. Ao redor os outros membros Zil tentavam entender o que estava acontecendo. Telendar, porém já adivinhara.

– Sim, você a reconheceu. Disse Zejabel em tom alto para que todos pudessem ouvi-lo. Você se lembra de quando você enterrou seu punhal no coração desta criança! A matas-te como a um animal.

– Não o ouça, ele quer pegar você. Gritou Telendar.

Zil não escutava, ele olhava a menina que vinha até ele lentamente. Zejabel continuava a levantar zumbis para reforçar a muralha circular, já que ele estava próximo de sua meta.

– Olha o que você fez! Você se lembra da lâmina entrar em sua carne?

Zil ainda estava trêmulo e incapaz de reagir. Embora fosse um guemelite das sombras, ele tinha recebido parte da moral de Artrezil como herança que o impedia de tirar vidas inocentes e ele tinha passado esse valor para os outros membros. Ele tinha falhado. Telendar abriu caminho em direção a Aberração.

– Eu não consigo chegar até ele, então me arremesse sobre a menina.

Sem qualquer reflexão, o monstro agarra Telendar e sem muito esforço o envia para o círculo. Com a lâmina em punho ele cai atrás da menina e enterra sua adaga no crânio da mesma. O aparecimento de Telendar despertou em Zejabel uma memória de Dimizar, quando este foi apunhalado pelo assassino. Zejabel se paralisou por tempo suficiente para Telendar agir. Ele pegou a Lâmina de Artrezil que Zil deixou cair e jogou no peito do Necromante.

Incapaz de manter a ligação com os zumbis, eles caíram como moscas. Neste momento Almaria agarra Zejabel e abre um portal neântico que engole os dois. Eles aparecem na mansão de Zejabel. O neantista puxa a lâmina de seu peito, sem demonstrar qualquer emoção ou dor.

– Satisfeito?

– Em parte. Se não fosse a lembrança de Dimizar eu teria conseguido matar Zil. Mas pelo menos conseguimos minar a relação de Zil com os outros.

Zircus estava em ruínas. As chamas devoravam os pequenos edifícios e as ruas estavam repletas de corpos. Zil encontrava-se entre seus pares. Ele olhou para a menina que ainda estava com a lâmina enterrada no crânio. Sua culpa era infinita assim como seu remorso. Telendar não quis sobrecarregar seu amigo, mas nem todos pensavam assim, especialmente àqueles que respeitavam a vida.

– É verdade? Perguntou Kriss.

– Sim. Respondeu Zil.

Capítulo 5 - O covil dos Metamagos

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Os adornados jardins do castelo de Kaes estão nos últimos dias de sua elegância. Inúmeras rosas, flores, com muitas cores e perfumes diferentes são oferecidas aos caminhantes. Ligeira vantagem para o Conselho, que adorava caminhar pelos longos caminhos de cascalho. Verace e Mestre Maen discutiam os atuais assuntos do Conselho das Guildas quando aparece um guarda e os interrompe.

- Conselheiro Doyen! Conselheiro, recebemos esta carta de Avalônia. Sevylath queria que eu a entregasse a você, disse o guarda, segurando um rolo.

Verace pega a carta agradecendo o guarda, que desapareceu rapidamente. Doyen então começou a ler a carta, que era curta, mas que continha informações suficientes para se revelarem cruciais.

- Bom, isso é algo inesperado, disse Verace ao ler a carta. Os avalônios pensam que possam ter achado um esconderijo em ruínas com muitos segredos da feitiçaria.

O interesse de Mestre Maen acorda de repente.

- Ah é? O que eles dizem?

- Leia para si mesmo, de qualquer maneira eu confio na Liga Lítica para cuidar deste caso disse Verace confiante em Maen com o pergaminho.

A história contada neste pergaminho falava que dois avalônios encontrarem um personagem estranho. Os avalônios e o personagem se confrontam em torno das ruínas de Caislean. Os avalônios descobrem então uma entrada nas ruínas e pedem ajuda ao Conselho das Guildas.

- Ah, sim, a descrição da pessoa que enfrentou Enguerrand e Johan corresponde a um equinociano. Eles falam de uma ruína antiga, mas qual seria a relação dela com os equinocianos?

- Outra guilda descobrirá. Isto precisa ser esclarecido. Talvez haja outra porta do infinito lá?

- Não é realmente possível. Uma coisa emocionante é que cada dia é descoberta uma nova relação com estes equinocianos, estou ancioso para ver o que vamos aprender com essas ruínas. Reunirei alguns homensque eu conheço.

- Obrigado, disse Verace, enviando um sorriso de assentimento a Maen.

Não demorou muito para a Liga Lítica se reunir, e esta era uma incrível habilidade desta guilda de viajantes. Eles conseguiam sem demorar muito ir de um lado das Terras de Guem ao outro. Para esta missão Mestre Maen temia que que eles não tivessem um nível de magia suficiente para fornecer uma oposição decente aos Equinocianos, caso sofressem um ataque por esses seres de outro lugar, a força bruta seria mais difícil. Temujin e Kalion o Colosso são o suficiente para uma luta corpo a corpo. Um deles era rápido e ágil, o outro, forte e imponente. Perto de Caislean, o pequeno grupo termina sua viagem, uma das centenas de viagens que só os Líticos podiam decifrar. Os moradores do vilarejo vizinho não estavam prontos para receber uma visita de tais visitantes. Os Líticos encontraram apenas mais uma indicação de onde encontrar as famosas ruínas, só faltava mais um pouco. Não demorou muito tempo para chegar e para ser honesto, foi difícil sair do lugar dado o grande número de soldados avalônios lá. Entre eles o próprio rei ordenou que abrissem caminho para ele. Este pareceu aliviado em ver emissários do Conselho das Guildas.

- Mestre Maen, certo? Pergunta Aez observando o chefe dos Líticos.

- Sim senhor, estou encantado em conhecê-lo. Estes são meus companheiros, Kalion e Temujin. Viemos em resposta à sua carta, disse Maen pegando o pergaminho de sua bolsa.

- Perfeito! Exclamou Aez . Venha se juntar a mim para discutir um momento em particular, disse ele, convidando Maen para entrar em uma tenda de comando.

- É claro, sua Majestade.

Kalion e Temujin, portanto, permaneceram sozinhos entre os avalônios. Eles visivelmente tinham um problema com eles, nenhum dos dois os saudou, nem se quer demonstrou um ligeiro sorriso. Johan e Enguerrand observavam os dois estranhos com suspeita.

- O que eles tem de olhar, bem, criticou Kalion, eles estão com algum problema? Hey vocês dois, o que estão olhando?

Os dois cavaleiros se surpreenderam com o comportamento de seus visitantes. Johan achou que seu mestre não apreciaria o que Kalion fez, então coloca a mão no cabo de sua espada e se aproxima do seu “adversário”. Enguerrand ficou um pouco mais atrás, pronto para intervir se necessário.

- Eu sou Johan, Protetor de Avalonia, e eu olho para você como eu achar melhor, feiticeiro!

- Feitiçeiro? Feitiçeiro? Ele me chama de feiticeiro só por que não estou numa armadura?

- Vamos lá, você sabe que avalônios odeiam magia.

- No entanto, eles carregam armas mágicas e armaduras coloridas!

- Bem-aventurados os ignorantes

- Nós somos os ignorantes? Rosnou Johan.

- Espere, por favor, mantenha a postura, disse Temujin delicadamente interpondo-se entre Kalion e Johan. Estamos aqui para ajudá-los, não para lutar com vocês. Sabemos que vocês são contra a magia. Kalion, afaste-se deste avalônio e vamos nos concentrar nesta missão.

- Você ouviu, Johan, não se esqueça de que você é o protetor de Avalônia, disse Enguerrand.

- E o papel do Protetor de Avalônia é exatamente evitar magias e abominações ao redor de nossa terra!

Johan depois muda de idéia e deu um passo para trás, erguendo as mãos em paz.

- Bem, desde que vocês fiquem nas ruínas tudo bem.

Kalion e Temujin foram embora então.

Logo após o incidente, Maen e Aez retornam.

- Bem, é isso que eu imaginava, diz Maen, era de fato um Equinociano. A partir da descrição, o Estrangeiro , Theya, a equinociana mulher e alguns guerreiros Zil estão envolvidos nisso. O Estrangeiro capturou Theya , que tinha informações sobre as ruínas de Caislean e conseguiu as informações com ela, depois á deixou à deriva dos Zil. Eu sinto que a magia nos perturba aqui. Eu acho que não estamos muito longe de encontrar a verdade sobre esses equinocianos. Propus a Sua Majestade para nos levar ás ruínas, e ela aceitou. Por isso, vamos definir quem vai.

O pequeno grupo entra nas ruínas, e os avalônios ficam perplexos ao ver a abertura que estava entre vários pedregulhos enegrecidos. Kalion entrou primeiro, com a aparência mudada para a pele dele ser uma rocha. Ele foi seguido por outros dois companheiros. Dentro das ruínas havia uma sala que mal era grande para os três, tinha partes desmoronadas em alguns lugares. A única passagem disponível para eles era uma porta semi-destruída antiga, mas que era grande o bastante para Kalion poder passar. Era um ambiente escuro, então Maen usou uma pedra coração do fogo, de modo que a luz acendeu seus caminhos.

- Vamos, não toquem em nada e sejam cuidadosos, disse o chefe da Liga Lítica.

Eles progrediam em ritmo acelerado, havia um labirinto de quartos e corredores. Tudo estava vazio, nenhum vestígio de móveis ou evidencias de que as instalações foram ocupadas a qualquer momento. A arquitetura, não era nada semelhante com a das Terra de Guem. Tudo era feito ao molde de um grande equinociano. As paredes eram lisas, sem qualquer lacuna entre dois tijolos, como se todo o edifício tivesse sido esculpido a partir de uma rocha enorme.

- Olha, Temujin disse, inclinando-se, alguém esteve aqui. Há pegadas no pó.

- Vamos segui-los, é provavelmente o equinociano que buscamos.

Foi fácil de seguir aqueles vestígios, o equinociano não havia tomado qualquer precaução e não foi particularmente discreto. Finalmente, o grupo chegou a um espaço muito maior, uma sala que tinha uns bons 5 metros de altura e era revestida com estátuas de armaduras de equinocianos. Os traços continuaram até o meio da sala, em seguida, desapareceu.

- Isso é outra coisa... foi muito simples, Kalion bufou.

- Vamos nos espalhar para examinar cada peça nesta sala. Tenham muito cuidado com a sua magia, eu sinto a influência de um equinociano aqui adverte Maen.

Não havia muita coisa naquela sala, os líticos foram rápidos a examiná-la. Não havia outra porta a não ser aquela pela qual eles haviam entrado. Portanto, não havia outra saída, e esta é Maen quem fez a descoberta. Eles foram até a parede situadaem frenteà abertura dos símbolos de uma marca d’água. Não era visível no começo, mas isso é ao vivo, quando a luz do fogo do coração de pedra bateu na parede.

- Lindo olhar para isso, disse Maen. É um trabalho de precisão real.

Maen hesitou, depois passou a mão sobre um dos símbolos.

- Oh! É cheio de magia. Eu acho que entendo como o nosso equinociano desapareceu. Infelizmente não sabemos nada da magia do Equinócio. Está dizendo que posso tentar forçá-lo “seguramente”, então teremos acesso ao que há dentro.

- Parece arriscado, Temujin disse. Vai com Deus.

- A magia de guem é a mais poderosa forma de magia do mundo, tal magia que o Equinócio não vai resistir.

- Que tal utilizar o coração de pedra Mangepierre?

- Pode ser, disse Maen pegando a pedra coração.

Maen concentra sua magia na pedra e no símbolo. Com a ajuda dos Compendium e autorização do Mago Mestre Pilkim ele estava ligado ao objeto de incríveis poderes de tempo para resolver este incrível caso sobre uma porta do Infinito. Apressado, conteve magia de Guem na pedra coração. Maen em seguida, colocou as duas mãos sobre as marcas d’água. Havia muitas defesas mágicas e um número incrível de feitiços agarrados às marcas d’água. O Lítico então corta as defesas de pedra uma por uma .

Maen foi então sugado para essa bagunça de magia, não fisicamente, mas espiritualmente. Ele encontrou-se no meio da sala, se Kalion e Temujin, mas com uma pessoa, um equinociano. Seu andar era algo sobrenatural, irrealista. Símbolos flutuavam no ar em torno dele, formando uma cúpula acima dele.

- Quem é você? Questiona o equinociano.

- Meu nome é Maen, eu sou o líder da Guilda Liga Lítica e membro do conselho das guildas. E você, quem é você?

- Eu sou o Metamago Ardonorhim. Você está aqui porque você está tentando penetrar nos segredos, e por isso, você será banido.

- Você é real? Ou você é uma consciência mágica?

- Não importa o que eu sou, grande é o que você faz. Mantenha-se longe de qualquer coisa relacionada com o equinócio ou você pode fazer o impensável.

- Eu quero um equinociano, que estava no lugar onde estou agora.

- Este não é o mundo de seu equinociano. Não olhe mais longe e saia daqui! Nunca mais volte!

- Fora de questão, você está tentando invadir os portões do infinito! Nunca vou deixar de te caçar!

- Existem eventos além de sua compreensão.

- Como o que?

- Eeu não lhe disse nada. Eu vou lançar o meu destino, não tente mais quebrar nossos segredos ou eu vou te matar.

- Entendi.

- Você acha que devemos acordá-lo?

Neste ponto Maen abriu os olhos, ele ainda estava encostado na parede. Ao lado dele Temujin e Kalion, e viu que ambos estavam cobertos com poeira e alguns arranhões.

- Você está bem? Kalion pergunta preocupado. Você esteve congelado durante uma hora.

- Uma hora? O que aconteceu, pergunta Maen.

O quarto estava cheio de inúmeras peças de pedras. O lítico rapidamente deduziu que se tratava de restos de estátuas que claramente não estavam mais onde estavam.

- Quando você começou as estátuas de mágica vieram a vida e tentaram esmagá-lo. Nós intervimos e as destruímos, não sem fazer alguns ferimentos leves. Mas não é nada, não se preocupe. E do seu lado? Temujin perguntou.

- Eu tive uma reunião interessante e aprendi muito sobre a magia dos equinocianos. Eu acho que consegui o que queria, meu adversário estava lá desde o início, mas eu copiei as suas magias no coração de pedra Mangepierre. Acho que vamos finalmente aprender mais sobre equinocianos e portas do infinito, agora devemos ir imediatamente para casa.

Capítulo 6 - A Revolta

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– Que lugar infame. Bufou Aleshane.

– Shh!! Cale-se. Cortou-a Melissandre.

– Aonde iremos agora? Questionou Ydiane enquanto observava os arredores. O ar estava fétido, sujo e ao longe ela viu fumaça saindo de uma cidade.

– Vamos chegar mais perto da cidade. Devemos recolher o máximo de informação possível. Sugeriu Aleshane.

– Sim, mas se encontrarmos problemas recuaremos.

As elfines deixaram seu esconderijo para se aventurar na cidade desconhecida. A vegetação era dispersa e triste. Algumas árvores lutavam com dificuldade contra as condições extremas e a grama do lugar estava atrofiando. Essa paisagem provocou a repulsa das Elfines que estavam acostumadas com a exuberância de sua floresta. Com a graça e a agilidade de sua raça elas patrulharam a cidade que era no mínimo três vezes maior do que a maior cidade das terras de Guem. A cidade não possuía muitos moradores, as ruas estavam desertas. Isso era estranho porque se havia fumaça havia residentes. Não havia ninguém para obter informação. E aqui só tinha casas velhas e rachadas para ver. Percorreram a cidade por um bom tempo até encontrar um pequeno batalhão de 10 Equinocianos com armadura. Concluíram elas que eram soldados e que havia uma espécie de toque de recolher.

– Simpáticos como a atmosfera. Sussurrou Aleshane.

Então as três Elfines foram incapazes de fazer o menor movimento. Estavam paralisadas. Os soldados viraram-se para elas, avançaram e as cercaram. Um deles, uma mulher, aparentemente a Comandante dada a sua roupa mais elaborada se aproximou.

– Belas presas... Brincou ela. Eu não sei de onde vocês vêm, mas em breve faremos vocês falarem. Leve-as! Ordenou ela para os soldados.

Os soldados as amarraram. As Elfines perceberam que eles não as seguiam pela ordem, mas parecia que era pelo medo dela.

– Onde estão nos levando? Perguntou Melissandre.

– Silêncio, intrusas!

Suas perguntas ficaram sem resposta e o grupo foi levado para um lugar muito sórdido, onde grandes lareiras rejeitavam seus odores esfumaçados. Era uma espécie de complexo de vários edifícios. O ar era um misto de madeira queimada, carne queimada e produtos químicos. Eles entram por uma grande porta de metal quando a Comandante caiu numa rede e rapidamente teve uma faca cravada no pescoço. Os Equinocianos restantes puxaram as Elfines para trás e montou uma parede a frente delas. Outro grupo de Equinocianos, uns vinte deles literalmente invadiram o prédio e teve inicio a um combate.

– Vamos. Berrou Aleshane mostrando um corredor lateral. E elas sumiram por ele.

A batalha ao longe parecia brutal e fraticida. Mas tudo que queriam era sair dali. O corredor em que estavam tinham várias barras de ferro nas paredes e ao fim uma escadaria que descia. – Você acha que tem uma saída ai embaixo? Perguntou Melissandre. – Shh!! Você não esta ouvindo? Gritos vindos lá de baixo?

As Elfines apuraram seus ouvidos. Na verdade havia muitos gritos de um sofrimento horrível. As Elfines tinham duas escolhas. Voltar para o campo de batalha ou descer as escadas. Havia alguns Equinocianos no andar, mas eles estavam tão apressados que nem notaram a presença das Elfines. O andar estava repleto de celas que acomodavam criaturas horríveis e mutiladas que gritavam. Porém umas das criaturas lhes chamou a atenção. Pararem em frente a uma das celas. A criatura que estava ali era muito familiar a um Hom’Chai. Não, era pior que isso, realmente era parecido com um Eltarite.

– Pela Árvore-Mundo, parece Ourenos. Disse Melissandre horrorizada.

Na verdade, ele parecia um Eltarite, exceto pelo excesso de deformações, músculos salientes e um queixo prógnato com dentes salientes. Uma besta sem o menor pingo de inteligência. Elas progrediram pelo lugar olhando as criaturas e depois de olhar todas constataram que todas pareciam Ourenos. Após o passeio, elas tiveram que encarar o fato, não havia outra saída. Além disso, a luta havia se espalhado pelo complexo e elas acharam melhor se esconder. No fim o prédio caiu nas mãos dos atacantes. Eles percorreram todos os andares e ao chegar à parte inferior, onde estavam as Elfines, eles mataram todas as criaturas nas celas. Ao fim, o que parecia ser o líder gritou.

– Não tenham medo de nós. Nós gostaríamos de conversar com vocês! O tempo esta contra nós. Vamos explodir este complexo!

Melissandre olhou para as outras. Era melhor sair dali com eles do que morrer num lugar como esse. O Chefe Equinociano era tão grande quanto largo, estava envolto em um manto que lhe cobria todo o corpo e pelo capuz via-se um de seus olhos, o outro estava coberto por uma placa de ferro.

– Meu nome é Krinystas. Venham, vamos desamarrá-las e leva-las a um lugar seguro.

Todos deixaram o complexo antes dele explodir

Mais tarde o grupo estava refugiado num outro canto da cidade. O grupo foi recebido com muitos comprimentos por outros companheiros. Krin, que parecia ser o líder, começou a explicar para os outros como foi o ataque ao complexo e como capturou as Elfines. Depois ele se recolheu com Melissandre, Ydiene e Aleshane para conversarem.

– Eu sinto muito que vocês tenham caminhado tanto, mas não podiam ter ficado lá.

– Quem é você? Onde estamos? Por que fez aquilo? O que eram aqueles monstros? Porque estamos presas?

– Como disse meu nome é Krin e sou Ex-General do exército Equinociano. Aqui é a resistência e o nosso objetivo é derrubar a tirania equinociana e, assim, frustrar os planos insanos da nossa amada déspota. Diz ele ironicamente.

– Quais são seus planos? Perguntou Ydiane inocentemente.

– A presença de vocês aqui é o resultado desses planos. Vocês são Elfine não? Então vocês são das terras de Guem, certo?

– Sim, você esta certo, pessoas como você estão tentando abrir portas do infinito. Disse Melissandre. – Vocês conheceram Theyâ a comandante de Olhiam? Interessante. Preciso de mais informações sobre ela, digam o que sabem. – Não antes de você terminar de responder as nossas perguntas. Porque estamos sendo invadidos? O que eram aqueles monstros? Porque fomos presas?

Krin respirou profundamente.

– Vocês estão no Equinócio e este mundo um dia já fez parte de Guem. Eu falo de um tempo muito distante, um tempo que havia apenas guerra e sofrimento. Nós dominávamos todas as criaturas e as coisas. Mas as crianças de Guem quiseram separar tudo e nos mandaram para cá... Esta dimensão. As crianças criaram as Portas do Infinito para manter nossos mundos conectados, pois Guem ainda era nosso mundo. Depois os Equinocianos, punidos e enfurecidos com as crianças de Guem decidiram buscar uma forma de voltar o Equinócio a seu devido lugar. Mas as intenções da Imperatriz são extremas. A eliminação pura e simples de todas as raças das terras de Guem. Krin prendeu a respiração e mergulhou momentaneamente em suas memórias.

– As criaturas que vocês viram são experimentos. Para dominar as terras de Guem nós criamos uma criatura selvagem e implacável: Os Eltarites. Porém durante nosso exílio nós perdemos os segredos para a criação da raça. Desde então a Imperatriz busca uma forma de criar novas criaturas, mas as versões que vocês viram no complexo estão longe dos Eltarites reais, mas são perfeitamente capazes de destruir qualquer vestígio de vida das terras de Guem. Atualmente a Imperatriz sabe que a raça Eltarite foi separada em duas novas raças, Elfines e Houmchas.

– Hom’chaï. Corrigiu Aleshane.

– O que importa é que com essas duas raças ela poderia aprimorar suas pesquisas e acelerar o processo de invasão. As Elfines estavam incrivelmente atordoadas.

– No fim... Foram vocês que nos criaram. Murmurou Melissandre.

– Isso é verdade, mas vocês abriram seu próprio caminho e o seguiu.

– E você? Não quer invadir as terras de Guem? Inquietou-se Ydiane.

– Não temos nada contra um retorno, mas nosso grupo não tem a mesma visão que a Imperatriz. Primeiro, nós aceitamos nosso destino, temos pecado... Fortemente, nossas civilizações foram aniquiladas por nós mesmos. Então merecemos tudo isso.

– O que tem impedido a Imperatriz de abri as portas do infinito? Perguntou Melissandre.

– A magia do equinócio não serve para abrir as portas, os Metamagos estão tentando em vão. Para abri-las precisamos das crianças de Guem. – Crianças de Guem? Guemelites? Disse Ydiane. Eu sou filha de Guem e estou ligada ao seu lado selvagem, mas não creio que possa abrir a porta. A menos que esteja falando...

Ydiane ficou estática.

– Dragão!? Todo mundo sabe que ele esta ligado a Guem, assim com a Árvore-Mundo. E Dragão deve estar aqui, pois ele passou por uma porta do infinito há uns dez anos atrás.

– O que? Você esta me dizendo que tem uma criança de Guem aqui? Como isso não foi percebido? Isto realmente é algo inesperado.

– Como você tem certeza que a Imperatriz não o capturou e pretende por em prática seu plano de invasão. Questionou-o Aleshane.

– Devemos ir ao centro da capital para conseguirmos informações, mas se aproximar da capital é perigoso. Disse Krin.

– Você pode nos deixar invisíveis com a sua magia não?

– Sim.

– Nesse caso vamos.

Capítulo 7 - A Queda do Imperador

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Amidaraxar estava encantado com a visão de Meragi. Os demônios se amontoavam uns sobre os outros, correndo a íngreme encosta que levava a capital imperial. Chegaram rápidos como uma onda. Os maiores demônios caíram sobre as casas de madeira e pedra que ruíram sob a raiva e força dos demônios. O ataque lançado marcaria para sempre a história do Império Xzia. Nas ruas homens, mulheres e crianças gritavam e fugiam quando viram o exército Nehantista. Mas para eles era tarde demais.

– Perfeito! Amidaraxar se regozijou. Você não vai Zejabel?

– Meus mortos estão cercando a cidade, não preciso ter pressa. Vamos descer juntos, tenho certeza que há algumas joias entre esses mortos. Você deve dizer aos seus demônios para terem cuidado, eu não quero reviver pessoas muito danificadas.

– Você é único Zejabel, agora você esta preocupado com o estado de simples corpos. Sinceramente isso é apenas um detalhe.

– Detalhe ou não eu me importo.

Amidaraxar franziu a testa e encolheu os ombros.

– Que seja. Vamos pegar o nosso querido Imperador, ele ficará bem na sua coleção. Brincou Amidaraxar começando a descer a ladeira seguido de Zejabel.

O necromante achava aquilo tudo muito fácil e, portanto, estava entediado. Em contraste Amidaraxar se divertia muito em ver seus demônios destruírem Meragi. Os dois mestres nehantistas passeavam entre escombros e casas em chamas. Uma sensação de poder subia pelo espírito de Amidaraxar enquanto os demônios ao seu redor continuavam seu trabalho. Cadáveres espalhados pelo chão e sangue misturado a terra aumentavam rapidamente o cheiro metálico característico da queima de madeira.

Os demônios corriam em todas as direções, sem qualquer organização. Quando um deles via alguém, ele o executava o mais rápido e cruelmente possível. Alguns tinham a missão de eliminar os soldados remanescentes no palácio imperial, bem como os ministros e assessores. Apenas o Imperador deveria ficar vivo, pois ele seria executado na praça central da cidade. Para isso Utkin e Silenciosa foram encarregados desta missão, pois os outros demônios eram muito instáveis e poderiam ‘acidentalmente’ matar o Imperador. Ambos subiram os degraus de entrada do palácio para finalmente encontrar o alvo confortavelmente instalado no seu trono.

– Sua majestade? Perguntou Utkin com uma dose de ironia. Então, onde estão os grandes guerreiros Kotoba? HAHAHA!!

O Imperador olhou para os dois demônios sem expressar qualquer emoção.

– Faça o que veio fazer, açougueiros, estou pronto para morrer pelo Império.

– A sim, você vai morrer, mas não pela minha mão, nosso Senhor e Mestre nos espera ele é quem vai acabar com a sua vida, Imperador. Estou sentindo medo dentro de você?

– Não me importo com o que você sente criatura demoníaca. Leve-me ao seu mestre sem mais delongas.

Amidaraxar e Zejabel aguardavam na praça central diante do palácio. Utkin e Silenciosa escoltavam o Imperador que deixava o palácio.

– Oh! Aqui esta algo animador. Diz Zejabel recobrando o interesse. Não é de todo o mau, aceitarei o seu cadáver.

– E é tu IMPERADOR! Seja bem vindo a sua própria execução. Olhe para o seu império, ele cai como um castelo de cartas! É bem divertido. Seres humanos patéticos.

Amidaraxar, então, passou da exaltação à raiva. Caminhou até o Imperador a agarrou o seu pescoço e o ergueu.

Neste momento Almaria aparece ao lado de Zejabel.

– Há algo de errado com os habitantes da cidade, pois nem eu e nem Ishaia conseguimos reanimar os mortos.

Zejabel ergueu as sobrancelhas e olhou para o primeiro corpo que encontrou. Amidaraxar que sufocava o Imperador parou para ouvir a conversa. O necromante se aproximou do cadáver e percebeu que não havia nada de natural na frente dele.

– O que esta acontecendo aqui?

– Minha pequena surpresa? Disse o Imperador. Eu estava com medo que você descobrisse o truque quando entrou na cidade.

Amidaraxar apertou o pescoço de sua vítima para mata-lo, mas apertou em vão, nada aconteceu.

– Quem é você? Perguntou Zejabel. Você não é, certamente, o Imperador que é um mero humano.

– O Imperador esta longe. Olhe e você vai entender.

O Imperador estalou os dedos e os milhares de cadáveres explodiram em milhares e milhares de corvos feitos de sombras que voaram. Quanto ao Imperador, ele se libertou com facilidade das garras de Amidaraxar, sua aparência mudou e diante deles estava o Mestre Daijin, o Líder do Clã Corvo.

– Como isso é possível? Diz Zejabel.

– O Corvo? Surpreendeu-se Amidaraxar. Mas em compensação por isso eu ficarei com você.

Amidaraxar estava prestes a ordenar a seus demônios que matassem o Corvo. Mas os milhares de corvos que sobrevoavam como uma nuvem negra caiu como uma chuva de tempestade. Daijin dividiu-se em vários corvos e logo se misturou aos outros. Os demônios mataram alguns, mas Daijin consegue escapar. Amidaraxar ficou com os nervos a flor da pele.

– Eles são muito mais espertos no final das contas. Bem, estou um pouco decepcionado com tudo isso. Meragi esta destruída, mas é uma vitória vazia.

– Eles não devem estar muito longe, por causa das muitas pessoas para deslocar. A nuvem de corvos foi de encontro ao Imperador e dos moradores de Meragi. Daijin recuperou a sua forma humana e se ajoelhou diante do Imperador.

– Missão cumprida, Criança de Xzia. O exército nehantista foi atrasado por um tempo. Infelizmente a cidade imperial não existe mais.

– As pessoas estão seguras e é isso que importa, Podemos reconstruir a cidade. O Império esta em dívida com você, Senhor Daijin.

– O Clã Corvo esta a sua disposição majestade.

– Onde estão nossos exércitos? Perguntou o Imperador procurando Tsuro.

– O exército deve chegar lá amanhã. O conselho enviará draconianos especialistas em nehantistas. A Liga Lítica também ofereceram ajuda.

– Qualquer ajuda será bem vinda, não há ego quando se trata de eliminar os nehantistas.

Capítulo 8 - Perdão

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O acampamento de Youssan estava movimentado. O mercador ambulante percorria o deserto em busca dos produtos mais incríveis que ele poderia encontrar. Ele estava há uns 20 anos no ramo e acabou ganhando o apelido de ‘Viajante’. Naquele dia Youssan foi para a cidade de Aman–Ra. As negociações estavam indo bem, o comerciante estava com seus servos fazendo compras. Neste meio tempo Youssan ordenou que as escravas fossem ao mercado local para comprar suprimentos.

Neythiri andava pelas ruas da antiga cidade do sol com a estranha sensação de já ter estado ali. Mas ela não foi capaz de dizer se isso era apenas uma impressão ou se realmente havia estado ali. A dúvida lhe era permitida porque Neythiri há dez anos corria atrás de seu passado perdido, suas lembranças eram apenas migalhas em sua mente. Ela não podia confiar cegamente em seus sentimentos. No entanto, quanto mais avançava pelas ruas, seus sentimentos ficavam mais fortes, mais preocupantes. Ela entrou numa parte do mercado, o lugar estava apinhado de gente. Ela caminhou e acabou parando de frente a uma barraca que tinha um grande número de armas. Em seguida, seus olhos caíram sobre um par de adagas de lâminas curvadas.

– Elas são bonitas não são? Elas já pertenceram a um membro... do Eclipse! Disse o comerciante.

Neythiri pegou uma delas e passou o dedo sobre a borda da lâmina. Cortante.

– Quanto?

– Oh! Elas são muito caras.

Então a mulher jogou uma pequena bolsa de couro bem cheia para o comerciante. Este soltou a amarra e examinou o conteúdo, que era suficiente para comprar metade de seus produtos.

– Elas são suas. Vou embrulha-las.

Mas Neythiri não se importava com isso. Pegou as adagas e saiu. Ela sabia, sabia que já tivera armas semelhantes.


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Alguns dias atrás na cidade de Thebirak, Nebsen e outros Nômades conversavam sobre os acontecimentos recentes.

– Então nós temos uma Porta do Infinito parcialmente destruída nas profundezas do deserto. Disse Mohamoud.

– Isso é o que indica o papiro de Netjhim. Disse Sakina enquanto segurava o papel.

– Eu nunca ouvi falar de uma Porta do Infinito no meu tempo. Diz Nebsen. Mas o deserto é velho e seu passado ainda esta escondido na escuridão.

Nebsen subitamente ficou envolto de uma fraca luz e seus olhos brilhavam.

– Nebsen, o que você tem? Perguntou Vizir.

– Ele esta tendo um a visão. Disse uma voz, que pertencia a Naptys. A deusa com cabeça de leão aparece ao lado deles.

– Eu sinto a luz fluir em minhas veias... Aqueles que foram derrotados vão voltar. Disse Nebsen imóvel como uma estátua. Uma brecha foi aberta, o deus escaravelho em breve estará livre de suas correntes. Ele estará acompanhado por servos de Rá. Isso acontece na cidade do sol.

– Servos de Rá? Solarianos com ele? Indignou-se Sakina.

Em seguida, o halo desapareceu e os olhos da esfinge voltaram ao normal.

– O que... O que aconteceu? Perguntou Nebsen.

– Você fez uma profecia! Exclamou Sakina.

– Vocês precisam ir para a cidade do sol, isso é importante. Diz Naptys. Em seguida a divindade desapareceu para voltar para os outros deuses e dizer-lhes sobre a profecia.

– E qual é esta cidade do sol? Perguntou Kébèk.

– Aman – Ra. Respondeu Nebsen.

– Aman – Ra? Bem, arrumem nossas coisas e vamos! Disse Mahamoud.


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Os algozes de Kehper foram completamente surpreendidos com o ataque lançado contra eles por um guerreiro vestido com uma armadura de escaravelho. Sua fúria incontrolável dava-lhe uma segurança prodigiosa. Ela golpeou uma das correntes com todo o seu poder e argolas explodiram como uma leve chuva.

– Lute até que eu esteja livre! Nenhum golpe irá te ferir Zehanie! Dizia Kehper.

Os solarianos avançaram para eliminar a ameaça. Seus poderes também foram fabulosos e uma chuva de luz cobriu a guerreira. Mas a armadura continha poderes divinos e a protegia. O tempo era curto, ela deveria romper a correntes o mais rápido possível. E aos poucos Kehper foi recuperando seus poderes. Pequenos besouros apareceram em todos os lugares e alguns deles ajudaram Zehanie a destruir outra das correntes enquanto que os outros formavam uma parede contra os solarianos. A presença desses besouros atraiu o poder de Sol’Ra que os dissipou. Djamena em pessoa estava ali, envolvida no combate.

– Você não escapará! Gritou ela contra a líder do ataque. Você perdeu uma vez... E continuara como perdedor!

Seguiu-se uma batalha titânica entre duas forças divinas. Os Solarianos de luz enfrentavam uma horda de besouros de carapaça preta. O combate naquele lugar favorecia aos solarianos que pareciam ser imbatíveis, até que uma intervenção inesperada chegou. Novos Solarianos chegaram, entre eles um que se assemelhava a Soraya, e os outros pareciam com antigos nômades que já tinham andado sobre as terras de Guem e lutado na batalha de Sol’Ra. Estes novos solarianos entraram na luta com garras e dentes, apoiando Zehanie que defendia Kehper, opondo-se a Djamena e outras crianças de Rá. Quando a última corrente se quebrou ele mudou sua aparência tornando-se mais humano.

– Venham comigo, vocês que me ajudaram. Diz ele olhando para Soraya e seu grupo. Um deus sempre paga suas dívidas. Então, agora capaz de escapar, Kehper desapareceu, levando com ele Zehanie e os Solarianos dissidentes.

Ali perto estavam Nebsen com a sua caravana. Ele parou por um instante e olhou para o céu. ‘É agora, sinto que eles estão próximos’. Poucos minutos depois Kehper e seu grupo apareceram, sem surpresa para os Nômades. Kehper não esperava tal encontro. Nebsen se aproximou dele com os braços estendidos em sinal de paz.

– Você esta aqui para me parar, Esfinge de Rá?

– Não, estamos aqui para recebê-lo e apoia-lo. O mundo mudou e o tempo de união dos deuses chegou.

– União? Mudança? Nós vamos para a batalha contra os filhos de Sol’Ra. Disse Kehper, num tom de exasperação.

– Pode ser, mas os solarianos aqui presentes, preferem a paz à guerra.

– Nos também queremos. Disse Soraya.

Então, um dos solarianos do lado de Kehper saiu do grupo. Era uma mulher que vestia roupas largas e usava uma máscara real. Nebsen a observou e percebeu que tinha algo de errado. Ele avançou para conversar com a solariana.

– Eu vejo o que você sente.

– A humana que eu habitei esta ali mais adiante, naquele campo. Ela sofre e eu quero ajuda-la.

– Isso é respeitoso de sua parte. E eu também vejo que você busca perdão.

– Sim.

– Então vamos até ela.


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Neythiri nem percebeu o tempo passar e acabou voltando para o acampamento no fim da tarde. Os servos a pegaram e arrastaram a escrava para o centro do acampamento.

– Finalmente chegou! Onde esteve? Perguntou Youssan. O que são essas adagas? E as nossas provisões?

– Eu... Não me lembro, estava no mercado e só me lembro de comprar essas adagas.

– Quanto você pagou por essas velhas adagas?

– Tudo que eu tinha eu acho.

– TUDO? Mas você tinha o suficiente para alimentar a todos nós por duas semanas! Gritou Youssan.

O comerciante perdeu a paciência e deu um tapa nela. A mulher caiu no chão e derrubou os punhais. Neythiri rapidamente se ajoelhou e começou a pedir perdão. O sangue subiu-lhe a cabeça, ele desenrolou o chicote e avançou na direção da moça.

– Vou me desrespeitou, e me desrespeitar me deixa com muita raiva!

– A raiva só trás destruição! Disse uma voz que vinha de fora do acampamento.

Youssan se virou para ver quem se atrevia a desafiar a sua autoridade. Ele congelou quando viu Nebsen e uma forma de luz ao seu lado. Os servos achando que se tratava de uma aparição se inclinaram e pediram que os poupassem. Youssan, porém desdenhou.

– A que devo a honra? Falou em voz alta e firme.

Nebsen passou por ele e parou na frente de Neythiri. Ele a levantou e tocou seu rosto.

– Você foi quebrada, tanto dentro como fora. Que a luz de Rá te proteja e que seus ferimentos sejam curados.

E as feridas que ela possuía lentamente se fecharam. As memórias dela também retornaram de uma só vez. Lembrou-se agora do que um dia fora. Ela olhou para a forma de luz e reconheceu a Solariana como sendo Kararine.

– Estarei esperando fora do acampamento. Disse Nebsen se retirando.

– Espere, aonde você vai? Você me desrespeitou! Cuspiu Youssan. Você não tem que...

Ele não teve tempo de terminar a frase, porque o sangue jorrou de sua boca. Neythiri tinha plantado em suas costas as duas adagas que tinha comprado com o dinheiro do comerciante.

Capítulo 9 - A Ascensão dos Campeões – Parte 1

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O Kirian jovem não podia mais. Seu dia tinha sido bastante incómodo, colocando sua paciência tensas. Como um cão jovem feliz ao ver seu mestre, o mago aprendiz alegrou-se com a idéia de finalmente encontrar a pessoa com quem se correspondeu por tanto tempo. Ele nunca tinha visto o homem que assinou suas cartas como "um amigo", mas o conselho até agora ele havia esbanjado provou inestimável. Qual foi a sua alegria quando seu amigo finalmente sugeriu-lhe ao encontro, após quase dez anos de discussões sobre vários temas, mas muitas vezes girava em torno de magia. Kirian tinha compilado todo o conhecimento, além de sua pesquisa em um grimoire de idade ele freneticamente virar as páginas. Embora ele tentou ir de algumas horas sem ar, mas ele achou que não estava indo rápido o suficiente. Ele até pensou em usar sua magia para mover o tempo, mas ele mudou de idéia quando se lembrou de que seu amigo tinha proibido de praticar feitiços duramente conquistada.

Felizmente o tempo avançava inexoravelmente e hora da nomeação tocou. Kirian colocou seu livro de feitiços em sua bolsa de couro, fechou a porta de sua casa, com a cabeça cheia de sonhos.


Poucas horas depois, ele se viu em um pequeno povoado composto por um par de edifícios antigos que o tempo não havia poupado. O mago aprendiz ficou surpreso ao receber a visita aqui, que era o lugar errado? Não, sinais da última carta de seu amigo não deixou margem para dúvidas, os elementos na estrada estavam corretos: a árvore morta, pedra pintada, em seguida, à esquerda no cruzamento ao longo da grande árvore para, finalmente, chegar ao local de encontro. Ele estava lá, e em nenhum outro lugar.

- Oh oh! Alguém? Este é Kirian!

- Aqui! Disse uma voz atrás de uma das duas casas. Kirian, eu estou aqui.

O aprendiz mágico voz, confiante e seguiu em volta das ruínas, selando-o, apesar de sua condenação. Ele não tinha motivos para desconfiar de seu amigo, mas ele tinha sido enganado, e que, desde o início. Ele esperava que um homem, talvez uma pessoa de uma certa idade, mas certamente não é isso. Este guerreiro deve ter pelo menos dois metros, ele se baseou em uma espada larga e estranho cuja lâmina parecia vivo. Seu rosto estava escondido por trás de um capacete que escondia seus olhos, que não parou para olhar na direção de chegada.

- Estamos finalmente encarando Kirian ... meu amigo disse o guerreiro.

Naquele tempo um demônio apareceu atrás do homem e colocou a mão no meu ombro.

- Oh! esse medo ... deliciosa, eu vejo a beading em seu rosto.

- O que ... Eu não entendo! O que você quer? Quem é você?

- Não importa quem eu sou, você só tem que saber que eu preciso de seu mago pobre. Eu passei muito tempo para treiná-lo para este momento.

- Letras? É você?

- Não que eu caneta requintado, eu muita destreza por escrito no manuseio minha lâmina ... Você vê que eu estava muito animado em que nos conhecemos, permanecem invisíveis para as pessoas do mundo por tanto tempo tem sido uma provação para mim.

- O que você espera de mim?

- Paciência, em breve você vai estar ciente de minhas intenções, porque você é parte do meu plano ... Você trouxe o seu livro de feitiços como eu pedi na minha carta?

Kirian acenou com a cabeça.

- Subalterno, Perfect solta e fica para trás.

Daemon executou a ordem, soltou e recuou.

- Se você tentar escapar você não vai embora, sai seu livro de feitiços e começou o ritual do passado.

- O ritual do passado, mas eu ainda não controlar.

- Exatamente ... Passei dez anos a aprender os mistérios da magia não é por acaso. Você foi escolhido por sua capacidade de manipular o tempo de magia, mas você nunca vai dominá-lo. Se fosse esse o caso, eu nunca teria feito isso e eu já alcancei meu objetivo.

- E o que você faz?

- Não tente entender, faça o que eu digo!

Constrangido por medo, Kirian sacou a grimoire do saco, suas mãos tremiam, ele entendeu que ele tinha arrancado em grande estilo. Como pode perder tudo isso? A história foi muito boa, mas o fato de que em dez anos de correspondência o seu "amigo" não tinha dado o seu nome, nem aceitou um encontro deveria ter colocado uma pulga atrás da orelha. Só que já era tarde demais, ele era como um rato. Ele passou as páginas do grimoire e parou onde ele tinha escrito o ritual do passado.

Como um primeiro passo tinha para mostrar a ampulheta. Ele tinha feito, não foi fácil, mas não impossível. Sob o olhar de demônio faminto, Kirian foi trabalhar. Seu lado o guerreiro estava ocupado a pôr em prática os elementos a seu plano. Ele organizou dois objetos para 10 etapas de cada lado da Kirian. O primeiro objeto como um barras da gaiola mágicos. Dentro da forma humanóide não superior a três maçãs parecia gritar o seu desespero. Outro objeto tomou a forma de uma estatueta pouco maior do que a gaiola foi um demônio esculpido numa pedra de coração. Finalmente, o guerreiro ficou alguns passos na frente de Kirian. Este encantamentos cantadas sussurrou, desenhando símbolos no solo arenoso. Então ele parou, com as mãos no chão. Os símbolos são iluminados com uma cor verde antes impulsionando para cima de energia e se entrelaçam. Uma ampulheta grande formada por magia.

- Bem ... Vamos dizer que após o guerreiro plantar sua lâmina no chão. Você vai nos levar de volta ... dizer há dez anos, aqui.

- Não vai funcionar, pode acabar em outra época!

- Faça o que eu digo! Disse que os punhos cerrados guerreiro.

- Em um ... acordo.

Kirian focada na ampulheta com a areia fluiu lentamente. Em torno deles a magia do tempo começou a trabalhar, relógios, ampulhetas e outros quadrantes solares apareceu e desapareceu de forma caótica. O mago aprendiz contornou o período de tempo do tempo, mas não conseguiu descobrir, hesitante, demasiado inconstante gesto, hesitante. Seria certamente causar um momento de desastre.


Mas o tempo não pode ser tão facilmente tomado de outro modo manusear qualquer magia arcana seria este tempo para mudar os acontecimentos do passado, presente e futuro. A organização foi responsável por Tempus monitorar e ajustar os problemas de frame de tempo, pode haver, como um Kirian estava fazendo. Doloreanne em um tempo muito próximo ao de Kirian, decidiu agir e foi no local. Num piscar de olhos ela se viu cara a ritualística e este grande guerreiro. O pobre mal teve tempo para mostrar que ele foi imediatamente atacado. O guerreiro pegou uma linha que bateu para fora da gaiola enquanto almas estão ativados. Imobilizada pelo guerreiro sentiu sua alma deixar o seu corpo para ser capturado pela gaiola. Em uma segunda etapa o diabo esperando calmamente pegou a estátua e quebrou, jogando-o no chão. Fumaça preta escapou, corpo compacto até que flutuava Doloreanne agora esvaziada de sua alma e tomou posse. A física da jovem mudou para fazer uma chifres mais demoníacos, olhos negros e símbolo Néhant vermelho na frente.


Kirian covarde também havia parado seu ritual, ele não poderia entender a utilidade do mesmo, mas ele entendeu que o plano de este guerreiro funcionou perfeitamente. O guerreiro que lançou Doloreanne cambaleou um pouco. O diabo dentro tomou suas marcas neste novo corpo.

- Você é um de nós? Perguntou o guerreiro.

- Eu estou aqui, flagelo das almas, pronto para lhe atender e servir nosso mestre.

O flagelo da alma recuperou a arma e revogou seu servo demoníaco. Em seguida, ele caminhou em direção Kirian estava prostrado no chão e chorou.

- Obrigado meu amigo, graças a você vamos voltar Néhant. Eu não escondo a sua dor que me causa muito prazer. Estou muito orgulhoso de você. Vamos tempo demônio, nosso Mestre espera.

- Esse corpo é simplesmente fantástico, a magia do tempo correndo em suas veias. Podemos começar assim que estabelecemos a nossa chegada e mascarados nossa viagem.

O tempo daemon foi a ampulheta aparece como fez momentos antes kirian com incrível facilidade. Mostrando como o homem era um novato no campo. Em seguida, depois de ter sido concentrada durante um longo tempo, ele fez um gesto para o Flagelo de almas para se apresentar. Ele pegou a gaiola das almas e ficou ao lado do diabo. A magia verde rodeava e em segundos os dois Néhantistes tinha desaparecido. Kirian encontrou-se sozinho na frente de seu ato e suas conseqüências. Ele ficou lá por uma hora, pensando no que ele tinha feito e implicações. Ele tinha rolado na lama, por menos do que nada, mas ele tinha que permanecer inativo antes da violência psíquica, que era fazê-lo sofrer. Raiva e desejo de violência subiu nele, o que ele poderia fazer para tentar corrigi-lo? Seu olhar caiu sobre o grimório e uma idéia veio a ele. Era arriscado para alguém como ele, que exercia a magia do tempo com falta de jeito. Pouco importava, ele estava pronto para oferecer sua vida para corrigir seus erros. Então ele começou o ritual, desta vez a ampulheta apareceu mais rápido, então uma quase instintiva ele mergulhou sua cabeça na moldura de tempo. A magia estava vazando por todos os lados, Kirian iria perturbar o quadro muito visível. E ele conseguiu a perfeição como um homem apareceu perto dele, assim como a mulher que se tornou demônio algum tempo antes. Ele era um homem velho todo atrofiado e pequeno. Ele usou sua mágica para parar o ritual.

- Pare imediatamente! Ele disse, você não está autorizado a emprestar tempo woof!

- Eu sei, eu sei ", disse respiração Kirian, devo informá-lo de um assunto sério que estou em falta.

O Relojoeiro do Destino abordado o mago aprendiz e pegou o grimoire que estava deitado a seus pés. Tendo laminados algumas páginas ele percebeu que algo estava errado.

- Ouvi dizer que você, que te deu esta informação? Qual é a natureza deste assunto sério?

- Eu fui enganado por um Néhantiste parecia um ser humano com um capacete estranho e uma grande espada que parecia vivo. Ele tinha com ele uma gaiola estranho. Eu praticava o ritual do passado e uma mulher veio para nos parar. Este Néhantiste que é chamado o Flagelo de almas, então, capturado a alma de uma mulher para um demônio toma posse. Pelo que eles me deixaram lá e passou a tomar o quadro de tempo.

O relojoeiro era difícil de acreditar, mas o grimoire falou de si mesmo, e, em seguida, o nome, o Flagelo de almas, que estava dizendo algo. Por contras, eles então emprestado Prazos sem perceber Tempus foi essa preocupação.

- Eu mantenho isso, diz que o pensamento Hologer. Ele disse alguma coisa?

- Sim, eu acho que ele tem a intenção de voltar no tempo para ajudar Néhant.

O relojoeiro fez beicinho e olhou em volta.

- Nós vamos agir imediatamente.


O vento açoitava o rosto de Zahal. Guerra interna que abalou o Draconia não désenflée e Cavaleiros do Dragão, foram mais de esforços cada vez maiores em suas ações. Memória nunca havia assim muitos membros apresentar simultaneamente neste fim de prestígio. Zahal foi confiada a direção da ordem, ganhando o título de comandante. Ele liderou sua tarefa com brio e firmeza, os erros do passado foram apagados há muito tempo, tinha apenas explorações. Absalão era agora um cavaleiro experiente e foi o escudeiro Zahal, não, o comandante foi responsável pela formação de um novo Dragon Knight. Mas, por agora a sua presença em Tomb Ehxien não foi fruto do acaso. Alguns dias antes, enquanto ele estava comendo, uma mulher veio até ele em apresentar-se como o Apóstolo do destino. Ela revelou que o incidente com o mago aprendiz e o aparecimento súbito de o Flagelo de almas, um ex-tenente Néhant suposto ter sido derrotado há muito tempo. Bem como incrível, ele pediu-lhe para resolver isso e do passado para parar o Néhantiste. O risco era especialmente grande que poderia haver um confronto direto com Néhant em pessoa. Zahal seguida, lembrou-se das palavras de seu mestre, o Dragon Knight Valentin, ele disse uma vez que quando o perigo que está na frente de você enquanto você parece intransponível DREIST brandiu a arma do primeiro de nós, ele vai te dar coragem e força para matar seus inimigos. Ele havia seguido o conselho que ele tinha na mão a lâmina DREIST incrível, Dragão presente para seu amigo fiel. Lenda contada como Quimera e DREIST foram forjados juntos por Dragon bem antes estandes Noz'Dingard. Agora bem armado Zahal foram chegando ao ponto de encontro no túmulo dos antepassados.


- Eu sabia que você chegar, diz o Apóstolo Daijin que estava sentado na frente de uma espécie de bola de cristal.

- Sua fama além das fronteiras do tempo, Raven. Se você adivinhou minha vinda, você sabe por que?

- Eu diria que ... tempo? Desde a última vez que cruzamos.

- O Flagelo de almas reapareceu, ele detém um dos nossos e foi no passado por um motivo que não sabemos se é que ele tem uma relação direta com Néhant.

- E como isso me afeta? Você não pode ir e corrigir isso? Não é que a sua encomenda Tempus papel?

- Nós tentamos, mas não Tempus pode acessar no momento da chegada da Scourge no passado. Temos de enviar as pessoas que podem estar contra o flagelo das almas.

- Você espera que eu deveria ir? Não é este o caso, em vez de uma drástica?

- O Dragon Knight Zahal vai com você.

- Impressionante ... Por que ele?

- Como ele faz parte do seu destino, e seu, Raven. Eu tenho mais um argumento que não se pode ignorar. O fato é que se você não for, você não será capaz de contrariar os planos do Flagelo de almas e de retorno Néhant. Mas nada mudou, assim você terá sucesso.

- A nossa missão será bem sucedida?

- Sim, mas haverá um preço a pagar.

- Qual?

- Quando você voltar, vai Amidaraxar Meragi destruído.

- Estou a ver, vamos voltar Néhant, ou então perder uma cidade. A escolha é angustiante, disse Daijin ter uma idéia por trás da cabeça. Eu deveria viver com o pensamento draconiana.


- Você Campeões prontos? Perguntado destino do relojoeiro. Lembre-se disso, sua finalidade, propósito único é combater o flagelo da alma, não mais, não menos. Vez que notar alguma alteração ou destino.

- Entende-se, diz Zahal um pouco desconfortável com a idéia de trabalhar com o Corvo. Como é que vamos voltar para o nosso tempo? Preocupado.

- Nunca deixe Tempus viajantes do tempo em um tempo que não é deles, respondeu Daijin.

- Não se preocupe, comandante tranquilizou o relojoeiro, se não podemos, no momento, mais viagens ao longo do quadro, ainda podemos trazer de volta aqueles que enviamos.

- E por que não trouxe o flagelo? Zahal questionada.

- Porque ele é protegido por Doloreanne finalmente por, pelo menos, os seus poderes.

- Esta é uma falha grave em sua organização que tem sérias implicações, Daijin acusado.

- Nós não somos responsáveis ​​pelo uso que as pessoas fazem do tempo mágico. Não nos culpe tentamos restaurar a maré.

- Vamos falar sobre tudo, Daijin disse voltando-se para o relojoeiro. Diga-nos onde você precisa. Zahal lançar um olhar Daijin e Hologer a quem ele se dirigiu a um aceno de cabeça. O tempo mago é então ativado e realizado o mesmo ritual Kirian tinha feito, mas com a experiência muito mais. Fotos de cenas do passado aparecendo e desaparecendo em um ritmo rápido, em seguida, uma imagem permaneceu congelado, parecia que o túmulo dos antepassados, mas de anos e anos. Daijin caminhou lentamente em direção ao portal de tempo, seguido Zahal determinado.

- Boa sorte, disse o Relojoeiro, saudando o comandante.

Quando os dois viajantes do tempo passado o portão que foram projetados ao longo do quadro de tempo, uma espécie de túnel de luz verde. Tempo já não tinha o mesmo significado aqui, eles flutuavam dentro do túnel até que uma porta se abre perto deles e faz um curso antes de fechar.

Daijin Zahal e depois encontraram-se no mesmo lugar antes de sua partida, mas o edifício construído como um sinal de paz entre o Império ea Xzia Draconia não existe. O cenário era mais do que antes da guerra contra Sol'ra. Por contra o céu estava coberto de nuvens vermelho reflexões escuro. Ao redor deles havia como um perfume da morte. Duas pessoas se aproximou deles, um era grande e parecia uma árvore, o outro era um homem vestido estilo próximo ao de draconiana. Daijin permaneceu impassível, mas Zahal não hesite em entrar armas, embora reconhecesse um Dais Draconian e ele nunca tinha visto.

- Quem é você? perguntou o comandante.

- Eu sou Archmage Artrezil e Quercus aqui.

Olhos se arregalaram Zahal, surpreendeu ao ouvir esses nomes.

- Artrezil? Perguntou Daijin e Quercus, dois famosos entre os famosos, por que está aqui?

Capítulo 10 - A procura de Olhiam

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- Ei, acorda Manon. Vá buscar o velho para mim agora. A pequena menina descabelada passou pelas únicas ruas barrentas do vilarejo onde vivia com seus pais, seus irmãos e suas irmãs. O velho residia em uma casa de campo, pelo menos tão antiga quanto seu habitante. A madeira foi feita para deixar entrar o calor do verão e o frio cortante do inverno. Mas a senhora idosa não se importava, porque os verões na região das terras de Guem não eram tão quentes e os invernos eram bastante leves também. Manon batia na porta chamando o velho cuja idade não afetou sua audição.

- Minha pequena Manon, exclamou o velho ao abrir a porta. O que você quer?

- Este é o senhor que foi encontrado perto do penhasco, ele acabou de acordar.

- Ah! Ok, tomarei minha bolsa e irei com você, vamos ver nosso paciente.

Quando eles chegaram ao homem que eles haviam recolhido dois dias antes, estava sentado na beira da cama e estava conversando com o pai de Manon. Sua jaqueta coberta de sangue, que foi colocada no pé da cama, mostrou as origens militares do lesado. O resto de sua roupa confirmou a partir das calças de oficial. Suas botas eram bem conservadas, mas foram parcialmente cobertas de lama naquele momento. A cabeça deste pobre homem estava enrolada em várias camadas de tiras de pano de limpeza duvidosa. A dor era insuportável e seu olho direito foi extremamente inchado. Lembrou-se de apenas trechos dos últimos dias. Viu-se em um navio, o navio parecia estar perseguindo algo ou alguém.

-Eu me encontrei no meio de destroços em chamas, a minha cabeça e o rosto estava sangrando. Eu perdi a consciência e você me encontrou , disse o comandante.

-Deixe-me ver a sua lesão, senhor Comandante Malderez. Você tem a marcação das ilhas brancas em seu uniforme. Isso é muito longe daqui. Você não se lembra por que você veio aqui ?, perguntou o velho tirando suavemente o curativo.

-Eu gostaria de poder dizer-lhe, mas eu realmente não sei.

-Leve o tempo que for sua memória vai voltar para você, disse o pai de Manon, você está em casa aqui. Seus ferimentos não estão infectados, disse ele através de uma espécie de pomada com um odor terrível. Relaxe.

O dia passou sem Comandante Malderez ser capaz de restaurar qualquer parte de suas memórias, e quando a noite chegou, ele iria dormir em desordem. Seu sono era mais do que agitado, seus sonhos eram apenas ondas de imagens implacáveis. Ele encontrou-se em um pequeno navio voador, ele parecia procurar alguém. Um momento depois, a poucos metros abaixo dele, ele viu um homem alto, correndo em volta das árvores tentando se esconder dele. Comandante Malderez não deixou de ir a sua presa e o fugitivo foi incapaz de escapar. É quando uma tempestade desabou sobre ele. Nuvens negras e vermelhas incharam diante de seus olhos. Em seguida, um raio vermelho atingiu seu navio e foi o acidente. Viu-se a tentar voltar à pista, mas seu navio se recusou a reagir. Ele acordou do choque violento encontrando-se sem fôlego e suado. Lembrou-se, agora, o acidente de caça, o fato de que ele foi encontrado aqui, tudo ficou claro. Levantou-se e vestiu-se mal, apesar de sua considerável dor de cabeça. Alertado pelo barulho, o pai de Manon bateu na porta de seu convidado.

-Você está bem?

Mas não houve resposta, então ele aventurou-se a porta que estava entreaberta e viu a roupa ser convalescente.

-Não, você deve permanecer na cama, você ainda está ferido.

-Eu não posso ficar, minhas lembranças voltaram e eu sei por que estou nesta região distante das Ilhas Brancas. Você pode me levar aos restos do meu navio, por favor?

-Agora? Mas estamos no meio da noite.

-Eu sei que estou pedindo muito. Você será compensado por toda a preocupação que lhe causei. Isso é realmente importante, é uma questão de ... segurança .

-De qualquer forma, eu não vou deixar você ir sozinho, nas imediações estão infestados com Volks cinzentos.

-Obrigado.

Várias horas depois, os dois homens chegaram ao local do acidente. Havia pedaços de madeira, metal, uma árvore caída, e outras peças carbonizadas em todos os lugares. Comandante Malderez começou a mudar entre os escombros à procura de algo em particular.

-Não há muito aqui, comandante.

-O que eu estou procurando não pode quebrar ou ser destruído. É uma esfera de cor cobre , talvez está em uma caixa se tivesse resistido ao choque.

-O que é isso?

-Isso vai permitir-me entrar em contato com o Arc-Kadia, o carro-chefe da frota de Bramamir. Eu estava em busca de um fugitivo quando o acidente ocorreu, devo avisar a Almirante Al Killicrew, porque é vital que nós consigamos capturá-lo. O acidente ocorreu no dia antes de ontem, não foi?

-Sim, ocorreu.

-Nesse caso, nada se perde, ele só pode ir para a floresta Eltarite, podemos largamente interceptá-lo lá, ele continuou sua busca. Seria isso, não é? O pai de Manon disse apontando para algo parcialmente coberto com terra.

Comandante Malderez se livrou das cinzas e terra para encontrar o que ele estava procurando.

-Sim, ótimo! Obrigado, muito mesmo , disse o comandante, ao examinar a esfera. Vamos ver ... O Comandante Malderez acabou por ser um mago, não um mero soldado. A magia foi difundida a partir de suas mãos para ativar a esfera e começou a chacoalhar dentro. Em seguida, as placas começaram a mover-se para a superfície para formar um pequeno tripé, e a parte superior aberta, com uma roda de moagem. Dentro um cristal azul foi inserido em um emaranhado de máquinas. Depois de soltar o objeto no chão o cristal azul começou a piscar e emitir um leve zumbido. Foi uma mistura entre a mecânica e a magia, geralmente o tipo de tecnologia que nasceu em Bramamir. Desde que Almirante Al Killicrew começou a dirigir as Ilhas Brancas, a empresa havia melhorado e a tecnologia evoluiu, principalmente com a ajuda de outras nações como Draconia por exemplo. A imagem de relevo apareceu foi a Almirante Al Killicrew em pessoa.

-Comandante Malderez, onde você esteve? Dois dias e estamos sem notícia .

-Eu sinto muito, Almirante Al Killicrew, eu tive um acidente. Eu fui e encontrei o fugitivo, mas meu navio foi atingido por um raio vermelho. O navio encalhou e foi totalmente destruído. Os moradores tinham me recolhido e cuidado de mim durante esse tempo, eu estive fora por um dia inteiro.

-Nós vamos buscá-lo. E o fugitivo, onde ele foi?

-Esta área esta repleta de penhascos e possui uma intercalação simples de árvores em direção à floresta Eltarite. Mesmo com o poder dele precisaria de quatro dias para chegar para a floresta para escapar.

-Isso não vai acontecer. Estaremos em cima de você em duas horas. Feito.

O cristal deixou de projetar imagens e a esfera fechada lentamente.

O Arc-Kadia navegou através do ar, logo acima de um grupo de árvores agredidas por um forte vento, que soprava galhos aqui e ali.

A tripulação tinha recuperado o Comandante Malderez, que ainda estava fraco por causa de seus ferimentos. Graças a suas valiosas percepções a Almirante Al Killicrew tinha finalmente localizado o fugitivo, que estava escondido bem, mas estava à beira da exaustão. Sua exaustão foi de sua façanha de escapar de Draconia e tendo chegado lá em um tempo recorde. Mas agora o mundo inteiro estava olhando para ele e para a forca que tinha apertado mais. A floresta não estava longe e com ele a promessa de uma pausa, provavelmente curta, mas pelo menos o tempo para ele pensar em um plano, uma brecha. Mas, infelizmente, não ia ser desta vez, pois era a segunda vez que ele andava a terra desses Guemeins amaldiçoados, como ele os chamou depois de colocar as mãos nele. A bordo do Arc-Kadia foi dado o sinal para a batalha. A tripulação preparada pegou ganchos e correntes, em preparação para a próxima parada do fugitivo. A tática era na verdade bastante simples. O Arc-Kadia teve um aumento de velocidade muito mais rápida do que o Estrangeiro, a Almirante Al Killicrew decidiu deixar todos os homens que ela pudesse cercar e prender ele. Uma vez na rede, o resto foi apenas uma formalidade. Este foi exatamente como para o segundo tempo, o estrangeiro foi a captura. Mas desta vez, graças a erros do passado, a gaiola para segurar o prisioneiro era adequada.

E que melhor a razão para fixar a gaiola do que na âncora do Arc-Kadia? Se libertado neste momento não viveria, seria morte aérea.

Eles têm certeza de que O Estrangeiro, não pode sobreviver a uma queda de certas alturas? Caso O Estrangeiro acabe com isso ele mudará seu nome para o fugitivo ou o capturado? E quaisquer suposições de quanto tempo vai demorar para Comandante Malderez se recuperar, já que seu chefe médico Dahn desapareceu?

Capítulo 11 - Crônicas Kotoba: Asajiro

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Meu nome é Sima Qian, hoje em dia, como a noite eterna em breve cobrirá meus olhos, é hora de escrever o capítulo final da crônica Kotoba. Termino por um personagem com quem eu tinha um monte de diversão para discutir temas e outros, apesar de sua queda. Aqui está o capítulo dedicado à Asajiro. Minha memória não é o que era uma vez, pregando peças em mim, mas o que eu poderia fazer sem ela. Se os acontecimentos recentes são muito mais claro para mim o mais velho é mais vago e peço desculpas para aqueles que leem estas linhas com imprecisões.

Nossa primeira data da reunião, há um pouco mais de vinte anos, quando eu estava ensinando na prestigiosa escola imperial. Ele era um menino muito tímido, mas admirável sobre sua inteligência e sua capacidade de dominar as artes da guerra. Fiquei fascinado por esse garoto que cresce rapidamente. Eu estava orgulhoso dele ser diretamente recebido como um oficial imperial em uma idade que poucos podem se vangloriar. Então, eu devo admitir, visão perdida. Como oficial imperial atuou em diversas guarnições e participou de muitas batalhas. O exemplar que ele mostrou em seguida, lhe rendeu ao ouvido do Gakyusha, o Lorde Imperial , que ficou impressionado com os estados de serviço de Asajiro. Então, naturalmente, ele foi nomeado na prestigiosa Kotoba.

E eu o achei alguns anos mais tarde, no tumulto da guerra da pedra que caiu do céu. Durante uma das batalhas, apesar de perdido, Asajiro tinha se mostrado para salvar a vida do Gakyusha, o Lorde Imperial . Eu também tive a oportunidade de aprender a partir da boca do Senhor imperial esta ação heroica, eu admito, não me surpreende vindo dele. O próprio Imperador saudou sua coragem e devoção inabalável de servir o Império Kotoba. Seu nome era mesmo o assunto das histórias muitas vezes incríveis e inacreditáveis ​​que contavam nas cidades e vilas da região. Foi um momento de glória que não augurou nada de tempestade que iria explodir anos depois sobre a reputação do oficial do imperial.

Esta história é tristemente familiar a todos, Asajiro homem sem culpa não foi tão perfeito. A falha em sua armadura não era outra senão Yu Ling, uma mulher incrivelmente bela, para quem ele secretamente sentiu um amor sem limites. Quando a bela decidiu se casar com Kuraying, um Guerreiro Zil de origem Xziarita, algo quebrou em Asajiro. O coração ferido, ele criou um plano para eliminar o noivo. Felizmente, o plano foi frustrado pelos Noz'Dingard que descobriram a tempo suas travessuras que se transformaram em uma tentativa de homicídio, o pior foi evitado. Depois de algum tempo em uma prisão de Noz'Dingard seu destino foi deixado ao critério dos Kotoba e, portanto, do Gakyusha, o Lorde Imperial .

Eu estava presente no julgamento, fui convidado para gravar tudo o que acontecesse. Eu não ia me dar ao trabalho de transcrever tudo nestas páginas, referindo-se às crônicas imperiais de Merági se você quiser saber mais. O fato é que as trocas foram cordiais e as explicações dadas. Asajiro lamentou profundamente em suas ações e seus serviços eram tão perfeitos que o Senhor imperial não conseguia exclui-lo de Kotoba, como uma punição seu título de oficial imperial foi tirado dele, ele não conseguia recuperar o título e mantinha-se um soldado como outro qualquer. Além disso, embora ainda um membro de Kotoba que não poderia mais ser convocado para as missões do grupo, uma vez que não provou que podemos ter confiança absoluta nele. Esta frase foi levada como justa e equitativa, embora na realidade não era, o Gakyusha, o Lorde Imperial era muito indulgente, ninguém teria sido excluído de Kotoba.

O oficial imperial então se tornou Asajiro, o Errante. Ele devolveu antes a Gakyusha sua lança e sua armadura oficial e deixou Merági para nunca mais voltar. Não que ele não queria, claro, mas simplesmente porque a cidade foi destruída sem que tenha tido tempo para voltar. Durante anos, ele correu as províncias imperiais, parou inúmeras bandas de ladrões, destruiu a terrível Phao que mantinha prisioneira a Princesa Zan-Zan e aprendeu com os grandes mestres. Apesar de tudo isso, nada permitiu seu retorno. Pelo menos até Merági ser destruída por hordas de traidores, Amidaraxar e Zejabel. Eu sei de tudo isso porque eu vivi isso, pelo menos de longe ...

Eu estava com ele em uma taverna inventada de suas últimas aventuras quando a notícia chegou até nós. A capital do imperial teve um ataque feito por Neantistas e nada seria nada. Mas o Imperador e as pessoas da cidade não estão muito longe de onde estávamos. Não é preciso mais Asajiro ir aprender sobre a verdade dos fatos e sim, principalmente, como torná-lo útil. Intrigado como o errante estava, segui-o para a periferia da aldeia de Yaminzu onde ele me pediu para cobri-lo porque algo estava errado. E porque não havia ninguém vivo, mas morto. Mas como era possível?

A resposta veio quando o morto começou a se mover e se recuperar. Eles eram tão numerosos e tão assustadores que eu fugi para me esconder. Você sabe que não há nada de vergonhoso nisso, eu nunca fui um guerreiro ao contrário de Asajiro. A batalha começou rapidamente, eu realmente temia por sua vida e a minha. Memória que eu nunca vi um homem lutar com tanta habilidade e precisão. Outros mortos-vivos se misturaram com os moradores pobres de Yaminzu para formar um exército, para que Asajiro seja cercado por inimigos. Pouco importava a ele o número de oponentes porque sabia técnicas ancestrais, que ele havia aprendido pagando com a perda de um olho. Eu cuidadosamente me lembro do momento em que eu vi brilhar no céu as dezenas e dezenas de objetos brilhantes, katanas e outras lâminas deste estilo. Eles caíram como uma chuva de metal afiada sobre os nossos inimigos. Asajiro conhecia a técnica de mil lâminas desenvolvida por Xzia em pessoa e, secretamente, transmitida a partir desse momento. Na sequência deste trabalho deslumbrante meu esconderijo foi descoberto por essas criaturas e ... Eu desmaiei com medo.

No final, a batalha foi ganha, graças ao Errante que me salvou da morte certa. Sem a sua intervenção o Imperador não seria provavelmente mais do que um morto-vivo, entre outros. O que aconteceu com ele? Eu não sei, eu acho que, no final, seu status como um errante se adaptou a ele e por isso ele é livre para viajar pelo mundo e servir ao Império.

Capítulo 12 - Registros Antigos

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Naquela época, ninguém poderia passar pelo corredor até a sala de reuniões. Lazar Zackarov largamente ocupava o lugar, seguindo Mestre Maen e Catalyna que discutiam antes dele. O pequeno grupo, mas não menos importante, tinha um compromisso com o Conselho, o qual fazia parte Maen. A grande sala, por sua vez, não transbordava com as pessoas, no entanto, apenas alguns dos Conselheiros e Ciramor estavam presentes, batendo papo e outros tópicos. Houve também uma pessoa estranha que não estava acostumada a vir para o castelo de Kaes. Quando a Liga Lítica entrou na sala, Maen ficou surpreso ao ver aquela pessoa, mas além isso ele ela foi até ela para cumprimentar primeiro.

- Donzela Izandra, é um prazer incrível ver você estar aqui, diz Mestre Maen beijando a mão desta moça fisicamente singular.

Na verdade, você podia ver através dela, não metaforicamente, mas literalmente. Isso porque não era feita de carne e sangue, mas sim de vidro, um pouco azulada como uma estátua viva de vidro cristalino.

- Mestre Maen, ainda charmoso eu vejo.

- É minha sincera dama. É muito raro vê-la no Conselho, que vento a trouxe aqui?

- Bem, eu decidi vir e colocar meus dois centavos em sua pequena empresa em nome dos Mestres Líticos. Será que eles não querem, eles estão muito preocupados com a situação.

Todos os conselheiros tinham deixado de ouvir as discussões entre o Mestre Maen e a Donzela Izandra.

- Eles diligentemente seguem seu progresso no caso do Equinócio, eles acham que podem ferir a empresa e, portanto, nós precisamos para garantir que tudo vai ... bem, Izandra acrescentou, sorrindo.

- Você me deixa feliz, viemos aqui, mas isso você já deve saber, a fim de notificar o Conselho de nossas descobertas mais recentes que são muito promissoras. Você pode tranquilizar os Mestres Líticos, acho que a ideia de vir aqui é de Laelyze, correto? Você saúda da minha parte que, em breve, controlarei suas contas, mas vamos conversar.

Izandra apenas piscou, então estabeleceu-se em um dos muitos bancos voltados para conselheiros, apenas fora Ciramor. Entretanto Conselheiro Doyen-Verace foi para o seu escritório para recuperar seu cajado e bateu duas vezes no chão de carvalho e sinalizando o início de uma sessão.

- O Conselho de guildas está à sua escutar o Conselheiro Maen. Quais são as novidades do caso do Equinócio?

- Conselheiro Doyen, Conselheiros, vocês estão certos para tratar isso como um negócio, porque ele é definitivamente um problema que deve ser resolvido com a máxima cautela e tão rapidamente quanto possível. Guardião, diz Maen tomando a atenção de Ciramor, sabemos que encontraram os restos de Eredan onde eu fui.

Ciramor endireitou na cadeira, cercado por milhares de perguntas que fazia a Maen.

- Infelizmente Eredan está muito longe e a casa grande está vazia. Disse que a informação que eu tenho é bom presságio. Em primeiro lugar aqui é o jornal da Aelle, a esposa de Eredan, disse ele, apontando para um livro. É através dele que eu vim à sua antiga morada. Todas as indicações são de que ele tenha abandonado a cena logo após o fim da guerra contra o Nehant. Eu também estou querendo saber se você não sabe para onde ela teria ido, Ciramor?

Claro que ele sabia que ele era o novo Guardião das terras de Guem, e Zelador de alguns dos conhecimentos de Eredan. Mas ele não podia revelar alguns segredos demasiadamente preciosos para ser confiado a ninguém. Antes do rosto impassível de Ciramor Maen cortou.

- Embora eu saiba onde estão os restos de Eredan vou dar-lhe esta posição ao Conselheiro Doyen para julgar a utilidade desta disseminação de informações valiosas. No entanto, devo avisá-lo de que o local é protegido por uma magia poderosa. agora é claro, aqui está o que eu descobri, ele disse, apontando para Lazar.

O resto era com a Liga Lítica e colocou aos pés de Maen um cofre com umas fechaduras muito bem trabalhadas e seladas do gabinete. Os Conselheiros levantaram as cabeças para ver o que era. Lazar depois de receber a aprovação de seu superior abriu as várias fechaduras uma por uma.

- Aqui está a chave para o mistério, disse Maen teatralmente, este é um livro único, escrito pela mesma mão de Eredan. Não há nenhum título, exceto uma representação gráfica do Equinócio. É uma coleção ... de Equinociologia se posso chamá-lo assim.

Ciramor se levantou e foi para o cofre sem pedir permissão e mergulhou a mão dentro para sair um grimório protegido por um pano grosso. O guarda desenrolou e examinou o trabalho em uma mistura de raiva e admiração.

- Este é realmente a escrita do Eredan diz Ciramor examinando as primeiras páginas. Isso não tem preço, eu espero que você esteja ciente Maen, acrescentou, colocando o livro no cofre.

- Claro, mas eu não pretendo retirar benefícios financeiros deste objeto Guardião, cheguei a falar ao Conselho de Guildas.

- E você pode ser agradecido, Verace cortou para aliviar o clima.

Ciramor saiu da sala, desapontado por ter ficado de fora de tudo isso por tanto tempo.

- Eu, infelizmente, outras importantes questões exigem atenção aos meus conselheiros, para que você possa assumir, diz Maen curvando-se. Vamos sair.

- Claro, obrigado por esta preciosa ajuda que os trazem aqui.

A Delegação da Liga Lítica juntamente com Izandra deixou os Conselheiros lidarem com essa nova descoberta.

Ciramor respirava por meio de perguntas sobre o seu papel exato, a situação começou a fugir dele e ele não podia deixar passar. Quando ele viu o Maen e outros Líticos ele foi ao encontro deles.

- Como você pode desviar-me desta história. Por que não me envolver? Ele perguntou com uma ponta de raiva.

-Por Favor, me perdoe Guardião, o nosso objetivo não foi colocá-lo fora ou torná-lo desconfortável perante o Conselho, disse Maen querendo apaziguar seu partido. Precisamos de você Ciramor, isso não é necessariamente relacionado com o Equinócio, embora na minha opinião um vai com o outro.

- O que você está falando?

- Em vez disso, eu estou disposto a conversar com Aelle e os descendentes de Eredan. Eu gostaria de encontrá-lo novamente. Acho até que você nos escondeu informações sobre Eredan, você é o seu herdeiro, o novo guardião, eu sei sua história, ou pelo menos tudo o que gentilmente nos disse. Não é?

Ciramor deu um pequeno sorriso.

- Então afastarei a atenção do Conselho permitindo que lide com o Equinócio, enquanto começamos a seguir a trilha de Aelle e de Eredan ... Ele é inteligente, muito inteligente, Mestre Maen.

- Não é que sim, mas como uma parte da guilda vai seguir a trilha de Aelle, o outro continua a luta contra os Equinocianos, os dois estão ligados.

- Deixe-me pensar sobre tudo isso.

- Não demora, teremos em breve um bom começo.

A reunião do Conselho foi suspensa, Verace retornou ao seu escritório acompanhado do Conselheiro Marlok cujo domínio de conhecimento de magia já não estava em dúvida. O Conselheiro Doyen esperava examinar o Grimório de Eredan com um especialista e, finalmente, obter respostas às perguntas sobre o Equinócio. O mínimo que podemos dizer é que eles não ficaram decepcionados com a viagem pelo máximo de informações obtidas, finalmente, para remover as últimas sombras. A maior revelação foi descrito no início por Eredan. Ele explicou que o título de Guardião tinha um significado mais amplo do que aquilo que as pessoas possam pensar, e então ele contou uma história, do Equinócio e das Terras de Guem. Ele contou que anteriormente os Equinocianos viveram aqui, com outras civilizações. Mas ele eram extremamente violentos, um povo conquistador que não compartilhava conteúdos com outras pessoas, mas os destruía. Diante dessa ameaça nas Terras de Guem, a civilização se levantou, nós conhecemos as pessoas que agem sob o nome de Come-Pedras. Depois de uma longa guerra, decidiram separar o mundo em dois em uma dimensão diferente onde foram os Equinocianos. Mas eles não podiam tirá-los permanentemente, então deixaram alguns pontos de acesso entre os dois mundos, as Portas do Infinito. Se alguma vez estas portas fossem todas abertas ou tudo fosse destruído, a poderosa magia dos Come-Pedras desapareceria e o Equinócio tomaria seu lugar em Guem com as seguintes consequências. Após o Equinócio desaparecer deste mundo, os restantes Come-Pedras morreram um após o outro, sua linhagem agora está quase extinta, não existe mais um punhado deles. No entanto, eles forneceram a algumas pessoas das Terras de Guem informações úteis sobre quando as portas estavam prestes a abrirem. Essas pessoas eram todos seres que possuíam uma ligação maior com Guem como eu que posso manipular a mais pura magia. Este tipo de sociedade secreta durou até o nosso tempo. Esta é a história do Equinócio, o resto apresenta-se com muitos detalhes deste mundo desconhecido e os rituais mágicos para selar as portas, mas não puderam ser realizados como parte de Guemelites de Guem.

-Guemelites de Guem, disse Marlok exasperado

-Será que nós não os conhecemos? Perguntou Verace lançando o resto do livro.

-Sim, Dragão e Nehant são Guemelites de Guem. O Come-Pedras morreu há dez anos, temos o coração de pedra dele, mas não será o suficiente.

-Dragão e Nehant, teoricamente, estão no Equinócio, sua presença ali pode estar causando essa reviravolta do Equinócio e estar trazendo-os para cá. E Ciramor, ele é um Guardião depois de tudo.

- Que eu saiba não há Guemelite de Guem, disse Marlok batendo na mesa com o punho. Como?

- Espere, espere ... Eredan indica que permaneceu um punhado de Come-Pedras ... Verace disse, levantando-se de repente. Fora um relatório dos Nômades que chegou recentemente e é citado que há alguns esquelestos perto da Porta do Infinito, seriam de Come-Pedras?

-Devemos ter a rede de corações, devemos prevenir os Nômades do Deserto.

Capítulo 13 - Dragão

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Esta é uma área que os Draconianos excelentemente se destacaram. Os Líticos e os outros praticante se baseiam nos elementos para criar suas magias. Mas os Draconianos utilizavam outra forma de magia que foi derivada da essência de um forte vínculo unido com a gigante gema no coração da cidade de Noz'Dingard, a Pedra-Coração do Dragão. As possibilidades oferecidas por essa magia eram em parte numerosas e o uso dela era diário em parte dos habitantes de Draconia. Já faz mais de dez anos que a Arquimaga Anryena substituiu Dragão que desapareceu, levando consigo Nehant. E desde então a filha do Dragão à beleza eterna trabalhou para encontrar uma solução, como retornar o pai ausente?

Herdeira do Coração de Pedra do Dragão, Anryena isolou-se na maioria de vezes dentro da gea azul, e desfrutou de alguns dos conhecimentos de seu pai e do espaço mágico que lá estava. Foi um Foi um real pequeno mundo em si mesmo,um lugar fora do tempo e só poderia ser encontrado, se o proprietário do Coração de Pedra do Dragão estivesse disposto. Este foi também o caso de Zahal que veio para treinar lá, disse ele, durante anos, mas, na realidade, apenas alguns momentos haviam ocorrido. O sono faltava à Anryena. Ela sabia que estava perto do gol, mas algo estava a bloqueando. Sentada de pernas cruzadas, flutuando no meio do vácuo, ela assistiu muitas imagens em movimento, observando a vida fora do cristal. Seu olhar permanecia em Marlok envolto em sua roupa bonita de conselheiro, o homem desaparecia, na medida em que seu filho mais novo era visto raramente e que tinha sido confiado à Oráculo, e em seguida, à Academia de Noz'Dingard. Marlok parecia em profunda discussão com o Conselheiro Doyen-Verace, Anryena sabia naquela época que o assunto era importante. Concentrou-se e apelou para a magia Dracônica e a relação entre ele e ela. Ela escorregou em seus pensamentos e viu com seus próprios olhos. Marlok e Verace liam o livro escrito por Eredan e estavam particularmente interessados na passagem histórica, sobre os Come-Pedras, os Guemelites de Guem e as Portas do Infinito. Foi então o gatilho, colocou as peças no lugar antes deles. O Equinócio, a separação, o papel dos Guemelites de Guem. É claro que ela sabia que o Dragão e o Nehant tinham ido para o Equinócio, também conhecido como As Portas do Infinito. Mas o que lhe interessava era como abrir uma dessas portas como fizerma os Corações de Seiva e os Líticos. Não, ela queria permanecer discreta em sua pesquisa, ela queria se infiltrar no Equinócio. Para isso, ela tinha que abrir uma porta, assim como seu pai tinha feito, invocando a Porta do infinito. Tudo o que ela tinha feito anteriormente resultou em fracasso, na melhor das hipóteses, ela conseguiu abrir uma passagem para outro lugar de Guem, mas nenhuma passagem entre as duas dimensões. E então tivemos que dar-lhe a solução em bandeja de prata. Todas as suas tentativas foram feitas usando a magia do Dragão, para ter sucesso, ela precisava de uma magia mais profunda, a magia de Guem. E o Coração de Pedra do Dragão continha muita, o suficiente para abrir um portal repetidamente.

- Vocês estão prontas? Perguntou Kounok admirando duas das três mulheres de sua vida.

- Estamos prontas, disse com fervor Loryana, a filha de Kounok, e Ardrakar. Para onde estamos indo? Na guerra?

- Minha mãe não me disse nada, exceto que vamos fazer uma viagem e precisávamos estar prontos para lutar, então eu acho que há um risco de confronto, disse Kounok verificando se a armadura fornecida pelo Arkalon para sua filha, antes que ele retornasse ao repouso eterno.

- Eu não sei se é prudente levá-la conosco, criticou Ardrakar olhando para sua filha. Embora o crescimento anormalmente rápido, ainda tem apenas 10 anos.

- Pare de falar como se eu não estivesse lá mãe, eu tinha Arkalon, e meu pai na formação de professores, que Cavaleiro Dragão pode gabar-se de ter recebido tal educação?

-Exatamente, não seja orgulhosa, disse Ardrakar irritando-se.

-Bem, bem, umpouco de calma. Prefiro saber se só nós estamos aqui, argumentou Kounok, cortando o embrião da disputa entre as duas. Anryena nos espera, não a deixaremos esperando.

Ardrakar e Loryana se entreolharam com desconfiança, mas não disseram mais nada. Loryana foi com eles, de modo que ela tinha ganho, para o desepero de sua mãe. O caminho para o Coração de Pedra não era um curso fatal, a pequena família que vive no palácio desde Kounok sempre assumiu a liderança de Draconia ao título de Profeta. Eles atravessaram os jardins de flores e terminaram sua corrida, onde novamente Zahal foi trazido diante do Dragão. Lá estava Anryena, visivelmente exausta, à espera de seus cavaleiros, mas também de seus filhos. Olhou amorosamente Loryana.

-Você muito desde a última vez que nos vimos querida, disse Anryena, elevando o queixo de Loryana. Você é única, nunca duvidei disso, vejo o sangue do Dragão em seus olhos, fez um pouco mais preto com o sangue de sua mãe. Acrescentou dando-lhe um beijo na testa.

- Então mãe, você vai explicar-nos o que aconteceu? Questionado Kounok ansioso para aprender mais.

Anryena que admirava sua neta desviou o olhar para o filho e sorriu, com o rosto cansado de envelhecer fisicamente.

- Eu consegui ,meus filhos, eu sou capaz de abrir um portal que vai levar vocês para o Dragão, disse ela.

- Incrível, exclamou Ardrakar. Então, nós vamos buscá-lo?

- Sim, minha filha, eu insisti que é por razões... familiares. Kounok e Loryana portam o sangue do Dragão, assim como eu, é um forte vínculo que será útil onde quer que vamos. E eu não queria vê-los sair sem você Ardrakar.

- Obrigado por sua confiança, eu sei que a nossa relação não é óbvia.

- Você provou que poderia pagar os seus erros, não tenho nenhuma razão para culpá-la.

- Bem, aqui vamos nós? Loryana disse animada, eu quero encontrar meu dragão.

- Pequena impaciente, brincou Anryena. Sim, abrirei o portão. Eu poderia manter e defender contra qualquer inimigo, porque eu posso controlar as idas e vindas. Sigam-me por favor.

O pequeno grupo, com a ajuda da magia de Anryena, entrou no Coração de Pedra do Dragão. O interior brilhava de modo azulado, agradável, suave, quase reconfortante. Símbolos mágicos foram suspensos no vazio onde os Draconianos flutuavam também. A experiência foi o única a Kounok, a sua esposa e sua filha, a surpresa foi tão grande quanto este espaço vazio.

- Você está no Coração de Pedra do Dragão, um lugar totalmente mágico. Os glifos que você vê em todos os lugares são magias de Guem que eu preparei, Anryena explicou atraindo os símbolos para ele.

Uma vez que eles se reagruparam, Anryena abriu os braços de repente e símbolos explodiu, soltando suas magias que entrelaçou uns com os outros para criar o famoso portal. Embora Kounok, Ardrakar e Loryana não eram magos, eles sentiram o poder que emanava. Havia, na frente deles uma verdadeira lacuna entre este mundo e o Equinócio. E a fronteira era apenas uma porta pronta para ser atravessada.

- Dragão não deve estar muito longe do outro lado. Se você se perder, siga o Dizery disse Anryena mostrando a pequena criatura alada firmemente presa ao ombro da armadura de Loryana. Ele vai encontrar a rota de Noz'Dingard. Boa sorte.

Kounok colocou a mão no rosto de Anryéna e disse:

- Vamos voltar, mas e se Nehant atravessar a rota?

- Não se confronte diretamente, procure Dragão, ele vai lhe dizer o que fazer.

-Entendi. Adeus mãe.

Os três cavaleiros dragão passaram o portão e, instantaneamente, encontraram-se no meio de uma terra hostil, deserta, onde poucas luzes passavam pelas nuvens escuras que brilhavam.

-Encontraremos ele. Disse Kounok.

Capítulo 14 - Discórdia

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-Ainda falta muito? Eu não posso mais andar, queixou-se Grumpy.

-Mas é bem ao lado! Feroz respondeu um pouco chateada. Acabamos de sair da mansão. Apresse-se, fizemos uma longa jornada para voltar para casa.

- Vamos, vamos, você sabe que reclamar não adianta nada, brincou Nard.

A trupe passou por um caminho íngreme com vista para a vasta planície onde Zircus foi construída com o suor de sua testa, um parque de diversões, onde eles poderiam viver e se apresentaram no palco. Feroz e seus amigos estavam ansiosos para retornar a sua casa depois de um confronto contra os Equinocianos e capturar um deles. Ironia do destino ou o destino que é duro, nada iria acontecer com a jovem líder dos Guerreiros Zil. Começaram a formar uma fila indiana com cautela, firme em mente. Depois de um momento, ela ficou surpresa ao ver Escuridão, que foi enviada para explorar a aliança e impedir a sua chegada de volta. A jovem mulher com pele escura não estava usando um capuz de couro e pela expressão em seu rosto algo grave tinha acontecido.

-Fui à Zircus ... e...

-E o quê? Perguntou Feroz, franzindo a testa.

-Ainda há muito mais.

-Como assim não resta mais nada?

-Parte da Zircus está queimada, há corpos por toda parte.

-Nossos?

-Não, cadáveres antigos. Nenhum traço de outro Zil.

-Mas o que aconteceu?

-Eu gostaria de saber apenas imaginar, disse Escuridão ironicamente.

-Vamos lá, eu quero vê-los com meus próprios olhos.

-As palavras trocadas entre as duas mulheres rodaram a equipe bem e todos tinham um ressentimento pesado no coração e a apreensão de descobrir o horror.


E foi horrível! Cena de desolação, a Zircus estava em ruínas, entre placas queimadas ou quebradas, onde cadáveres apodreciam ao Sol. Foi uma verdadeira infecção, uma festa de escolha para milhares de vermes e moscas vorazes. Esse triste espetáculo causou um rebuliço entre os membros da Trupe. No entanto, para os lutadores mais endurecidos.

-Os Xziaritas... os Tantadianos... os Draconianos, sempre algum desses existe, disse Espada Sanguinária.

-Mas nenhum dos nossos. Parece que houve um motim, olha lá, sangue, lesão aqui com facas, disse Escuridão examinando alguns cadáveres. Houve um confronto.

-Aqui! Venham! Chamou Nard.

Os outros correram até ela. Havia pelo chão resíduos de magia como cinzas formando um grande símbolo.

-Neânticos? Gemeu Grumpy.

-Ou melhor necromantes do infortúnio que Zil perseguiu por vários anos, disse Feroz. Os Neantistas também usam escravos para ataques, mas depois viu a cabeça do morto, Eu duvido que seja escravos, mas zumbis, embora a diferença não é tão clara. Bem, isso é bom, não assim, a coisa está feia, mas onde estão os outros Guerreiros Zil?

-Não tem mais a tenda, disse Brutus levantando a grande porta de madeira do galpão onde a grande tenda de viagens da Guilda foi mantida.

-Então estão nas estradas, disse Escuridão olhando para fora. Vamos ver se não há uma trilha a seguir.

-Boa idéia, deixem este mortuário, diz Feroz enojada.

A Trupe portanto foi, saindo de Zircus. Havia vários caminhos, na estrada entre o Império de Xzia e Tantad que bifurcou ao lado de Zircus. Mas uma pista atraiu a atenção da Trupe, pois ela compartilhava a distição de ter uma sucessão de cadáveres. A Trupe seguiu a pista e chegou em uma pilha de corpos em decomposição em que o Aberração e o Abominação jogavam outros corpos. Feroz ficou aliviada ao ver lá e as duas criaturas saudaram a sua chegada.

- Estamos instalados no Vale da íris, disse a Abominação. Eles irão explicar-lhe.

Realmente a capital aumentou profundamente no Vale do Iris, ainda que nesta época do ano ele merecia o seu nome. Milhares de pessoas de Iris seguiram o traçado de água sinuoso que descansava entre duas pequenas montanhas verdes. A capital, entretanto, era claramente visível com suas cores roxo e preto. A Trupe juntamente com o Abominação e o Aberração percorreram o caminho até a tenda sem as duas criaturas satisfazer as dúvidas que surgiram de seus colegas.

Agora, a guilda dos Guerreiros Zil estava quase completa. Feroz rapidamente encontrou Telendar que explicou toda a história.

-Foi logo depois da sua partida, uma horda de zumbis varreu a Zircus enquanto tínhamos um grande número de visitantes. Estes giraram rapidamente ao lado do massacre e não a nosso favor. Os zumbis invadiram a nós e aos nossos visitantes, uma carnificina ...

Telendar tinha fechado rosto, mas Feroz viu que algo estava errado. O ex-chefe da corporação, no entanto, decidiu revelar o que havia aprendido sobre Zil.

- Encontramos o Neantista que eu esfaqueei uma vez e nós continuamos. Foi ele quem orquestrou tudo. Nós o encontramos no meio de Zircus e Zil ficou como louco. Mas era um plano melhor para revelar um segredo sobre Zil.

-Qual?

- Quando passávamos tempo pesquisando sobre os Neantistas que foram emboscados em uma pequena aldeia. Havia Zil matado uma garota que estava lá no lugar errado, na hora errada. A priori esta atuaria com Zil traumatizado-o, quando viu a menina revivido pelo Neantista ele estava paralisado. Eu tive que intervir para parar com isso. Mas o Neantista ainda está desaparecido. Mas o ataque foi bem sucedido, e Zircus foi destruída.

Feroz não era conhecida por sua calma e após Telendar contar-lhe a história ficou chateada, o que fez ela ir causar um terremoto na guilda. Mal ela encontrou Zil e descarregou sua raiva nele.

- Zil! Como você pôde deixar isso acontecer? Ela gritou com lágrimas.

Zil não era o tipo de manter a compostura longa e diplomacia, tinha muitas limitações quando se sentiu atacado, que era o caso.

- Como eu poderia deixá-lo? Ele disse tentando lembrar.

- Você deixou Zircus ser invadida. Deixamos-a a algum tempo e no nosso retorno o que encontramos? Cadáveres e os frutos do nosso trabalho DESTRUÍDOS! Você foi incapaz de se defender!

- Você não estava ali, você não sabe como isso aconteceu, nós não poderíamos lidar! Então, fiquer parada e acalme-se!

- Nós somos responsáveis ​​pela morte dessas pessoas que vieram com confiança para ter um bom tempo com a gente. Você pelo menos tentou acobertá-los?

A resposta foi não, mas Zil pensou que não tem que justificar a ninguém.

- E essa menina, diga-me o que está errado e você não a matou? Artrezil não era um assassino de crianças, mas vejo que você não tem os mesmos sentimentos que ele, cópia imperfeita.

Essa foi a gota d'água que fez transbordar o copo em ambos os lados.

- Cale a boca, eu não te devo nada! Eu não sou uma cópia imperfeita!

Zil não se conteve e deu um tapa na Feroz que não viu chegando. Esta jogou um calafrio nos Guerreiros Zil que participaram da discussão. Feroz colocou a mão em seu rosto olhando fixamente em Zil.

-Você se perdeu ao longo do caminho, ela disse em voz baixa, enquanto das suas bochechas lágrimas caíam. A primeira coisa que eu aprendi foi com Abyssien, o líder da guilda, aprendi que deve se pensar nos desejos dos outros antes dos seus. Ele mesmo havia aprendido com você...

Feroz enxugou as lágrimas e olhou para seus companheiros da Trupe tão tristes depois colocar de volta seu olhar sobre Zil.

- Você é responsável pela morte dessas pessoas, matou uma menina ... Você era mais agradável como Salem, que era um companheiro estranho, mas o pensamento eram nos outros. Você quebrou a minha confiança e eu não posso ficar com você. Eu sou um Guerreiro Zil no coração e não deixaria de ser.

Ela deixou lá Zil , Telendar e os outros Guerreiros e começou seu caminho. Nard e Grumpy foram os primeiros a segui-la, então era o resto da Trupe que seguiram o exemplo. Outros Zil se entreolharam, imaginando o que farão. Zil não se movia, perdido em seus pensamentos. Depois Telendar falou.

- Deixe-os ir, eles precisam pensar. Aconteceu o que aconteceu e não podemos voltar atrás. Mantenham o foco e não se preocupem, a Trupe retornará, eles devem passar sobre os seus orgulhos.

Capítulo 15 - Descendente

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Foi na outra extremidade das Terras de Guem que o frio preveleceu. Desde a derrota de Sol'ra, a Geleira Ametista sofreu mais sobre a influência da Pedra Caída Do Céu. O destino dos elfos do gelo não era mais para ser temido, pois com a reforma de gelo, diferentes tribos retomaram seus antigos territórios. Com certa lentidão, mas seguramente voltaram para a vida normal. Lá fora a neve caía lentamente, uma neve fina visívelmente refrigerava os ossos desses comerciantes pobres que chagaram a negociar com a Mestre Lítica Laelyse. Esta elfa do gelo, assim como todos de sua raça, não temia o frio e de repente parecia se divertir com esses homens e mulheres que negociavam com ela no Sul. A Mestre Lítica agora governava a rota comercial do norte entre os elfos do gelo e outros povos das Terras de Guem, isso que lhe deu grande poder. Um comerciane então deu várias cartas, de todos os lugares. Entre essas cartas, uma delas chamou a atenção de Laelyse, foi a que veio do Castelo de Kaes e usava um selo muito especial da Liga Lítica.

"Querida Mestre Lítica Laelyse,

Como você tinha me perguntado, eu realizei uma investigação sobre as ações do Mestre Maen em que o Conselho confiou as rédeas da aliança. Várias testemunhas e palavras do Mestre Maen não me deram provas para saber se ele iria usar recursos da Guilda para ganho pessoal. No entanto, tudo me leva a crer que ele está escondendo alguma coisa. Eu não conheço os seus objetivos e se oficialmente envolve a Guilda no conflito contra os Equinocianos para aumentar a influência da Liga Lítica no Conselho das Guildas, suas ações, muitas vezes pessoais, não jogam a seu favor. Depois de verificar a Administração, certos relatórios nunca foram escritos ou está de maneira fragmentada. Meus companheiros sentem o mesmo que eu e por isso eu servi como intermediária entre eles e você. Concluindo, o Conselho solicita que você apoie o Mestre Maen em sua missão e descubra o que ele está fazendo.

Por favor, destrua esta carta depois de lê-la.

Atenciosamente,

Izandra."

Laelyse a amassou e , em seguida, o queimou com magia. Esta viagem não recorreu muito a ela, pois ela tinha coisas a fazer com os outros elfos do gelo. Mas ela escolheu uma vida de aventura e esta foi uma oportunidade de ver o país. Além disso, ela não podia recusar uma atribuição dada pelo Conselho da Liga Lítica. Ela passou o resto do dia organizando seu comércio, seu assistente. um membro da guilda vai permanecer no local para realizar diversas operações menores. Uma vez feito isso era só equipar-se em preparação para sua viagem e ativou um de seus muitos marcos de viagem para encontra-se num piscar de olhos no outro lado do mundo.

Castelo de Kaes a mil léguas da Geleira Ametista, Mestre Maen, Temüjin, Catalyna e Ciramor trocavam idéias sobre Eredan, sua família e o que eles deviam fazer para obter respostas.

-Vamos Ciramor, você concordou em se juntar a nós nesta aventura, é hora de nos dizer mais sobre Eredan. Disse Mestre Maen com uma voz melosa.

-O que você quer saber? Disse o Guardião.

-Comece com Eredan, parece um bom começo. Como vocês de conheceram?

Ciramor franziu a testa, a questão lhe pareceu desprovida de seu significado.

-Você já sabe, pare de me testar. Eu nunca conheci Eredan, eu sei que devo ao Guardião anterior.

-Sim, eu sei, eu sei o que você disse ao grupo que foi deixado nos confins da pesquisa dos Come-Pedras e que você conheceu. Você mentiu para eles sobre os Come-Pedras, você sabia que ele não era uma criação de Eredan, não é?

- Que diferença faz?

-Muitas coisas mudam, vamos juntos, e que você é um Guardião, eu acho que talvez essa não seja a verdade, porque você mentiu repetidamente, eu quero ver se nós não corremos um risco em nosso grupo. Ciramor longe sentado em uma cadeira levantou-se lentamente com o rosto severo.

-Você duvida de minhas palavras e de meu status? Preciso lembrá-o de que eu é que protegi as Terras de Guem contendo Nehant para enfrentarem Sol'ra? Que fui eu quem ajudou a encontrar o Come-Pedras? E também que lutei contra os Equinocianos? E eu tenho a sabedoria de Eredan! Disse ele em um tom desafiador mostrando o famoso cajado mágico, antes possuído por Eredan.

Mestre Maen sorriu.

-Não fique com raiva, eu queria ver a sua reação a tratá-lo de mentiroso.

Nesse momento, alguém bateu à porta rigorosamente. Sem esperar uma resposta Laelyse entrou. O mínimo que podemos dizer é que a entrada foi fria, tão literal e simbolicamente falando. Mestre Maen não esperava tal visita.

-Mestre Lítica, nós saudamos você, diz Maen curvando-se junto de Temüjin e Catalyna.

A elfa do gelo curvou-se em vez de seguir o protocolo em vigor na Guilda.

-Queridos amigos, faz um bom tempo, estou feliz em vê-los. Você é Ciramor, o Guardião? Ela perguntou, sem olhar para a única pessoa que não era da Liga Lítica.

Sim mesmo... Mestre Lítica? Qual é sua posição dentro de sua guilda, devo ter péssimo conhecimento de sua organização.

-Deixe-me dizer-lhe, falou Maen. Os Líticos têm funções diferentes dentro da guilda e existem vários níveis. Na cabeça da guilda está o Conselho de Administração, cmposto por dez membros que possuem o título de Mestre Lítico. Com a maioria de todos personagens ricos. Abaixo está um representante da guilda que serve de acordo com os objetivos do Conselho. Eu atualmente ocupo este cargo. Em seguida, o resto da Guilda forma o que chamamos de base. Seu papel é muito importante, pois é a base que transmite informações a mim e agem em nome do Conselho de Administração.

-Entendo, então você faz parte da Gestão... Laelyse. Visita de cortesia? Perguntou Ciramor.

-Não, não. Você vê que estou fazendo parte do Conselho também, e como qualquer Lítico, amo alguma aventura. Quando ouvi sobre suas aventuras, Mestre Maen, eu queria no fundo do meu coração compartilhar sua rota. Então, aqui estou eu para participar de seu grupo.

A notícia não ajuou Maen, muito longe, no Conselho suspeitava de quererem controlar suas ações. Mas o homem era inteligente, ele não mostrou nenhum aborrecimento.

-Com todo o prazer. Nós conversávamos sobre Eredan olhando qualquer informaçãr que pode ser útil na procura de Aelle. Você sabe quem é Aelle? Disse Maen chamando a atenção de Laelyse.

-Esta é uma das informações que você especificou em seus escassos relatórios.

Então Ciramor, tem algo a dizer sobre isso? Questionou Maen.

-Eu sei como localizá-la, mas para isso teremos que ir à casa de Eredan. Eu sabia da existência desse lugar antes de ir lá Mestre. Como guardião eu seria capaz de falar com o assistente de Eredan que sabe mais do que pode imaginar. A magia que foi utilizada é a mesma que previamente permitiu a criação de Zil em frente a Artrezil. Os dois magos que desenvolveram está técnica em conjunto, o assistente do Guardião é uma espécie de... protótipo.

-Vamos começar com isso então. Não foi possível para me colocar um marco de viagem Lítico diretamente na frente da casa de Eredan, por isso eu coloque a uma distância segura da prisão de Nehant mas perto o suficiente para reduzir significamente a nossa viagem.

O grupo tinha ido em um momento, centenas de quilômetros levaram apenas alguns segundos, graças à orientação de Maen, para chegar à antiga casa de Eredan. Ciramor admirava o edifício que tinha sido descrito diversas vezes. Ele sabia tudo sobre ele, pois morava lá antes, conhecia o número de peças, a existência do assistente e alguns outros segredos, mas ele nunca tinha posto os pés lá porque até aquele momento não tinha nenhuma idéia sobre o paradeiro dos restos mortais de Eredan. Ele examinou cuidadosamente a parte frontal e logo percebeu que ele se sentia em casa.

-Siga-me, eu vou levá-lo para o assistente, Maen disse apontando para todos.

-Não precisa, eu acho que eu poderia ir de olhos fechados nessa casa. Mas, por favor, vá em frente. Oh, não toque em nada, nem tome qualquer coisa que esteja aqui, ordenou Ciramor.

Um atrás do outro, Ciramor e a Liga Lítica progrediram ao longo dos corredores até o escritório de Eredan. Imediatamente, o assistente mágico se materializou e cumprimentou o grupo.

-Bem vindos, Liga Lítica e Guardião.

Todos os olhas se voltaram para Ciramor.

-Olá assistente, eu não tenho de em apresentar, você sabe quem eu sou.

-Com certeza, eu sou servo do Guardião.

-Você sabe onde Aelle está?

-Sim guardião, eu estou autorizado a falar com seus companheiros?

-Sim, pode.

-Aelle acompanhou Eredan aos Confins algum tempo após o fim da Guerra contra Nehant.

-Onde nos confins?

-No reduto de Âmbar Azul.

-Âmbar Azul... Eu vejo onde é, já estive lá. Diga-me assistente, Aelle voltou aqui desde sua partida aos Confins?

-Sim Guardião, ela voltou aqui várias vezes. Então um dia suas visitas cessaram.

-Aelle teve uma prole de Eredan?

-Sim, um menino.

-Aqui na Terra de Guem?

-Não, nos confins.

-Qual o nome dele?

-Guardião desculpe, mas eu não estou autorizado a revelar essa informação, mesmo para você.

-Aelle bloqueou esta informação?

-Sim Guardião.

Ciramor interrompeu e reiniciou.

-Âmbar Azul, este é o lugar onde está o túmolo de Eredan. Sua família ainda acha que sim. Você tem perguntas Mestre Lítica? Mestre Maen?

-Não, disse Laelyse, nos coloquemos na estrada.

-Você não quer saber como chegar ao Âmbar Azul? Perguntou Ciramor.

Maen e Laelyse trocaram uma vista inquieta, então Laelyse concluiu a discussão.

-Nós sabemos perfeitamente como chegar lá, nossos marcos de viagens não estão limitados às Terras de Guem...

Capítulo 16 - Proteção da Árvore-Mundo

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Em Algum lugar no Equinócio. O grupo de resistência Equinociano começaram a seguir um novo objetivo. Desde a descoberta e a aliança com as Elfines das Terras de Guem, a existência da resistência tinha sido revelada a todos. Muitos oprimidos se juntou às suas forças enquanto a Imperatriz tentou em vão lutar contra o vento da rebelião considerando blasfêmia.

Aleshane, Ydiane e Melissandre provaram ser escoteiras formidáveis e guerreiras experientes. Com elas, essas tropas Equinocianas foram constantemente colocadas em xeque. Aleshane escondida atrás de uma pedra observava três pessoas com armadura. Ela apontou para a irmã e ambos vieram com veludo. Desembainharam suas armas, elas iriam invadir, mas Melissandre parou quando sua irmã mais nova, reconhecendo as características das armaduras de Cavaleiros Dragão.

- Como eles chegaram aqui? Sussurrou Aleshane não revelando sua presença para os Draconianos.

- Boa pergunta, é melhor perguntar-lhes diretamente, disse Melissandre ao arrumar sua adaga âmbar. Draconianos! Ela gritou na direção dos Cavaleiros Dragão.

Eles se viraram e perceberam as duas elfines se aproximando. Kounok permaneceu em defesa com a Quimera na mão. A mais velha das elfines não era desconhecida para ele, mas seus caminhos não se cruzaram por um longo tempo. Os três draconianos tentaram não ser pegos em armadilha e esperaram calmamente. Vendo armas semelhantes às das Terras de Guem, Melissandre levantou as mãos em sinal de paz.

-Profeta? Ela perguntou. Você se lembra de mim? Melissandre dos Coração de Seiva.

-Sim, Melissandre, é claro, desculpe a minha surpresa, eu não sabia que você estava neste mundo, diz Kounok guardando a Quimera. Mas o que estás fazendo aqui?

-O Conselho das Guildas que nos enviou, não foi avisado?

-Acho que não, o Conselho tem muitas questões urgentes para resolver.

-Já se passaram algumas semanas desde que viajamos ao Equinócio depois de forçar a passagem através da porta do infinito que está em nossa floresta. E você?

-Bem, estamos aqui recentemente, nós procuramos o Dragão.

- Você não deve se aventurar sozinho aqui, embora eu conheça seu valor no campo de batalha, o que temos visto e enfrentado aqui é incrivelmente poderoso. Nosso grupo chegou a um tipo de resistência que quer fazer o regime atual cair no Equinócio. Podemos levá-los para eles, talvez eles forneçam respostas sobre sua procura.

-Obrigado, acho que aceitaremos. Sinto a presença do Dragão, sei que ele está por perto.

-Vou contar-lhe tudo o que sei sobre aqui. Siga-me.

Entres as pedras marrons e afiadas o vento era engolido pelas velas dar tendas Equinocianas, formando ondas neste mar caótico. Agora, os Draconianos sabiam o curso de suas contraparte do Coração de Seiva e de todas as ações que foram tomadas até agora. Embora aprenderam mais sobre o Equinócio e seus habitantes, bem como o desejo de invasão da Imperatriz, foi relatada qualquer informação sobre o Dragão. No entanto Kounok tinha certeza que seu avô não estava muito longe daqui.

-Nas imediações existe apenas um complexo de pesquisa, que é nosso alvo. Ele é similar ao que encontramos Melissandre, explicou Krin mostrando um mapa.

-Dragão poderia estar lá? Parece-me quase inconcebível, mas os seis adversários não estão presos a este complexo? Perguntou Kounok irritado com a situação.

-Ydiane sairá para explorar o complexo, que deve voltar e nos dizer o que ele é exatamente.

-O que você sabe sobre o seu oponente? Eles estão prontos para invadir as Terras de Guem? Perguntou Ardrakar ao general Krin.

-Nós contrariamos seus planos. As portas do Infinito permanecem fechadas, estão esperando a guerrilha dar frutos. Mas eu sei que a Imperatriz, que tem servido a anos, não vai parar até que tenha conquistado as Terras de Guem. O que me atormenta é a inatividade dos Metamagos, ela não se parece com eles.

Neste ponto, Ydiane deslizou entre os presentes, sem fôlego e despenteada. Todos fixaram seus olhares nela.

-Hhhh... O complexo é... hhhh... quase vazio, ela disse, tentando recuperar o fôlego.

-Quase?

-Sim... hhh... Vi duas pessoas estranhamente vestidas. Elas portam uma espécie de vestuário na capa e um vestido.

-Preto com marcas vermelhas sobre ele? Perguntou Krin tentando reconhecer.

-Sim, como duas grandes vírgulas cruzando.

-Temos que neutralizá-los, foram os mutacionistas Metamagos, eles são responsáveis por muitos horrores. Números Equinocianos morreram em suas experiências.

-E o Dragão? Kounok cortou, você o viu?

-Não, mas eu tenho todos os pesquisados, houve várias enormes células de metal fechadas com grandes parafusos.

-Nós realmente não temos escolha, temos que ir. Tocaremos a reunião de guerreiros para que deixemos o complexo o mais breve possível, Krin ordenou a seus subordinados. Vêm conosco, Elfines e Cavaleiros Dragão?

-Nós sim, disse Melissandre.

-Da mesma forma você vai para onde vamos, não há razão para não juntar forças...

O Complexo parecia que a qualquer momento já haviam invadido a resistência na qual as Elfines tinham procurado refúgio. Chegar longe não pediu qualquer esforço para a centena de Equinocianos e meia dúzia de habitantes das Terras de Guem. No entanto, nenhum deles entrou neste complexo porque quando o pequeno exército chegou, ficou cara a cara com muitas pessoas. O primeiro era fácil de identificar, Ydiane havia descrito corretamente, era um Metamago. Como contra a próxima coisa que se parecia com nada conhecido no Equinócio. Este humanoide era de quase três metros, uma pele de ébano preto, dois grandes chifres de continuidade distorcida, a cabeça era dividida em amarelo e era de olhos pretos. Kounok tinha algo dentro do coração, um sentimento de repulsa, mas também raiva. Krin deteu ele antes de partir à luta, ele conhecia os Metamagos e seus poderes. Além disso, aquele, o conhecia bem, depois esfregou durante algum tempo.

-Ex-general Krinistas, é interessante terem respondido ao meu convite.

-Convite...

Krinistas virou-se para Ydiane. A elfine então pulou para trás, puxou seu arco e mirou no geral e nos Cavaleiros Dragão. Melissandre franziu a testa e tentou conversar com a amiga, mas Kounok agarrou seu braço.

-Espere...

-Sim, convite, continuou o Metamago, você fez seu pedido. Então não vou fazer esperar mais. Veja isso, disse ele, apontando para a criatura ao lado dele, esta é a nossa nova experiência. Deixo-vos a apreciá-lo pelo seu valor justo, acho que não você vai se decepcionar. A Imperatriz está satisfeita, superando ao mesmo tempo a resistência e estes cães de Guemiens. Este é um bom dia!

A criatura rosnou, murmurando algumas palavras e se lançou diretamente no meio de todos com um salto quântico de mais de vinte metros. Ydiane disparou sua flecha que se plantou no peito de Krin, que imediatamente entrou em colapso. Foi a corrida. Atacado por uma arqueira formidável de uma lado e um monstro no centro, o exército dividiu-se rapidamente em dois. Melissandre e Aleshane gritaram para não matar Ydiane, ela não podia ser a mesma. Vendo os Equinocianos não ouvi-las se comprometeu a parar Ydiane antes de um desses guerreiros passar pelo fio de sua flecha. A elfine era uma formalidade contra a criatura que resmungava e aranhava e esmagava os Equinocianos. Sua força era inteiramente à sua imagem - Monstruosa - e seus adversários competiam de qualquer forma com a criatura. O corpo voou e rapidamente ocorreram as primeiras mortes. Os Cavaleiros Dragão, muito longe de agirem imediatamente, olharam melhor o monstros. Kounok sentiu que havia um vínculo com o Dragão e Nehant, os chifres lembrava dela, os olhos de sua filha Loryana. Ele sentiu que o dragão mágico estava em trabalho, mas não só isso Nehant também. Os Equinocianos encontraram-se travados, roubando de sua vontade antes de as garras vir cortar a carne. Sim, parecia Dragão, mas não podia ser ele, como isso seria possível?

-Esse não é o Dragão, Kounok. As palavras vieram de Quimera que abalou Profeta.

A ligação entre esta arma e Dragão era forte, uma tendo sido forjada pelo outro. A segurança era, no entanto, poderosa, pois Dragão não queria que um dia ele voltasse contra ele. Quimera também sentiu que podia lutar contra essa criatura, porque não era do Dragão. Kounok ordenou sua esposa e sua filha se prepararem para isso.

Por seu lado Melissandre e Aleshane conseguiram repelir os Equinocianos que de raiva queriam vingança pela perda de seu líder. Agora eles enfrentavam Ydiane que não tinha flechas. Mas o jogo não foi desfeito porque ela lidou com adaga âmbar com muita destreza assim como no arco. Aleshane girou suas bolas e mandou-as para os pés de Ydiane, Melissandre então pulou em cima dela para puxar a arma e pará-la. Rapidamente ajudada pelos pobres Equinocianos, Ydiane encontrou-se totalmente incapaz de fazer qualquer coisa. Entendendo que o monstro era muito formidável o tumulto de guerreiros da Resistência distanciou-se dele. Ficaram apenas os Cavaleiros Dragão, que se uniram com armaduras brilhantes e espadas prontas para essa nova batalha. Eles sentiam tanta magia neântica no combate, mas também do Dragão, todas juntas em um corpo Equinociano super-inflado. Mas a criatura não era de ficar impressionada e bateu. As duas meninas eram tão ágeis que evitaram os golpes, tal não foi o caso de Kounok que ficou surpreso com a velocidade de seu oponente. As garras rasgaram a armadura do Profeta e cortaram a pele de seu abdômen. Ardrakar gritou e se colocou entre a criatura e seu marido enquanto Loryana distraia o monstro.

Tudo aconteceu rapidamente depois. Muitos Equinocianos fugiram da batalha vendo que era impossível matar a criatura, não deixando seus aliados de um mundo distante.

Melissandre estava bem consciente de que a situação não estava em seu favor e que deveria agir. Ela não hesitou por um segundo. Ela arrancou a corda fina feita a partir da extremidade da raiz de onde pendia uma joia esculpida em âmbar representando a cabeça de um lobo. Como ela apertou com força contra sua pele um brilho verde apareceu ao seu redor, começando pouco perceptível e mais presente. Seu rosto e aparência mudou, tornou-se mais próxima do lobo, em seguida, correu em direção à criatura antes de saltar sobre ele. O monstro tentou separar , mas a elfine manteve-se firme e bateu a joia no crânio da coisa.

-Eu sou Melissandre da Guilda Coração de Seiva, e este é o poder da Árvore-Mundo!

O monstro gritou de dor, a joia na cabeça de lobo quebrou, soltando toda a magia que Keizan tinha colocado lá. Raízes empurraram a uma velocidade impressionante arremessando-o para o chão antes se se transformar em uma árvore. A criatura tentou puxá-las para fora, mas logo foi incapaz de se mover, totalmente imobilizado pela madeira. Apenas um pedaço de seu rosto era visível. O show foi tão estranho quanto este mundo, esta árvore gemeu de raiva!

Melissandre neutralizou a ameaça, e ainda sob a aparência de loba correu para Kounok se contorcendo de dor. Loryana chorando ao lado dele repetindo "Espera papai, espera". O sangue fluía livremente no chão poeirento. A Elfine ajoelhou-se ao lado do ferido e colocou as mãos sobre a ferida.

- Você é o nosso aliado Kounok, o profeta, eu o colocarei sob a proteção da Árvore do Mundo. Fechando suas feridas e sua dor desapareceu.

Melissandre focou-se novamente nos ferimentos e eles se fecharam novamente devagar. Muitas pequenas raízes eram pontos de recursos e Kounok não estava mais mal. Aliviada, Ardrakar deixou de ficar ao lado de seu marido para pegar a Espada Azul. A raiva subiu rapidamente, causada pelo golpe em Kounok e pela própria existência de uma atrocidade. A ação foi rápida e forte. A Espada Azul fez seu caminho para a cabeça da criatura. Um sangue viscoso negro fluiu ao mesmo tempo que a vida escapou. E enquanto a criatura morria Ardrakar ouviu um som, uma palavra: Obrigado. Seria sua imaginação?

Capítulo 17 - O Canto dos Mortos

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-Eu sinto que a morte espreita em torno de mim. Você diz aos meus queridos amigos que isso é normal, afinal de conta não somos nem vivos nem mortos. Esta presença difusa me incomoda a algum tempo. A primeira vez que eu senti não dei atenção particular. Foi só quando voltei com você, minha querida Ishaia. Sua alma torturada agarrada ao corpo em decomposição estava gritando tanto ódio e tal vingança que eu ouvi você, a muitos quilômetros de distância. Isto é, quando sua mão rasgou o seu caixão e perfurou o fundamento de que a sua presença manifesta. Eu estava muito focado no que eu estava fazendo, talvez por excesso de confiança, e não foi até muito mais tarde que eu pensei sobre este evento menor. Mas, então, não parou por aí. Esta presença reapareceu quando destruí a Zircus. Ela zombou de mim, escondendo os olhos, remanescendo no feltro de todo o tempo que levou o nosso ataque. Então, nada até os últimos dias a partir do momento que invadimos o Império Xzia e nossa colisão com aquele maldito lutador Kotoba. Uma vez que esta presença não me deixa, fico nervoso, eu sei que um inimigo espreita em torno de nós e é insuportável, meus pensamentos estão confusos e eu não consigo colocar meus planos em ordem...

-O que quer que façamos, senhor Zejabel? Perguntou Ishaia. Será que estávamos procurando a origem dessa presença?

-Ishaia, minha querida, você está certa, temos que fazer algo, eu já senti o impacto que a presença causa em meus poderes. As ligações com os morto-vivos ficam mais fracas...

-Claro, estou me desconcentrando, isso já prova, se isso continuar eu não poderia manter o meu domínio sobre eles e ficarão livres. Ok, vou colocar todas as nossas forças em pesquisa, iremos procurá-la.

Ishaia, Almaria e alguns zumbis foram então em busca dessa presença tão prejudicial para o seu líder. Enquanto isso, Zejabel circula entre as casas perdido no meio do Império de Xzia. Seus antigos residentes se tornaram zumbis que ficavam de pé em um canto, escorrendo de feridas e moscas organizando uma festa de carne morta com sangue. O necromante gritou em voz alta, protestando contra essa presença, que gritou logo em seguida para mostrar-se sem demora. E o seu desejo foi atendido. O casal zumbi caiu com um estrondo no assoalho como dois vulgares fantoches sem vidas. Zejabel viveu longe diante de seus olhos, ele havia tecido laços com esses dois. Suas almas deixaram seus corpos perfeitamente, Zejabel viu duas formas fantasmagóricas voarem e passarem pela porta.

-Como assim? Você já está indo embora? Zejabel se referia à abertura da porta.

Fora a atmosfera não tinha nada a ver com a paisagem agradável de Xzia. Grandes chamas não-emergidas do calor cercaram a casa e o pátio que estavam a frente. Mas o mais importante foi o palanquim enorme, usado por gigantes com cabeça de chacal. Acima, confortavelmente sentada em um trono tinha uma mulher vestida como uma deusa, com olhos brancos brilhantes olhou Zejabel. As almas dos dois zumbis flutuaram até ela, e em seguida, com um simples gesto ela as fez desaparecer.

-Você não é fácil para a Mestre da Morte lhe encontrar, disse ela em um tom acusador.

-O que significa isso? Quem é você e o que é isso?

-O nome dado a mim no Deserto Esmeralda é Ptol'a, deusa da morte e guardiã da vida após a morte.

-Oh! Acho que devo me curvar diante de você depois disso, divindade, disse Zejabel com um ar irônico se curvando.

-Não faça este escárnio, temos que conversar e sou a natureza que pode te levar daqui depressa, você é uma anomalia e em um piscar de olhos você pode resolver isso. Então peço-lhe para manter-se bem na minha presença.

Sentindo que ele tinha realmente na frente dele um ser divino, Zejabel mudou de idéia e mudou seu comportamento.

-Você está certa, minha querida, perdoe meu desabafo. E Então, você está vindo ... do ... céu? Para me punir?

Ptol'a bateu duas vezes em suas mãos e uma nuvem vermelha no palanquim desapareceu. restava a deusa cuja silhueta graciosa estava na fumaça. Ela se aproximou dele e congelou.

-Não, eu não teria chegado tão longe por tão pouca coisa. Eu preciso de um bom motivo para vir dos deuses, não posso ficar muito tempo em Guem. Serei breve. Você tem uma magia poderosa... mas isso me incomoda profundamente. Você traz para a vida as pessoas mortas cuja alma deve ser liberada para gastar em vida após a morte. Notei como há distúrbios quando você pratica a sua magia e as pessoas que recentemente faleceram despertaram. Perdi a noção do que você fez várias vezes, mas quando você fazia regressar os mortos à vida, ao menos uma aparência de vida, sou imediatamente notificada. Eu ouço a música dos mortos e seu lamento triste...

-Eu vejo o problema. Você conhece os meus zumbis que têm uma alma ou não, pouco importa. Se você quiser eu vou deixar aqueles que estão...

-Essa é uma boa decisão, entendemos, isso é perfeito. Você duvida que não pode me enganar e da próxima vez que você fizer isso vou te destruir.

-Sim, entendo, não precisa me ameaçar.

-No entanto... podemos entrar em um acordo, pode ser, se você quiser desculpar suas ações.

-Sério? Ah! Sim, certamente permanecerei em boas condições, e se posso fazer-me de útil para sua divindade eu não vejo porque negar.

-Uma vez houve uma grande guerra entre os deuses do deserto. As forças de Sol'ra contra a colisão de que eu fazia parte. Havia muitas batalhas, muitas mortes, incluindo nas fileiras dos Deuses. Meu marido, um mortal com poderes incríveis foi destruído pelo inimigo. Eu mantive a sua alma e escondi-a antes de perder a guerra e está presa há muito tempo. Essa alma foi trancada em um cristal que foi colocado em um subterrâneo de Mineptra. Um lugar totalmente inacessível para mim.

-Você quer que eu a recupere?

-E que você o coloque em um novo corpo.

Se é isso, considerando que esse é o fato.

-Isso não vai ser fácil, é Ahzred em pessoa que neste momento guarda o cristal, os deuses o protegem. E você pode imaginar que um corpo mortal será comum o suficiente para conter o poder da alma de emu marido? Não, precisa de um corpo mais poderoso... Você não conhece um por acaso?

-Não... assim... não...

-Eu sou uma deusa. Eu sei o que acontece neste mundo, o corpo de Nehant seria perfeito para meu marido, ela disse satisfeita com seu efeito.

Zejabel não gostou da virada que levou. Ele tinha muitos planos em relação ao corpo de Nehant, mas certamente não ofereceria ao marido de uma deusa. Mas, infelizmente não tinha escolha, tinha que aceitar em primeiro lugar.

Vou dar-lhe de volta o seu marido, mas o nosso acordo está feito, eu mantenho a minha parte e vocês prometem que manterão meus zumbis?

-Bem, será recompensado por suas ações.

As mãos de Ptol'a bateram novamente e tudo voltou ao normal.



Mesmo lugar, algum tempo depois. Ishaia e Almaria voltaram de mãos vazias da caça e Zejabel reuniu as tropas ao redor dele antes de executar um estranho ritual baseado em cristal. Era um ritual Dracônico emprestado que é utilizado para criar uma área inviolável onde as pessoas lá dentro poderiam discutir em paz, sem medo de ser espionado. Lá o necromante contou seu encontro com Ptol'a e a discussão seguiu.

-Senhor Zejabel, é um negócio arriscado, é que você simplesmente pode animar zumbis que ainda contêm a alma do falecido?

-Sim, eu poderia, mas é uma questão de princípio, ninguém me diz o que devo fazer, eu abateria Amidaraxar e me livraria da influência de Nehant, não é para cair sob o controle de alguém, ainda menos de um deus. Mas ela não vai me deixar entrar o menor passo em falso, se isso acontecer ela vai recuperar minha alma e levará a seu caminho.

- Então você tem que fazer de acordo com sua vontade, meu amado, diz Almaria passando a mão agarrada à pele seca do rosto de Zejabel.

-Sim, e isso vai acontecer da forma que eu escolher ou quase, disse o necromante com um sorriso de lobo...

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